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Setembro 2020
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Falar de economia e sustentabilidade do setor de saúde suplementar nunca foi tão fundamental com nesse momento da maior crise sanitária do século. Esse é um dos aspectos que mais abordamos em nossas publicações e conta com papel de destaque no Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. 

E os temas da categoria Economia abordam desde questões como o envelhecimento populacional até propostas para avanço na regulação do setor, passando por novos produtos e modalidades no segmento ou ainda estudos de casos operadoras de planos de saúde. 

Olhando o histórico de trabalhos vencedores nessa categoria é possível acompanhar como o setor tem avançado no aprofundamento do debate sobre o tema e das soluções para garantir sua perenidade. 

 E é exatamente esse o tema do nosso próximo webinar “Propostas do Prêmio IESS para assegurar a sustentabilidade do setor em tempos de crise” que acontece em 10 de setembro, às 16h. 

Veja aqui como participar.

 Apresentação e mediação

  • José Cechin, superintendente executivo do IESS

Convidados

  • Antonio Campino, professor titular da FEA-USP e avaliador da Categoria Economia do Prêmio IESS
  • Marília Augusta Raulino Jácome, vencedora em 2018, Head da G-Sin (Startup de Gestão de Riscos na Saúde) e Doutoranda em Ciências Contábeis (UFPB)
  • Luís Carlos Moriconi de Melo, vencedor em 2017, gerente atuarial na Unimed Fesp, atuário e mestre em economia (UFRGS)
Setembro 2020
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Faltam menos de duas semanas para o encerramento das inscrições para a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar, o X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar

Mas por que você deve inscrever seu trabalho?

Porque “o prêmio IESS possui grande importância ao divulgar as pesquisas realizadas e, principalmente, ao fortalecer a ligação entre a pesquisa à prática. Receber essa premiação traz um grande destaque ao trabalho do pesquisador. Representa divulgação e reconhecimento a pesquisas que, muitas vezes, ficariam restritas a bancos de teses e dissertações”. A opinião é de Fabiana Maluf Rabacow, 2° colocada na categoria “Promoção da Saúde” do V Prêmio IESS com o trabalho “Estilo de vida de trabalhadores, absenteísmo e gastos com serviços de saúde”. A pesquisadora acompanhou 2.200 colaboradores de uma companhia aérea brasileira e mostrou como o estilo de vida afeta o dia a dia e a produtividade no ambiente de trabalho. Veja aqui a nossa conversa com ela na íntegra. 

Fabiana Rabacow não é a única a apontar a importância da premiação para o setor.  Samir José Caetano Martins, vencedor da categoria Direito do V Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar (edição de 2015), com o trabalho “Unimilitância médica: A posição do Superior Tribunal de Justiça à luz da regulação da concorrência” também reforça a importância da premiação e da atuação do IESS para o desenvolvimento do setor. “O Prêmio foi muito importante para mim e sempre o recomendo a todos meus alunos. O IESS é uma instituição muito credenciada, com qualidade. Seja nas pesquisas, eventos ou em iniciativas como Prêmio. Acho, inclusive, que a entidade poderia aproveitar essa expertise para realizar mais seminários, workshops e elaborar e ministrar cursos de pós-graduação. Seria um ganho para o setor”. A entrevista com Martins foi publicada aqui.

O cenário de maior crise sanitária do século reforça a necessidade de se repensar o setor e apontar ferramentas para garantir sua sustentabilidade no futuro. Além disso, os dois melhores trabalhos de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil e R$ 10 mil, respectivamente, além de certificados.

Se você também tem um trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida e Gestão em Saúde capaz de ajudar no aperfeiçoamento do setor, não perca tempo. Veja o regulamento completo e inscreva-se, gratuitamente, até 15 de setembro.

Ah, também contamos com espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Fizemos uma publicação com dicas exclusivas para essa categoria. Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário exclusivo.

E tem mais novidade esse ano. Anunciaremos em breve. Fique ligado!

Setembro 2020
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Nós já mostramos aqui como o segmento de planos médico-hospitalares se comportou nos últimos meses com base na recente edição da NAB. Em três meses, essa modalidade registrou perda de mais de 250 mil beneficiários, o que equivale a uma queda de 0,5%. No total, o setor conta com 46,8 milhões de beneficiários, uma leve queda de 0,2% em relação a julho do ano passado.

Agora é a vez de explorar os dados do setor odontológico, um dos destaques do nosso boletim mensal. Entre 2016 e início de 2020, o setor de exclusivamente odontológicos sempre se manteve à parte da instabilidade nacional, com elevado ritmo de crescimento, ao contrário dos médico-hospitalares que está intimamente ligado às oscilações do mercado de trabalho formal. No entanto, como aprofundamento da crise econômico-sanitária, esse segmento também sente os impactos do atual momento.

Apesar de continuar em alta no período de 12 meses encerrado em julho deste ano, com crescimento de 2,7% (675 mil novos beneficiários), a modalidade registrou sucessivas quedas mensais a partir de março. Só entre abril e julho, o segmento perdeu aproximadamente 320 mil vínculos, ou seja, baixa de 1,2%.

No período de três meses, a maior queda foi registrada entre os planos coletivos. Essa categoria registrou diminuição de 1,3%, o que equivale a 275 mil beneficiários.

Recente publicação da Folha de S. Paulo abordou esse segmento de planos com entrevista de José Cechin, nosso superintendente executivo, e outros especialistas no setor. Diferentemente dos planos de assistência médica, que tiveram redução quase concentrada nos empresariais, a queda nos odontológicos também atingiu planos individuais.

Em entrevista à Folha, Marcos Novais, superintendente do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), diz que, apesar de variações, a queda não tem paralelo em outros momentos. Segundo ele, esse tipo de plano tem características diferente dos convênios médicos, com preços menores (de R$ 18 a R$ 25), o que os preservou em momentos anteriores.

"Esses planos não sentiram tanto aquela crise de 2015,2017 [quando os planos de assistência médica perderam 3 milhões de usuários]. Ele até cresceu", afirma. "Mas agora sofremos um efeito diferente. As vendas não aconteceram. Por isso foi uma crise diferente, em que só víamos saída e não víamos entrada."

Veja aqui a reportagem

Acesse o boletim na íntegra

Agosto 2020
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Em três meses, o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares registrou perda de mais de 250 mil beneficiários, o que equivale a uma queda de 0,5% na variação trimestral, segundo a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de publicar. No total, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o segmento conta, agora, com 46,8 milhões de beneficiários, uma leve queda de 0,2% em relação a julho do ano passado.

No início da pandemia pelo novo Coronavírus, em fevereiro e março, houve mais adesões do que cancelamentos aos planos médico-hospitalares. A partir de abril, o setor passou a registrar sucessivas baixas, particularmente intensa em maio e menos intensa em junho, resultado do elevado número de demissões, interrupção de atividades, fechamentos de empresas ou ainda da perda de poder aquisitivo

O setor ainda deve ficar alerta nos próximos meses, já que não é possível saber como todo o mercado brasileiro irá se comportar. O que depende diretamente dos rumos que a Covid-19 irá tomar no Brasil, do comportamento das pessoas e das ações dos poderes público e privado.

Apenas no Estado de São Paulo, 50 mil beneficiários deixaram de contar com o plano de saúde médico-hospitalar em 12 meses, o que equivale a quase metade de todos os vínculos rompidos no período.

O pequeno saldo de crescimento em julho aponta para a atenuação do aprofundamento da crise econômica, mas a retomada intensa da atividade econômica só virá após sanada a crise sanitária. Esperamos ter entrado em um momento de estabilidade para que o setor volte a crescer no futuro.

A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.

Acesse o boletim na íntegra.

Junho 2020
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“Teremos o custo Covid e o custo ‘não Covid’”, disparou José Cechin, nosso superintendente em live realizada pela Central Nacional Unimed na última semana. “Poderemos ter um aumento do número de beneficiários, em função do desejo das pessoas por terem plano de saúde no momento de pandemia, desejo esse aumentado em razão das promessas do  legislativo de poder usar imediatamente sem carência e mesmo estando inadimplente. Ou ainda, a redução do número de beneficiários como resultado do desemprego, quebra de empresas e perda de renda. O balanço final ainda é incerto”, apontou durante o debate.

Mais do que isso, Cechin estima que para o futuro próximo haverá aumentos nas despesas da saúde suplementar, quando os efeitos da Covid-19 irão se somar à inevitável realização de procedimentos eletivos, postergados em função do acúmulo de pacientes infectados pelo Coronavírus.

As falas de José Cechin fazem coro com as de Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde. Segundo ela, ao congelar prestações, suspender reajustes ou permitir a inadimplência, essas iniciativas comprometem não apenas o setor, mas todo o segmento. “A inadimplência na saúde suplementar é mais perigosa do que em qualquer setor. Compromete a liquidez do sistema, as relações contratuais e pode levar à insolvência de várias empresas. E vai se refletir na assistência às pessoas”, comentou.

Também participaram da live Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed e Pedro Godoy Bueno, presidente do Grupo Dasa, com mediação de Rodrigo Guerra, também da CNU.

Vale lembrar, como já apontamos em diferentes momentos, que o enfraquecimento do sistema suplementar afeta também o Sistema Único de Saúde (SUS). A última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostrou que pouco mais de 47 milhões de brasileiros contam com planos de saúde privados. Eventuais problemas com operadoras de planos de saúde – em especial as menores e mais vulneráveis – podem significar uma migração de beneficiários para o sistema público, ampliando os conhecidos gargalos do SUS.

O PL 1.542/2020, por exemplo, aprovado recentemente no Senado, impôs congelamento no valor das prestações por 120 dias. Vale lembrar, no entanto, que as operadoras ligadas à FenaSaúde já haviam suspendido todos os reajustes de contratos de planos individuais, coletivos por adesão e empresariais até 29 vidas por 90 dias, até 31 de julho, por iniciativa própria.

Ainda repercutindo o tema, Luiz Felipe Conde, avaliador na categoria Direto do Prêmio IESS, publicou, em conjunto com Nathalia Victorino de Mattos, um artigo que trata da Lei Estadual do Rio de Janeiro 8.811/2020, que autoriza o Poder Executivo a dispor sobre a vedação da suspensão e/ou cancelamento dos planos de saúde por falta de pagamento durante a vigência do plano de contingência do novo Coronavírus.

Você pode conferir aqui a íntegra da Live “Saúde Suplementar pós-Covid 19: o que deve mudar”.

Junho 2020
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Recentemente divulgamos a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que mostra que o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. O total de vínculos deste tipo cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos vínculos. O crescimento tímido é o início dos reflexos da pandemia e ainda pode se agravar nas próximas análises, com um impacto ainda mais significativo da crise em função do Coronavírus.

Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor de exclusivamente odontológicos também sente os impactos do atual momento. É a primeira vez desde o início do nosso boletim que o setor registra queda de beneficiários na análise trimestral.

Dois pontos precisam ser reiterados. O segmento continua com elevado ritmo de crescimento do período de 12 meses encerrado em abril deste ano. Além disso, a variação trimestral pode sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.

De um lado, na variação anual, os planos exclusivamente odontológicos tiveram acréscimo de 1,4 milhões de beneficiários, alta de 5,8%. De outro, o resultado só não foi melhor porque entre janeiro e abril de 2020, registrou queda de pouco mais de 160 mil vínculos, ou seja, 0,6% do total.

Os números da NAB mostram que o setor exclusivamente odontológico teve leve redução de beneficiários. Em fevereiro deste ano, havia mais de 26 milhões de vínculos. Já em abril, esse número regrediu para cerca de 25,7 milhões.

Esse resultado pode ser explicado pela queda do número de pessoas com emprego formal em função da pandemia pelo novo Coronavírus. Como mostramos aqui, os dados divulgados recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que neste ano será a primeira vez desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, que menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada.

Apesar do desempenho positivo em 12 meses no agregado, em números absolutos, houve queda em alguns Estados, sendo o maior deles em Alagoas, cuja perda foi de 4.059 beneficiários no período de 12 meses encerrado em abril. O Estado de São Paulo apresentou o maior crescimento, com mais de 580 mil novo vínculos no mesmo período.

Veja a publicação na íntegra. Continue acompanhando nossas análises.

Junho 2020
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O número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. O total de vínculos deste tipo cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos vínculos. Os números integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de publicar. No total, o setor conta com cerca de 47 milhões de beneficiários no Brasil.

Mesmo com o resultado positivo, vale lembrar que em abril deste ano, 80,7% dos beneficiários de planos médico-hospitalares eram do tipo coletivo, ou seja, 37,9 milhões. Desses, 83,7% eram coletivos empresariais e 16,3% estavam na modalidade coletivo por adesão. O que demonstra a relação direta do segmento com o mercado de trabalho.

Os dados divulgados recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram uma realidade preocupante. Segundo a publicação, será a primeira vez desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, que menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada.

O boletim mostra que o mês de abril foi marcado pelo menor número de adesões aos planos médico-hospitalares dos últimos 12 meses. Os dados do mês demonstram, no entanto, a estagnação do mercado por conta da pandemia.

Tanto as cerca de 840 mil novas adesões quanto os 910 mil cancelamentos estão abaixo da média quando comparados com os últimos meses, o que reforça a desaceleração da economia como um todo. Contudo, o saldo negativo de 70 mil vínculos neste mês é o maior desde julho do ano passado.

O IESS alerta, entretanto, que a variação mensal pode sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.

Veja a publicação na íntegra. Continuaremos trazendo mais dados nos próximos dias.

Abril 2020
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Já falamos sobre o aumento do valor aos premiados  e o merecido reconhecimento aos orientadores dos trabalhos vencedores, mas as novidades do X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar não param por aí.

Uma das mudanças mais importantes no regulamento deste ano é a possibilidade de inscrever não apenas trabalhos de conclusão de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), mas artigos científicos desenvolvidos ao longo destes cursos. Claro, eles ainda precisam se enquadrar em uma das três categorias avaliadas: Economia; Direito; ou Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde.

Outra mudança importante é que, para trabalhos de conclusão de curso, só serão aceitos trabalhos já concluídos e apresentados à instituição de ensino no período de 01 de janeiro de 2018 a 31 de agosto de 2020. Ou seja, diferentemente dos demais anos, não serão aceitas pesquisas em versão preliminar que seriam defendidas entre 1º de setembro e 31 de dezembro de 2020.

Como sempre, o autor pode ter qualquer nacionalidade, mas o trabalho deve ser apresentado em língua portuguesa. O limite de um trabalho por pesquisador também está mantido, mas isso não significa que outros trabalhos não possam ser apresentados em nosso espaço para exibição de pôsteres.

Confira o regulamento e inscreva-se já!

Ah, se você tem mais de um trabalho, não deixe de conferir também o regulamento para exibir pôster.

 

Boa sorte!

Abril 2020
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Desde a semana passada, temos analisado o crescimento do total de beneficiários de planos de saúde (tanto médico-hospitalar quanto exclusivamente odontológicos) registrado pela NAB nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. Antes, portanto, de a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o Coronavírus como pandemia.

Agora, a Análise Especial da NAB, que acabamos de publicar, apresenta os fatores econômicos que levaram a este resultado positivo. Os números são particularmente importantes para entendermos o comportamento no segmento médico-hospitalar, já que a contratação destes planos está fortemente ligada a geração de empregos formais. Diferentemente do que ocorre com os planos exclusivamente odontológicos que, por seu custo de acesso ser comparativamente menor, continuaram avançando durante todo o período de crise econômica nacional em que mais de 3 milhões de vínculos com planos médico-hospitalares foram rompidos.

No período analisado, a taxa de desocupação caiu de 12,4% para 11,6%. Apesar de haver um volume expressivo de trabalhadores informais, o resultado decorre principalmente do avanço de 2% no total de trabalhadores com carteira assinada. Em fevereiro de 2019 havia 32,9 milhões de postos de trabalho formal e, este ano, 33,6 milhões.

Juntamente com o incremento no emprego, a renda média real das pessoas avançou de R$2.232 para R$2.252, alta de 0,9%. O que significa que além de as empresas contratarem o benefício para seus colaboradores (comportamento notado nos planos médico-hospitalares), também houve aumento na capacidade das pessoas contratarem planos individuais (comportamento notado nos exclusivamente odontológicos).

Confira o avanço no número de vínculos por setor econômico do período de dez/jan/fev de 2019 e dez/jan/fev de 2020.

A Análise Especial da NAB também faz uma avaliação do comportamento registrado no Centro-Oeste do Brasil, região que mais se destacou no crescimento do número total de beneficiários médico-hospitalares durante o período analisado. Vamos apresentar esta análise em um próximo blog.