Em agosto de 2021, o número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos atingiu a marca de 28,3 milhões – o melhor resultado desde o início da série histórica em 2000. O número foi alcançado após o acréscimo de mais de 2,5 milhões de vínculos em 12 meses, representando alta de 9,8% no período. Os dados são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 62, do IESS.
No intervalo analisado, os principais avanços por tipo de contratação foram dos planos individuais e familiares (17,5%) e dos planos coletivos empresariais (9,5%). O resultado de agosto deste ano mostra também que do total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, 82,5% possuíam um plano coletivo. A proporção é similar ao cenário dos planos médico-hospitalares, conforme o IESS mostrou em outra oportunidade.
Houve crescimento de vínculos em todas as faixas etárias, com destaque para beneficiários com 59 anos ou mais (11,9%). Na análise por regiões do país, Sul (17,9%) e Norte (13,1%) tiveram os melhores desempenhos puxados pelas altas em Tocantins (39,4%) e Santa Catarina (32,7%). Já em números absolutos, o maior aumento foi em São Paulo, com 963.059 novos vínculos. A maior queda ocorreu em Roraima, cuja perda foi de 797 beneficiários entre agosto de 2020 e agosto de 2021.
O bom desempenho do setor também pode ser explicado pelo décimo segundo mês consecutivo em que o número de adesões superou a quantia de cancelamentos. Em agosto, por exemplo, o setor teve a melhor marca de 2021 com saldo positivo de 325.850 beneficiários.
Acesse aqui a íntegra da NAB 62.
O número de beneficiários de planos de saúde atinge a maior marca desde maio de 2016, ultrapassando 48,4 milhões de vínculos. No intervalo de 12 meses encerrados em julho de 2021, mais de 1,6 milhões de novos contratos foram firmados, valor que representa alta de 3,4%. Os planos odontológicos superaram o recorde histórico. São mais de 27,9 milhões de beneficiários.
São Paulo, dezembro de 2025 — Entre setembro de 2000 e outubro de 2025, o número de beneficiários de planos de saúde empresariais passou de 7,1 milhões para 38,7 milhões, mais que quintuplicando. Esse grupo representa hoje mais de 73% dos vínculos médico-hospitalares do país, alcançando o patamar mais alto da série histórica monitorada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). A nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB 112), produzida pelo Instituto, revela em dados a centralidade dos planos coletivos empresariais na saúde suplementar brasileira.
O documento revisita 25 anos de evolução do segmento e confirma que essa modalidade se consolidou como o principal eixo de sustentação do sistema privado de saúde, acompanhando o comportamento do emprego formal e a expansão da economia ao longo de duas décadas e meia. Clique aqui e acesse a íntegra do documento.
Segundo José Cechin, superintendente executivo do IESS, os planos empresariais têm papel decisivo na estrutura da saúde suplementar. “Crescem com o mercado de trabalho, refletem a economia real e constituem a espinha dorsal da cobertura privada no Brasil”, analisa.
A trajetória demográfica do segmento também demonstra solidez. A faixa de 20 a 59 anos, que representa a maior parte da população economicamente ativa, concentra 67% dos beneficiários. Jovens de 0 a 19 anos reduziram participação ao longo dos anos, enquanto o grupo com 60 anos ou mais ampliou presença, acompanhando o envelhecimento populacional. A distribuição por sexo mantém estabilidade desde o início dos anos 2000, com 51% de mulheres e 49% de homens, um padrão praticamente inalterado.
O estudo também destaca mudanças no território: São Paulo continua sendo o maior polo da saúde suplementar empresarial, com cerca de 37% dos vínculos. Minas Gerais, Rio de Janeiro e os estados do Sul complementam o núcleo mais robusto do setor, enquanto Goiás se destaca pela ampliação significativa de sua participação ao longo do período.
“A organização territorial dos planos empresariais segue a lógica da estrutura produtiva do País, refletindo níveis de formalização, renda, dinamismo econômico e geração de empregos”, explica Cechin.
Outro ponto de destaque é a melhoria da informação regulatória e a consolidação da segmentação assistencial. Em 2025, 91% dos beneficiários empresariais possuem planos com cobertura hospitalar e ambulatorial. A categoria “não informada”, que no início dos anos 2000 representava mais da metade dos registros, desapareceu quase por completo. Para Cechin, “a qualificação das bases de dados mostra um setor mais maduro e preparado para debates sobre sustentabilidade, inovação e padrões de utilização”.
Dados de outubro indicam novos avanços
Além da Análise Especial, a NAB 112 atualiza os dados do setor. O Brasil alcançou 53,2 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares, um crescimento de 2,7% em 12 meses, equivalente a mais de 1,4 milhão de novos vínculos.
Destes, 83,9% possuem planos coletivos (empresariais e por adesão), e entre eles, 86,9% são empresariais. A expansão é puxada principalmente pelos adultos em idade produtiva e por estados como São Paulo, que sozinho adicionou 587,4 mil beneficiários no período.
Os planos exclusivamente odontológicos também avançaram e chegaram a 35,1 milhões de beneficiários, alta de 2,9% em 12 meses (+981 mil vínculos). O setor é majoritariamente coletivo (83,6% dos vínculos) e amplamente empresarial (88,8% dos planos coletivos odontológicos pertencem a empresas). São Paulo lidera novamente em crescimento absoluto, enquanto Alagoas registra a maior queda no período.
O relatório ainda destaca a forte correlação entre emprego formal e evolução dos planos coletivos empresariais. Entre outubro de 2024 e outubro de 2025, o estoque de trabalhadores celetistas passou de 47,6 para 49 milhões, avanço de 2,8%, movimento que acompanha o crescimento de 4,4% nos beneficiários empresariais médico-hospitalares no mesmo intervalo.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação
Jander Ramon
A nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB 112) mostra que os planos coletivos empresariais seguem como o eixo estruturante da saúde suplementar no Brasil. Clique aqui e acesse a íntegra da NAB.
Todas as regiões brasileiras registraram aumento no número de beneficiários de planos médico-hospitalares entre setembro de 2024 e setembro de 2025, segundo a 111ª Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). Clique aqui e acesse a íntegra do relatório.
O número de beneficiários de planos médico-hospitalares coletivos empresariais cresceu 4,1% em agosto de 2025, ante o mesmo mês de 2024, o que representa 1,5 milhão de novos vínculos. No mesmo período, o emprego formal aumentou 3%, com a criação de 1,44 milhão de postos de trabalho. O dado consta da 110ª Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), publicada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), e mostra que a expansão dos planos empresariais superou o ritmo do mercado de trabalho. Clique aqui e acesse a íntegra do relatório.
Para o IESS, mais do que reforçar a correlação direta entre a geração de empregos no País e o avanço da saúde suplementar, o resultado é um indicativo de que o plano de saúde continua muito atrativo e, possivelmente, esteja sendo usado como um instrumento de atração e retenção de profissionais no mercado de trabalho. O relatório mostra que, segundo o Novo Caged, o estoque de empregos foi puxado principalmente pelos setores de serviços (767 mil vagas) e comércio (315 mil).
“Quando a economia gera empregos, a cobertura em saúde suplementar se expande. O fato de o crescimento dos planos empresariais ter superado o do emprego é um indício, a ser acompanhado e talvez confirmado nos próximos meses, de que o plano de saúde esteja sendo utilizado pelas empresas para atrair e reter talentos diante de um mercado no qual, em muitos setores, há uma crise de oferta de mão de obra qualificada”, pontua José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Nesse momento, o dado é um sintoma de uma possível tendência”, adiciona.
No total, o setor alcançou recorde de 53 milhões de beneficiários em planos médico-hospitalares e 34,7 milhões em planos exclusivamente odontológicos em agosto de 2025. Desse universo, a modalidade coletiva empresarial representa 72,7% dos vínculos médico-hospitalares.
Em relação a agosto do ano passado, o crescimento dos planos médico-hospitalares foi de 1,29 milhão de beneficiários, alta de 2,5%. Os planos individuais, em contrapartida, seguiram em retração, com a saída de 177,4 mil beneficiários (queda de 2%).
Planos odontológicos
O número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos também atingiu recorde histórico, alcançando 34,7 milhões em agosto de 2025, crescimento de 2,9% em relação a agosto de 2024, o equivalente a 987,6 mil novos vínculos.
A NAB também destaca um movimento estrutural de longo prazo: a redução da diferença entre o número de beneficiários de planos médico-hospitalares e odontológicos. Em setembro de 2000, havia 28,8 milhões de vínculos a mais em planos médicos; em agosto de 2025, essa diferença caiu para 18,3 milhões, uma redução de cerca de 10 milhões de vínculos em 25 anos. O resultado reflete o crescimento sustentado do segmento odontológico, impulsionado pela maior conscientização sobre saúde bucal, pela oferta de produtos acessíveis e pela incorporação das coberturas odontológicas nos pacotes corporativos de benefícios.
“Os números confirmam que a saúde suplementar mantém uma trajetória robusta de expansão, ancorada em bases diversificadas de contratação e em um processo contínuo de inclusão de beneficiários. Essa evolução contribui não apenas para o equilíbrio do setor, mas também para a ampliação do acesso à saúde no país”, conclui José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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O setor atingiu recorde de 53 milhões de beneficiários em planos médico-hospitalares, em agosto de 2025, e 34,7 milhões em planos exclusivamente odontológicos. Os dados constam na nova edição da NAB. Clique aqui e acesse a íntegra do relatório.
Os planos médico-hospitalares reuniam 52,9 milhões de beneficiários em julho de 2025, crescimento de 2,4% em um ano (1,26 milhão de vínculos adicionais). Apenas no último trimestre, entre abril e julho, foram incorporados 545,7 mil novos beneficiários, alta de 1%. Os dados fazem parte da 109ª edição da NAB. Clique aqui e acesse a íntegra.
O Brasil registra 3,6 milhões de beneficiários com planos de saúde que integram cobertura médica e odontológica em um mesmo contrato, segundo levantamento inédito apresentado na Análise Especial da 108ª edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). Clique aqui e acesse o conteúdo.
O perfil etário da saúde suplementar está se transformando, com crescimento mais acentuado entre adultos de meia-idade e idosos, enquanto o número de beneficiários infantis diminui — movimento que expressa o processo de envelhecimento da população brasileira.
Dados da 107ª edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), mostram que, somadas, as faixas etárias a partir de 65 anos registraram um crescimento de aproximadamente 142 mil beneficiários em um ano, na base comparativa de maio de 2025 ante o mesmo mês do ano passado. Por outro lado, foi verificada uma redução de beneficiários nos primeiros anos de vida: entre os beneficiários de 0 a até 4 anos de idade, houve uma queda de cerca de 99 mil vínculos. Os resultados reforçam a tendência de envelhecimento da base da saúde suplementar.
Clique aqui e acesse a íntegra da NAB.
O maior crescimento em maio de 2025 ante maio de 2024 ocorreu nas faixas de 45 a 49 anos (7%, equivalendo a 274,9 mil vínculos), 60 a 64 anos (2,7%, ou 59,3 mil beneficiários), 75 a 79 anos (4,3%, alta de 43,9 mil vínculos) e 80 anos ou mais (2,9%, ou 40,1 mil pessoas). Em contrapartida, houve queda entre crianças: até 1 ano, redução de 4,2%, ou 23,7 mil vínculos; de 1 a 4 anos, a diminuição foi de 2,8%, equivalendo a 75,7 mil beneficiários.
Para o superintendente executivo do IESS, José Cechin, o comportamento das carteiras de beneficiários expressa a transformação demográfica em curso no Brasil. “É importante destacar que esse crescimento nas faixas etárias mais avançadas significa a combinação entre novos beneficiários e a migração etária dos próprios beneficiários dentro das carteiras ao longo do tempo”, explica. “A cada ano um conjunto de peoas muda de faixa etária. O aumento no número e na proporção de idosos (60 ou mais anos) se deve na maior parte ao conjunto de beneficiários que completou 60 anos. A esse conjunto deve-se somar as novas contratações por pessoas idosas e subtrair as que deixaram os planos (a maioria por falecimento). Tudo isso é o reflexo do aumento da longevidade e da permanência no sistema”, analisa Cechin.
Ele acrescenta que a mudança em curso exige atenção do sistema de saúde suplementar para se adequar às necessidades de atendimento e promoção de saúde desse perfil de beneficiários. E significa, também, a compreensão dos beneficiários sobre a responsabilidade de cuidar da saúde ao longo da vida, para avançar na idade com saúde e reduzir o período final de vida com incapacidades.
“Viver mais é uma vitória da humanidade e da ciência. Mas é fundamental que esse ganho em anos de vida venha acompanhado de saúde e autonomia, até o mais próximo possível do falecimento. Isso exige cuidar da saúde desde cedo, ao longo de toda a vida”, pondera.
Mercado
O relatório do IESS indica que o setor manteve crescimento no número total de beneficiários. Em 12 meses, os planos médico-hospitalares somaram 52,6 milhões de vínculos em maio de 2025, alta de 2,2%, equivalente a 1,1 milhão de novos beneficiários em relação ao mesmo mês do ano anterior. Somente no último trimestre ante o anterior, o avanço foi de 1,1%, com acréscimo de 583,4 mil vínculos.
Esse desempenho foi impulsionado, principalmente, pelo aumento dos planos coletivos empresariais, que cresceram 4,2% no ano (1,6 milhão de beneficiários), atingindo 38,1 milhões de vínculos. Eles representam 72% do total de contratos médico-hospitalares e foram a única modalidade a apresentar crescimento consistente em praticamente todas as faixas etárias.
A expansão dessa modalidade acompanha o avanço do emprego formal no país. Segundo o Novo Caged, o Brasil gerou 1,6 milhão de postos de trabalho com carteira assinada entre maio de 2024 e maio de 2025 – alta de 3,5%, passando de 46,6 para 48,3 milhões de celetistas. Portanto, há uma correlação entre emprego formal e acesso à saúde suplementar.
Na contramão, os planos coletivos por adesão apresentaram queda de 4,4% em 12 meses, o que significa 269 mil vínculos a menos, passando de 6,1 milhões para 5,8 milhões de beneficiários. A retração foi generalizada e atingiu todas as faixas etárias.
Já os planos individuais ou familiares registraram retração de 1,6% no ano, o que representa perda de 143,7 mil vínculos, totalizando 8,6 milhões de beneficiários em maio de 2025. Nesse grupo, chama a atenção, novamente, o crescimento entre os idosos, com alta de 4,2% (cerca de 28,5 mil vínculos) para a faixa de 80 anos ou mais.
Segundo José Cechin, essa expansão entre os mais velhos em planos individuais também reflete uma movimentação de mercado, especialmente nas grandes cidades. “Temos observado um esforço comercial de operadoras que passaram a ofertar planos voltados à população idosa, sobretudo nas capitais. Trata-se de um nicho de mercado que está sendo atendido com maior intencionalidade”, observa.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação
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