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Uso racional do pronto-socorro pode evitar gastos de R$10 bilhões por ano

Junho 2017
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Já falamos aqui, inúmeras vezes, sobre a importância de tornar mais racional o uso dos recursos disponíveis na saúde, gerando redução de custos sem prejuízo a qualidade assistencial. Entre as medidas as medidas que defendemos, estão questões como o aumento de transparência para reduzir erros e evitar fraudes e a mudança do modelo de remuneração dos prestadores de serviço

Hoje, porém, a coluna Broadcast, do Estadão, mostrou um estudo do Advance Medical Group que aponta mais uma solução neste sentido: de acordo com a pesquisa, mais da metade (51%) das idas ao pronto-socorro poderiam ser solucionadas por plataformas de orientação médica especializada, acionadas, inicialmente, por telefone. O que poderia gerar uma economia de R$ 10 bilhões por ano.

No Brasil, o estudo analisou e concluiu que muitos dos problemas mais frequentes apresentados nos serviços de urgência poderiam ser resolvidos de forma mais ágil e eficaz por meio de triagem e identificação dos cuidados corretos, por vezes dentro de casa, desde que haja a orientação médica adequada. Entre as cinco causas mais frequentes entre as pessoas que buscam o pronto-socorro estão gripes, resfriados, dor de cabeça, febre e dores nas costas. Questões que dificilmente se enquadrariam no critério de urgência, que os prontos-socorros deveriam atender.

O Brasil precisa reduzir os custos das despesas geradas no setor, até para manter a "saúde econômica" da saúde suplementar, mas sempre garantindo a eficiência e qualidade dos serviços prestados e já observamos, aqui no blog, que isso é possível. 

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