Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.

Saúde suplementar emprega 7,6% da força de trabalho no Brasil

Novembro 2016
Salvar aos favoritos Compartilhar

Ontem apresentamos o “Relatório de emprego na cadeia da saúde suplementar”, que aponta a resiliência do setor mesmo frente a crise econômica pela qual o País passa. Sem dúvidas, o grande destaque do estudo.

Contudo, também há outros números muito interessantes no material.  Por exemplo, o total de pessoas empregadas pelo setor: 3,3 milhões ou 7,6% da força de trabalho no Brasil. A maior parte destes (53%) concentrados na região Sudeste.

Se dividirmos esse total pelos elos da cadeia de saúde, a maior parte desses postos de trabalho (71,4%) é preenchida por prestadores de serviço. No total, são 2,3 milhões de médicos, enfermeiros e demais prestadores de serviço em clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica que atendem diretamente os beneficiários de planos de saúde. 

Os fornecedores de materiais médicos, equipamentos e medicamentos, ou seja, a indústria de materiais e medicamentos, é responsável por empregar outros 802,5 mil profissionais. O que equivale a 24,1% dos postos de trabalho gerados pela cadeia produtiva de saúde suplementar. Por fim, as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) respondem por 4,4% dos empregos do setor, ou 147,8 mil postos de trabalho.

Voltando para a resiliência do setor, há algumas teses que podem justificar esse comportamento. A principal delas está ancorada no processo envelhecimento da população brasileira e na demanda de serviços de saúde gerada pelo aumento na proporção de idosos. Apesar das reduções no total de beneficiários, como já vimos aqui no Blog, a população continua envelhecendo e, com isso, a procura por serviços do setor de saúde privado recua em um ritmo menos intenso. Pesa aí, também, a avaliação positiva e o desejo dos brasileiros de contarem com um plano de saúde, como também já debatemos aqui.

Por fim, outro ponto crucial para a resiliência do setor é o custo (em tempo mais do que em recursos financeiros) de treinar mão de obra para o setor. Ou seja, mesmo com a crise, o mercado de saúde tenta, ao máximo, não demitir porque, quando a economia retomar o crescimento e houver o reingresso de beneficiários, toda a cadeia terá de estar pronta para atender. Não ter mão de obra qualificada significa ineficiência, desperdício (de tempo e recursos financeiros) e problemas de atendimento.

Este conteúdo foi útil?