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Outubro Rosa: precisamos falar de câncer de mama

Setembro 2019
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Hoje, o Outubro Rosa é uma campanha mundialmente conhecida por sua importância na detecção precoce do câncer de mama, mas nem sempre foi assim. A iniciativa começou a ganhar força com organização da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA), em 1990, pela Fundação Susan G. Komen, mas demorou para se espalhar pelo mundo. No Brasil, começou a ter relevância a partir de 2008, quando entidades como a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), o Instituto Oncoguia – ONG líder da Iniciativa Global Komen no Brasil – e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) se uniram para iluminar importantes marcos como o Cristo Redentor e “jogar luz” sobre a questão. 

No mundo todo, o câncer de mama é o segundo tipo da doença mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. A cada ano, são registrados cerca de 2,1 milhões de novos casos da doença ao redor do globo, sendo que quase 60 mil se concentram no Brasil de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Apenas em 2018, ainda segundo a OMS, cerca de 627 mil mulheres faleceram em decorrência da doença. O que torna vital campanhas de promoção de saúde como o Outubro Rosa, já que diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura. O Instituto Oncoguia aponta que 95% dos casos identificados em estágio inicial têm boas possibilidades de cura. 

Para que isso ocorra, o INCA reforça que é necessário atenção aos seguintes sinais: 

  

• Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher 

• Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja 

• Alterações no bico do peito (mamilo) 

• Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço 

• Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos 

Caso qualquer um desses sintomas seja percebido, o ideal é procurar um médico para uma avaliação completa. Nesses casos, pode se mostrar necessário uma mamografia, mas atenção: o exame não é suficiente para determinar a existência de câncer. É fundamental a confirmação diagnóstica por meio da biópsia de uma parte do nódulo ou da lesão detectado. 

Além disso, vale destacar que o melhor método para a detecção desses sintomas é o autoexame, sendo que a mamografia é recomendada apenas para confirmar uma alteração após um exame médico ou em pessoas com histórico familiar da doença. 

Para quem não se encontra em uma dessas situações, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja feita uma vez a cada dois anos apenas por mulheres entre 50 anos e 69 anos. 

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