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OMS alerta: 303 mil mulheres morrem ao ano durante a gravidez ou na hora do parto

Agosto 2016
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de divulgar que, anualmente, 303 mil mulheres morrem durante a gravidez ou na hora do parto. É um alerta mundial para haver mais atenção a esse tema. E, para o Brasil, chega em um momento especialmente importante, por conta dos intensos debates a respeito da prevalência dos partos por cesarianas e riscos que isso gera às mães e aos bebês.

Tratamos desse assunto algumas vezes aqui no blog, mas vale a pena somar-se a esse esforço da Organização das Nações Unidas (ONU) em expandir a conscientização a respeito do tema. Nossa visão, reiteramos, é que deve prevalecer a decisão tomada entre a mãe e o médico, sempre visando a segurança. Tanto que a ONU destacou taxativamente que o dia do parto é o mais perigoso da vida da mãe e da criança.

Não custa retomar a informação que trouxemos na 12ª Edição do Boletim Científico do IESS, que apresenta um estudo produzido pelos pesquisadores Ana Paula Esteves Pereira, Marcos Nakamura Pereira, Maria do Carmo Leal e Marcos Nakamura Pereira, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), que constata que o risco de morte materna pós-parto é três vezes maior em cesarianas quando comparado a outras modalidades de parto.

Ainda que, em todo o mundo, registre-se progressos na prevenção de mortes maternas, a ONU acredita que ainda falta muito a ser feito. Para ajudar, criou a publicação: Time to respond: a report on the global implementation of maternal death surveillance and response (MDSR) – Tempo de resposta: um relatório global sobre a implementação de vigilância e resposta ao óbito materno, em tradução livre.

Também publicou um infográfico (a seguir) a respeito do assunto. Infelizmente, só disponibilizado no idioma inglês. 

ONU

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