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Saúde suplementar emprega 7,9% da força de trabalho no Brasil

Junho 2017
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Na última quarta-feira (7/6), aqui no Blog, apresentamos o novo boletim mensal do IESS, o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, que aponta que o total de trabalhadores com carteira assinada empregados no setor (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde) cresceu 1,4% nos 12 meses encerrados em abril. Um comportamento que segue na contramão do mercado, que recuou 2,8% no período. O resultado mostra, claramente, que a cadeia de saúde suplementar é mais estável e resiliente à crise econômica brasileira do que o conjunto da economia do País.

No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País. Para deixar mais clara a relação entre os empregos gerados pelo setor de saúde suplementar e o conjunto da economia nacional, criamos, também, um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009. Em abril de 2017, o índice para o estoque de empregos do mercado nacional é de 108, enquanto o índice da cadeia da saúde suplementar é de 134.

É importante notar que desde o segundo semestre de 2014, o indicador geral tem apresentado queda nos demais setores da economia. Por outro lado, o saldo da cadeia produtiva atrelada à saúde suplementar continuou crescendo. 

Outra analise relevante, inclusive para a sustentabilidade do setor, é notar que no período de setembro de 2014 a abril de 2017, mais de 2,6 milhões de beneficiários saíram dos planos de saúde e, mesmo assim, o setor continuou contratando. Fato que se deve, entre outros fatores, ao aumento da utilização dos serviços médicos nesse período. 

Por que a frequência de utilização dos serviços médicos está subindo enquanto o total de beneficiários está caindo, contudo, é assunto para outro post.

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