OCDE http://iess.org.br/index.php/ pt-br Guerra contra as bactérias http://iess.org.br/index.php/publicacao/blog/guerra-contra-bacterias <span>Guerra contra as bactérias </span> <a href="/index.php/taxonomy/term/71" hreflang="pt-br">Blog</a> <span><span lang="" about="/index.php/user/241" typeof="schema:Person" property="schema:name" datatype="">smonteiro</span></span> <span>qua, 09/01/2019 - 10:57</span> /sites/default/files/2021-08/Slide28.jpg <a href="/index.php/taxonomy/term/3726" hreflang="pt-br">Governo britânico</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/2976" hreflang="pt-br">Infecção</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/3731" hreflang="pt-br">OCDE</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/3736" hreflang="pt-br">Anvisa</a> <p paraeid="{de44a75e-f51e-4f30-a777-881fb8de1505}{83}" paraid="62718949">De acordo com estimativas do governo britânico, 700 mil pessoas morrem anualmente por causa de infecções. Segundo uma estimativa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entre 2015 e 2050, o número de mortos em decorrência apenas de infecções por supermicróbios pode chegar a 2,4 milhões. </p> <p paraeid="{de44a75e-f51e-4f30-a777-881fb8de1505}{87}" paraid="525069562">No Brasil não há muitos dados sobre a questão. Desde 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) monitora as chamadas infecções primárias de corrente sanguínea ocorridas em UTIs de 1.900 hospitais de todo o país. </p> <p paraeid="{de44a75e-f51e-4f30-a777-881fb8de1505}{91}" paraid="190058421">Não é de hoje que o tema preocupa os sistemas de saúde em todo o mundo. Isso acontece porque o uso inadequado de antibióticos não acaba com as bactérias de modo eficaz, restando aquelas extremamente hábeis e capazes de gerar infecções dificílimas ou até impossíveis de combater com as ferramentas farmacológicas atuais. </p> <p paraeid="{de44a75e-f51e-4f30-a777-881fb8de1505}{95}" paraid="146111737">A boa notícia vem da Folha de S. Paulo de hoje, que mostra que hospitais, médicos, governos e indústria farmacêutica estão se mobilizando na guerra contra as bactérias super-resistentes. Uma boa estratégia é reduzir o tempo de internação hospitalar dos pacientes.  </p> <p paraeid="{de44a75e-f51e-4f30-a777-881fb8de1505}{99}" paraid="1751173220">“Eles acabavam ficando muito tempo internados só para fazerem uso do antibiótico, mas o ambiente hospitalar é de risco. A gente sabe que uma pessoa corre mais risco de vida ao entrar num hospital do que ao fazer uma viagem de avião”, contou a farmacêutica Priscilla Sartori, responsável pelo programa de gerenciamento de uso de antibióticos (ou “stewardship”, no jargão em inglês) da Santa Casa de Santos. A iniciativa já poupou mais de mil dias de UTI desde 2017, reduzindo o risco de infecção de pacientes, abrindo novas vagas e melhorando a eficiência do sistema.  </p> <p paraeid="{de44a75e-f51e-4f30-a777-881fb8de1505}{103}" paraid="2134614820">Nós já falamos sobre a desospitalização em diferentes momentos, como no seminário IESS no <a href="https://www.iess.org.br/?p=blog&amp;id=536" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Healthcare Innovation Show (HIS)</a>. “É fundamental repensarmos o atendimento dos pacientes, tanto do ponto de vista de efetividade do cuidado, quanto de racionalidade do sistema, de modo a garantir a melhor e mais eficiente prestação de serviços de saúde. O foco está no paciente e onde ele terá o melhor cuidado preventivo e a melhor assistência em sua jornada”, destacou Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS no evento. </p> <p paraeid="{de44a75e-f51e-4f30-a777-881fb8de1505}{112}" paraid="2099303206">Confira a matéria da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/01/brasil-lanca-plano-contra-superbacterias-e-hospitais-racionalizam-antibioticos.shtml" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Folha de S. Paulo na íntegra</a>. </p> /sites/default/files/2021-08/Slide28_0.jpg /sites/default/files/2021-08/Slide28_1.jpg /sites/default/files/2021-08/Slide28_2.jpg <div class="container container-comment"> <div class="comment-box col-xs-12 col-sm-12 col-md-8 col-lg-8"> <section> <drupal-render-placeholder callback="comment.lazy_builders:renderForm" arguments="0=node&amp;1=9766&amp;2=field_comment&amp;3=comment" token="19QbsX3p514pRP16wcPx7OS8cViWjWTt9RyPOPMiAbA"></drupal-render-placeholder> </section> </div> </div> <drupal-render-placeholder callback="flag.link_builder:build" arguments="0=node&amp;1=9766&amp;2=favorite_button" token="p8FXGPL64-bii2XCEiQRHa7xslhULf2fDwBuiCzvMfc"></drupal-render-placeholder><drupal-render-placeholder callback="like_and_dislike.vote_builder:build" arguments="0=node&amp;1=9766" token="m3f6qkX0GHMRRMpZKptEJ9tyn4j_c0BxCkLrRpjMwik"></drupal-render-placeholder> Wed, 09 Jan 2019 10:57:00 +0000 smonteiro 9766 at http://iess.org.br Quem ganha e quem perde com a “dedutibilidade fiscal da saúde” http://iess.org.br/index.php/publicacao/blog/quem-ganha-e-quem-perde-com-dedutibilidade-fiscal-da-saude <span>Quem ganha e quem perde com a “dedutibilidade fiscal da saúde”</span> <a href="/index.php/taxonomy/term/71" hreflang="pt-br">Blog</a> <span><span lang="" about="/index.php/user/246" typeof="schema:Person" property="schema:name" datatype="">aborges</span></span> <span>ter, 20/03/2018 - 21:17</span> /sites/default/files/2021-09/Quem%20ganha%20e%20quem%20perde%20com%20a%20%E2%80%9Cdedutibilidade%20fiscal%20da%20sa%C3%BAde%E2%80%9D.jpg <a href="/index.php/taxonomy/term/3731" hreflang="pt-br">OCDE</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/741" hreflang="pt-br">Reforma</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/4416" hreflang="pt-br">Cenário Saúde</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/3401" hreflang="pt-br">Gastos</a> <p>Ontem apresentamos, <a href="https://www2.iess.org.br/?p=blog&amp;id=628" target="_blank">aqui</a>, a sugestão da OCDE de o governo “acabar com a dedutibilidade fiscal dos gastos com planos de saúde”. Claro, como também explicamos, uma vez que os gastos com saúde (uma necessidade básica, segundo a Constituição) representam um decréscimo patrimonial, não cabe falar em renúncia fiscal do governo.</p> <p>Apesar de entendermos que o assunto já está claro, tanto pelo exposto ontem quanto pelos artigos e estudos que publicamos nos últimos anos, consideramos importante explicar outros erros relacionados ao assunto cometidos no relatório da entidade. </p> <p>Especialmente quando este afirma que “a dedutibilidade fiscal das contribuições a planos de saúde privados feitas por 25% dos brasileiros e seus empregadores tem efeitos regressivos e poderia ser suprimido, economizando 0,3% do PIB”.</p> <p>Primeiramente, é fundamental destacar que entre os brasileiros que têm plano de saúde médico-hospitalar (aproximadamente 25% da população), apenas uma pequena fração consegue aproveitar seu direito constitucional e deduzir as perdas patrimoniais advindas dos gastos com saúde no Imposto de Renda (IR). Isso porque, só tem decréscimo patrimonial o beneficiário que pagou total ou parcialmente pela mensalidade do plano, o que já exclui mais da metade dos beneficiários que têm o plano pago por suas empresas. Além disso, para abater os gastos com saúde no IR é necessário optar pela declaração completa ao invés da simplificada. Logo, ainda que houvesse renúncia, ela atingiria uma parcela muito baixa da população.</p> <p>Outro ponto: afirmar que seria economizado “0,3% do PIB” nos parece uma análise extremamente superficial. Para chegar a esse número, fora considerar que um quarto da população está efetivamente se valendo de um direito constitucional como se fosse uma benesse do governo e não um direito, a OCDE também desconsidera o alívio que a saúde suplementar traz ao SUS. Tanto em capacidade assistencial, quanto em gastos do cofre público.</p> <p>Afinal, as OPS, bem como outros elos da cadeia produtiva da saúde, são expressivas fontes geradoras de receitas ao erário. Um trabalho produzido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a pedido da Abramge, identificou que a saúde suplementar recolheu, diretamente, R$ 4,3 bilhões em tributos, em 2013. Outros R$ 19 bilhões adicionais vieram de tributação indireta, projeta o estudo.</p> <p>Ademais, conforme dados da sala de situação da ANS, até o 3° trimestre de 2017 as OPS desembolsaram cerca de R$ 110,5 bilhões em despesas assistenciais. Um montante que, mesmo sem considerarmos os tributos diretos gerados e o ressarcimento ao SUS, o governo não teria como desembolsar para absorver com a mesma qualidade assistencial os beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares ao SUS.</p> <p>Apesar de os números estarem um pouco antigos, vale lembrar um <a href="http://www.iess.org.br/?p=blog&amp;id=212" target="_blank">levantamento</a> que fizemos entre 2009 e 2012. No período, a soma das despesas assistenciais das operadoras com beneficiários totalizou mais de R$ 263 bilhões. Somando mais R$ 12,2 bilhões recolhidos em tributos diretos e R$ 180 milhões pagos de ressarcimento ao SUS, chegaríamos a um total de R$ 275,3 bilhões. Já as deduções fiscais das pessoas físicas e jurídicas com planos de saúde somaram R$ 30,2 bilhões. Ou seja, para cada R$ 1 que o Estado teria abdicado de arrecadação (novamente, se houve renúncia fiscal ao invés de um direito constitucional), recebeu R$ 9,11 da saúde suplementar.</p> <p>Nos parece uma ótima economia. Na verdade, a ideia é tão boa que há países que efetivamente oferecem incentivos fiscais para que as pessoas contem com saúde privada ao invés da pública, como já mostramos <a href="https://www2.iess.org.br/?p=blog&amp;id=308" target="_blank">aqui no blog</a>. É uma iniciativa de “ganha-ganha” que já passou da hora de considerarmos por aqui.</p> <p>Se você quer saber mais sobre o assunto, não perca, na sexta (23/03) nosso blog com a palestra (em vídeo) do advogado especialista em tributação Ricardo Lodi.</p> /sites/default/files/2021-09/Quem%20ganha%20e%20quem%20perde%20com%20a%20%E2%80%9Cdedutibilidade%20fiscal%20da%20sa%C3%BAde%E2%80%9D_0.jpg /sites/default/files/2021-09/ucdedutibilidadeblog_mh9mjrbg.png /sites/default/files/2021-09/ucdedutibilidadeblog_mh9mjrbg_0.png <div class="container container-comment"> <div class="comment-box col-xs-12 col-sm-12 col-md-8 col-lg-8"> <section> <drupal-render-placeholder callback="comment.lazy_builders:renderForm" arguments="0=node&amp;1=11921&amp;2=field_comment&amp;3=comment" token="73GGW7mjrEhBpUU4MP6B-2eHvLDiCmBLkSl_iS63kMs"></drupal-render-placeholder> </section> </div> </div> <drupal-render-placeholder callback="flag.link_builder:build" arguments="0=node&amp;1=11921&amp;2=favorite_button" token="L7cvkNv5Xb49-ebh7_366YWYo1H2DspwhbmMPau6gPc"></drupal-render-placeholder><drupal-render-placeholder callback="like_and_dislike.vote_builder:build" arguments="0=node&amp;1=11921" token="o7LqGuXkAqdgWX6PExHvgzRlu65ehnNBzJTgXN2CHkg"></drupal-render-placeholder> Tue, 20 Mar 2018 21:17:19 +0000 aborges 11921 at http://iess.org.br Um erro conceitual: OCDE recomenda fim da dedutibilidade fiscal dos gastos com saúde http://iess.org.br/index.php/publicacao/blog/um-erro-conceitual-ocde-recomenda-fim-da-dedutibilidade-fiscal-dos-gastos-com-saude <span>Um erro conceitual: OCDE recomenda fim da dedutibilidade fiscal dos gastos com saúde</span> <a href="/index.php/taxonomy/term/71" hreflang="pt-br">Blog</a> <span><span lang="" about="/index.php/user/246" typeof="schema:Person" property="schema:name" datatype="">aborges</span></span> <span>seg, 19/03/2018 - 16:26</span> /sites/default/files/2021-09/Um%20erro%20conceitual%20OCDE%20recomenda%20fim%20da%20dedutibilidade%20fiscal%20dos%20gastos%20com%20sa%C3%BAde.jpg <a href="/index.php/taxonomy/term/3731" hreflang="pt-br">OCDE</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/4746" hreflang="pt-br">Reforma da providência</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/3401" hreflang="pt-br">Gastos</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/4751" hreflang="pt-br">Dedutibilidade Fiscal</a> <p>Todos sabemos quanto e como a crise econômica atingiu o País nos últimos anos. A redução do mercado formal de empregos e da renda das famílias foi determinante para o rompimento de mais de três milhões de vínculos com planos de saúde médico-hospitalares desde dezembro de 2014; apesar da resistência das famílias em deixar o plano, como já mostramos aqui no <a href="https://www2.iess.org.br/?p=blog&amp;id=594" target="_blank">blog</a>.</p> <p>Nos últimos meses, contudo, temos visto o início de um processo de recuperação econômica e, possivelmente, de retomada de crescimento do número de beneficiários de planos de saúde – considerando as bases de dados com a série histórica de beneficiários disponíveis da ANS, a alta de 0,2% no total de vínculos a planos médico-hospitalares entre janeiro de 2018 e o mesmo mês de 2017, ainda que bastante modesta, é a primeira variação positiva com base em 12 meses registrada desde junho de 2015, como também mostramos <a href="https://www2.iess.org.br/?p=blog&amp;&amp;id=607" target="_blank">aqui</a>.</p> <p>Pensando em auxiliar a retomada da economia brasileira, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) produziu um relatório no qual elenca uma série de medidas que o governo deveria tomar para assegurar o cumprimento do teto de gastos e a sustentabilidade das contas públicas. Por exemplo, a reforma na Previdência.</p> <p>O problema, nos atendo a nossa área de expertise, está na avaliação da entidade em relação aos gastos públicos com saúde e a sugestão de que o governo deveria “acabar com a dedutibilidade fiscal dos gastos com planos de saúde”, uma vez que, segundo o documento, “a dedutibilidade fiscal das contribuições a planos de saúde privados feitas por 25% dos brasileiros e seus empregadores tem efeitos regressivos e poderia ser suprimido, economizando 0,3% do PIB”. Ora, como o artigo <a href="https://www2.iess.org.br/?p=blog&amp;id=212" target="_blank">“O fim do mito da desoneração fiscal da saúde suplementar”</a> e o O TD 58 – <a href="http://www.iess.org.br/?p=publicacoes&amp;id=782&amp;id_tipo=3" target="_blank">"Deduções fiscais das despesas com saúde do Imposto de Renda: análise focada nos planos de saúde”</a> mostram muito claramente, o governo não promove renúncia fiscal.</p> <p>Isso porque o Imposto de Renda (IR) incide sobre acréscimos patrimoniais dos contribuintes, conforme determina o Código Tributário Brasileiro. Como, na prática, toda vez que o contribuinte paga por um serviço de saúde privado, visando suprir suas necessidades básicas de existência, sofre um decréscimo patrimonial – lógico, porque se trata de um recurso financeiro do qual se abriu mão do consumo ou do aumento de patrimônio para cumprir o que seria uma responsabilidade constitucional do Estado –, é natural (e definido por Lei) que esse valor seja abatido do calculo do IR.</p> <p>O assunto, claro, é complexo. Por isso, voltaremos ao tema ainda esta semana, inclusive com uma palestra (em vídeo) do advogado especialista em tributação Ricardo Lodi. Não perca.</p> /sites/default/files/2021-09/Um%20erro%20conceitual%20OCDE%20recomenda%20fim%20da%20dedutibilidade%20fiscal%20dos%20gastos%20com%20sa%C3%BAde_0.jpg /sites/default/files/2021-09/isdedutiblog_ohuyaaer.png /sites/default/files/2021-09/isdedutiblog_ohuyaaer_0.png <div class="container container-comment"> <div class="comment-box col-xs-12 col-sm-12 col-md-8 col-lg-8"> <section> <drupal-render-placeholder callback="comment.lazy_builders:renderForm" arguments="0=node&amp;1=11951&amp;2=field_comment&amp;3=comment" token="O-ywzJhdUmuoWYWdejJP7MpRrBJosg-ob6mY7i1p_mk"></drupal-render-placeholder> </section> </div> </div> <drupal-render-placeholder callback="flag.link_builder:build" arguments="0=node&amp;1=11951&amp;2=favorite_button" token="uUlGvbZZOmO5YT_jmpxfEyrJaGk90hkJsPd6akws8mE"></drupal-render-placeholder><drupal-render-placeholder callback="like_and_dislike.vote_builder:build" arguments="0=node&amp;1=11951" token="Tq64T2i5BlPaE-8qVwJ7loeS_uS5OkfY4ZuryEBlJ_I"></drupal-render-placeholder> Mon, 19 Mar 2018 16:26:27 +0000 aborges 11951 at http://iess.org.br Nível socioeconômico influencia hábitos de saúde http://iess.org.br/index.php/publicacao/blog/nivel-socioeconomico-influencia-habitos-de-saude <span>Nível socioeconômico influencia hábitos de saúde</span> <a href="/index.php/taxonomy/term/71" hreflang="pt-br">Blog</a> <span><span lang="" about="/index.php/user/246" typeof="schema:Person" property="schema:name" datatype="">aborges</span></span> <span>sex, 12/01/2018 - 18:47</span> /sites/default/files/2021-10/N%C3%ADvel%20socioecon%C3%B4mico%20influencia%20h%C3%A1bitos%20de%20sa%C3%BAde.jpg <a href="/index.php/taxonomy/term/1266" hreflang="pt-br">Obesidade</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/766" hreflang="pt-br">Desenvolvimento Socioeconômico</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/1556" hreflang="pt-br">Boletim Científico</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/4936" hreflang="pt-br">Sedentarismo</a> <a href="/index.php/taxonomy/term/3731" hreflang="pt-br">OCDE</a> <p>Má alimentação, atividades físicas inadequadas e sedentarismo são fatores determinantes para excesso de peso e obesidade. Como já apontamos <a href="https://www.iess.org.br/?p=blog&amp;id=576" target="_blank">aqui</a>, há uma série de fatores que influenciam nos hábitos de vida, alimentares e de consumo. Além disso, eses comportamentos também resultam em doenças crônicas se não houver acompanhamento médico adequado.</p> <p>Como já alertamos em diferentes momentos, a incidência e prevalência de doenças crônicas tem aumentado nas últimas décadas em todo o mundo por conta de diferentes razões. O estudo <a href="https://www.oecd.org/officialdocuments/publicdisplaydocumentpdf/?cote=DELSA/HEA/WD/HWP(2017)10&amp;docLanguage=En" target="_blank">Physical Activity and Sedentary Behaviours: Analysis of trends, inequalities and clustering in selected OECD countries</a> (Dieta, Atividade Física e comportamentos sedentários: análise de tendências, desigualdades e agrupamento em países da OCDE selecionados), publicado na <a href="https://www.iess.org.br/?p=publicacoes&amp;id=912&amp;id_tipo=17" target="_blank">21ª edição do Boletim Científico </a> analisa o perfil e a rotina das pessoas que fazem parte deste grupo a fim de oferecer condições para melhorar a saúde desses indivíduos. </p> <p>O trabalho foi conduzido por meio de dados disponíveis de outras pesquisas e também de entrevistas individuais sobre o estado de saúde, e revelou que o consumo de frutas e vegetais é baixo nos onze países selecionados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) -  raramente atinge 40% do consumo individual. Entretanto, a qualidade da dieta pode ser melhorada já que Chile e Espanha apresentam bons resultados neste quesito.</p> <p>Quanto à frequência das atividades físicas, mais de 50% dos indivíduos analisados alcançaram o objetivo proposto pela Organização Mundial da Saúde. Um resultado chama a atenção na pesquisa: as desigualdades na educação e no status socioeconômico ficaram evidentes para todos os comportamentos de saúde analisados. Aqueles que possuem nível socioeconômico superior têm alimentação mais saudável e rotina de exercícios adequada para o dia a dia.</p> <p>Portanto, fica clara a necessidade de políticas e ações voltadas especificamente para populações de baixa renda para a garantia de promoção e prevenção de saúde a todos os indivíduos.</p> <p>Em breve, abordaremos outros trabalhos da <a href="https://www2.iess.org.br/cms/LINK%20-%20https:/www.iess.org.br/?p=publicacoes&amp;id=912&amp;id_tipo=17" target="_blank">21º edição do Boletim Científico</a>. Fique ligado!</p> /sites/default/files/2021-10/N%C3%ADvel%20socioecon%C3%B4mico%20influencia%20h%C3%A1bitos%20de%20sa%C3%BAde_0.jpg /sites/default/files/2021-10/issocioecoblog_bpebhrrm.png /sites/default/files/2021-10/issocioecoblog_bpebhrrm_0.png <div class="container container-comment"> <div class="comment-box col-xs-12 col-sm-12 col-md-8 col-lg-8"> <section> <drupal-render-placeholder callback="comment.lazy_builders:renderForm" arguments="0=node&amp;1=12191&amp;2=field_comment&amp;3=comment" token="Jff8LZvrE5oBFoWqAJCQLojwmmyLTiN4v8HrdNocoW8"></drupal-render-placeholder> </section> </div> </div> <drupal-render-placeholder callback="flag.link_builder:build" arguments="0=node&amp;1=12191&amp;2=favorite_button" token="jShZ0CIjGUZGkISxiFog2mLqjv6E95WmvXP2gdqanN0"></drupal-render-placeholder><drupal-render-placeholder callback="like_and_dislike.vote_builder:build" arguments="0=node&amp;1=12191" token="pHtxHs4qDOPb7LIZj_Edm73AW1fy4mJVV4yXQJsyQlM"></drupal-render-placeholder> Fri, 12 Jan 2018 18:47:18 +0000 aborges 12191 at http://iess.org.br