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Reduzir gastos, mas não a qualidade

Janeiro 2017
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Será que é possível reduzir gastos no setor de saúde suplementar sem diminuir a qualidade?  O estudo “Association Between Hospital Participation in a Medicare Bundled Payment Initiative and Payments and Quality Outcomes for Lower Extremity Joint Replacement Episodes", publicado na 15ª edição do Boletim Científico com o título “Associação entre a participação de hospitais em uma iniciativa do Medicare de pagamento por pacote (Bundled payment) e os resultados de qualidade para episódios de implante de prótese de articulação” , avalia o programa Bundled Payments for Care Improvement (BPCI), dos Estados Unidos, e garante que sim, é possível.

De acordo com o estudo, foi possível observar que nos hospitais que participaram do programa BPCI os gastos caíram, em média, U$ 1.166 a mais do que no grupo de comparação que não participava do programa. Isso sem alterar a qualidade da assistência prestada entre os hospitais analisados. 

Na realidade, entrevistas com os pacientes dos dois grupos mostraram que os que realizaram implante de prótese de articulações (principalmente joelho e quadril) nos hospitais participantes do BPCI apresentaram resultados mais expressivos, como melhorias na mobilidade, menores problemas físicos e emocionais e menos dor no período de recuperação.

Um forte indicador de que programas de controle de gasto com foco em eficiência acabam por beneficiar o atendimento dos pacientes. 

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