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Fevereiro 2020
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Na última semana, comentamos que os planos exclusivamente odontológicos fecharam 2019 com recorde de beneficiários: 26 milhões, segundo a última edição da NAB

Hoje, vamos comentar o outro lado dos planos de saúde. O segmento médico-hospitalar encerrou o ano passado com 60,5 mil brasileiros a menos em suas carteiras. O que equivale a uma ligeira queda de 0,1%. No total, o segmento conta com 47 milhões de vínculos.

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Um ponto importante a se destacar é que o impacto negativo no segmento se deve aos planos individuais e familiares. Ao longo de 2019, 78,6 mil vínculos deste tipo foram rompidos. Já os planos coletivos voltaram a apresentar crescimento, com a adesão de 27 mil novos beneficiários. Desses, 15,9 mil são de planos coletivos empresariais. 

Claro, não são números muito expressivos. Nem positiva, nem negativamente. Contudo, acreditamos que há boas notícias para se comemorar. Especialmente porque o crescimento da contratação de planos médico-hospitalares por empresas é um bom sinal para o setor. O resultado captado pela NAB é indício de um reaquecimento gradual da economia, que tende a se refletir também em renda das famílias, gerando um ciclo virtuoso. Além disso, se a economia nacional realmente engrenar o processo de recuperação que vem se desenhando, deveremos ver o começo da recuperação do setor que perdeu mais de 3 milhões de vínculos entre 2014 e 2017. 

Ainda é preciso destacar que o incremento de beneficiários de planos médico-hospitalares na categoria coletivo empresarial está aquém do aumento do emprego formal na economia brasileira, que teve saldo de 644 mil em 2019, segundo dados do Caged. Isso ocorre porque a maior parte dos novos postos de trabalho tem se concentrado nos setores de comércio e serviços, que historicamente oferecem o benefício do plano em proporção menor do que o industrial, por exemplo. Se o total de empregos voltar a crescer em todos os setores, a contratação de planos de saúde tende a acelerar.

Nós vamos continuar acompanhando os desdobramentos desse cenário atentamente e, claro, continuaremos comentando, por aqui, o que achamos destes movimentos.

 

Ah, ainda essa semana vamos analisar os resultados regionais da contratação de planos de saúde. Mas se você não quiser esperar, pode consultar os números no IESSdata.

Janeiro 2020
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IESSdata, nossa plataforma online que permite a consulta rápida e prática dos mais importantes indicadores econômicos e do setor de saúde suplementar. Mas você conhece as vantagens de criar um perfil e fazer login antes de usar esta ferramenta?

Imagine que você é um pesquisador ou trabalha em uma empresa de consultoria e utiliza o IESSdata para pesquisas bem específicas. Por exemplo, para acompanhar a evolução dos beneficiários de planos médico-hospitalares, coletivos por adesão, com cobertura apenas ambulatorial, do sexo feminino e com faixa etária de 29 anos a 33 anos. Por mais prática que a ferramenta seja (e ela é), pode se tornar cansativo redefinir esse filtro e outros do seu interesse toda vez que entrar no site.

Com um cadastro, você pode customizar o dashboard do IESSdata para carregar automaticamente os indicadores que mais te interessam, com a segmentação que você precisa.

O melhor é que a função é totalmente gratuita e se inscrever não leva nem um minuto. Ah, se não quiser preencher o nosso formulário – que pede apenas nome, e-mail e a criação de uma senha –, você também pode fazer login com sua conta do Facebook, LinkedIn ou Google.

Está esperando o quê? Faça seu cadastro agora e aproveite mais esta praticidade do IESSdata.

 

Outubro 2019
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Mais de 11 anos de informações sobre o comportamento dos custos médico-hospitalares no Brasil, total de beneficiários, receitas e contraprestações e muitos outros dados do setor de saúde suplementar. Você encontra tudo isso e muito mais para consulta de forma rápida e prática, em gráficos interativos e tabelas para download no IESSdata

Quer alguns exemplos?  

Se você acompanha as notícias sobre o VCMH/IESS, já sabe que os custos assistenciais com terapias são os que têm apresentado o maior crescimento proporcional. A alta foi de 31,3% em 2018. Mas como se comportaram os outros itens que compõem o indicador? O painel VCMH no IESSdata pode responder essa questão rapidamente. 

  

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Uma rápida batida de olhos no gráfico revela, por exemplo, que os custos com consultas estão ganhando cada vez mais relevância na composição das despesas assistenciais do setor, enquanto o aumento dos gastos com exames está desacelerando. Em 2017, os custos das consultas avançaram 8,8% enquanto com exames subiram 10,4%. Já no último ano, o comportamento foi o inverso, com os gastos com consultas subindo 12,3%. Mais, portanto, do que os 9,9% dos exames. 

Quer saber mais sobre despesas assistenciaisgasto per capita mensal de planos de assistência médico-hospitalarnúmeros de operadoras de planos de assistência médico-hospitalar ou mesmo dados econômicos como inflação e o total de empregos na saúde

Consulte o IESSdata. Nosso canal específico para apoiar pesquisadores e gestores do setor. 

 

Julho 2019
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Há algum tempo, aqui no Blog, comentamos a importância de ter números para avaliar o setor e traçar caminhos para avançar. Na ocasião, apresentamos nossa Análise Especial dos dados do Mapa Assistencial 2018, da  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com foco nos procedimentos realizados para atender aos beneficiários de planos médico-hospitalares. 

Logo, era justo que fizéssemos também uma Análise Especial com foco nos números de planos exclusivamente odontológicos apresentados pelo Mapa Assistencial. O que vamos apresentar agora. 

De acordo com nossa análise, em 2018, foram realizados mais de 176 milhões de procedimentos odontológicos. Desses, 71,8 milhões (40,8%) foram ações preventivas, seguidas de 29,2 milhões (16,6%) de raspagem supra-gengival por hemi-arcada em maiores de 12 anos, 15,3 milhões (8,7%) de consultas odontológicas iniciais e 15 milhões (8,5%) de exames radiográficos. Números que demonstram claramente a relevância dos procedimentos preventivos na odontologia suplementar. 

A prevalência desse tipo de procedimento, com foco em prevenção ao invés de recuperação, é justamente o que temos proposto também para os planos médico-hospitalares. Cada vez mais os sistemas de saúde precisam trazer o foco para promoção de saúde – tratamento da pessoa e não da doença. O que tende a garantir mais qualidade de vida aos beneficiários. Exatamente como o setor exclusivamente odontológico tem feito. 

Além de apresentar números importantes nesse sentido, o segmento de planos e seguros odontológicos também tem avançando em inovações e investido cada vez mais em mecanismos de Inteligência Artificial para auxiliar a identificar lesões em radiografias, diagnosticar antecipadamente doenças bucais e melhorar o conhecimento do perfil dos beneficiários. Com isso, aprimorando a qualidade do atendimento. 

Por fim, nossa análise ainda detectou que essa modalidade tem investido pesadamente em instrumentos para captar e apurar fraudes, desperdícios e abusos, como tratamentos excessivos e desnecessários ou com baixa qualidade assistencial. 

Tudo isso é revertido em satisfação dos beneficiários. De acordo com a pesquisa IESS/Ibope, de 2017, 79% dos beneficiários de planos odontológicos estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos, 87% afirmaram pretender “com certeza” ou “provavelmente” permanecer com o plano já contratado e 81% recomendariam “com certeza” ou “provavelmente” o plano odontológico que possuem para um parente ou amigo. 

Além dos números de procedimentos apontados nesse novo estudo, você também pode conferir dados do mercado de planos exclusivamente odontológicos no IESSdata

Julho 2019
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Mais de 263 mil novos vínculos empresariais foram firmados com planos de saúde médico-hospitalares entre maio deste ano e o mesmo mês de 2018. Alta de 0,84% segundo a última edição da NAB, que acabamos de publicar. 

O resultado está diretamente ligado ao aquecimento do mercado de trabalho, já que esse tipo de plano é oferecido pelo contratante aos colaboradores, seja para atrair e reter talentos, seja por força de acordos coletivos entre os sindicatos patronais e os dos trabalhadores. 

No geral, 100,3 mil novos beneficiários passaram a contar com um plano médico-hospitalar nos 12 meses encerrados em maio de 2019. O resultado é inferior ao aumento dos planos empresariais porque houve uma redução de 1,18% no total de vínculos individuais/familiares, aqueles contratados diretamente pelo beneficiário. No período analisado, foram rompidos 107,8 mil vínculos deste tipo. 

Além disso, os planos coletivos por adesão, aqueles contratados e mantidos pelos trabalhadores por meio de vínculo com sindicatos, também tiveram um ligeiro recuo, de 0,21%. O que equivale a 13,1 mil beneficiários deixando de contar com o plano em maio deste ano ante maio passado.  

Goiás, São Paulo e o Distrito Federal foram as unidades da Federação com o maior número de novos vínculos. Já o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os Estados em que mais beneficiários deixaram de contar com os planos. 

Não deixe de acompanhar, aqui no Blog, mais detalhes sobre o total de planos médico-hospitalares e o resultado dos planos odontológicos nos próximos dias. Você também pode conferir os números no IESSdata

Julho 2019
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A alta de 17,3% no custos médico-hospitalares, constatada na última edição do índice VCMH/IESS e já comentada aqui no Blog, foi especialmente influenciada pelo aumento dos gastos com terapia, mas também há outros fatores que pesam nessa conta. O avanço da judicialização da saúde e o envelhecimento da população são alguns exemplos de itens que não entram diretamente no calculo do indicador, mas influenciam diretamente os custos do setor.  

Com a mudança de perfil demográfico, é natural que certos serviços de saúde passem a ser acessados com mais frequência, como as internações e os tratamentos em decorrência de doenças crônicas. Segundo o Ministério da Saúde, 69,3% dos idosos brasileiros sofrem de pelo menos uma doença crônica e 29,8%, tem duas ou mais doenças crônicas. Na ordem, os cinco diagnósticos mais frequentes são hipertensão, dores na coluna, artrite, depressão e diabetes - saiba mais.  

Além disso, o total de beneficiários de planos médico-hospitalares com 59 anos ou mais é o que mais tem crescido. Como já falamos aqui no Blog, de acordo com a última edição da NAB, 171,9 mil vínculos foram firmados entre as operadoras de planos de saúde e os beneficiários nessa faixa etária  entre abril de 2019 e o mesmo mês do ano anterior. Alta de 2,5%. 

Projetamos que as operadoras de planos de saúde devem gastar R$ 383,5 bilhões com assistência de seus beneficiários em 2030 em função da mudança demográfica. O valor, que consta na “Projeção das despesas assistenciais da saúde suplementar”, representa um incremento de 157,3% em relação ao registrado em 2017. A análise considera o estabelecimento de 4,3 milhões de novos vínculos no período e a mudança na composição etária da sociedade brasileira para chegar a este resultado – entenda

O assunto também já foi abordado o trabalho “Envelhecimento populacional e gastos com saúde: uma análise das transferências intergeracionais e intrageracionais na saúde suplementar brasileira", de Samara Lauar Santos, 2° colocado na categoria Economia do VII Prêmio IESS

Continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre os outros fatores que levaram à alta registrada na última edição da VCMH. 

Ah, e se você tem um trabalho de pós-graduação com esse (ou outro tema focado na saúde suplementar, não deixe de conferir o regulamento do IX Prêmio IESS e se inscrever! 

Junho 2019
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“Conhecimento é poder.” Ainda que, ironicamente, não se saiba quem cunhou a frase comumente atribuída a Francis Bacon, um dos pais da ciência moderna, não há como refutar sua verdade. 

Aqui no Blog, costumamos apontar a necessidade de indicadores de qualidade publicados de forma transparente para poder avaliar e escolher os prestadores de serviço médico a quem confiaremos nossa saúde e, em última análise, nossas vidas e de nossos entes queridos. Mas a realidade é que a necessidade de conhecimento sobre os dados do setor começa muito antes disso. 

Quantos são os beneficiários de planos médico-hospitalares ou exclusivamente odontológicos? Qual o perfil dessa população (idade, gênero, hábitos de vida etc.)? Quais as patologias mais frequentes? Como a população nacional está envelhecendo? Essas são apenas algumas das perguntas fundamentais para o desenvolvimento de políticas e programas de promoção de saúde efetivos. 

Se formos pensar de forma um pouco mais ampla, também é possível relacionar o que está acontecendo na economia nacional e como isso afeta o setor de saúde suplementar. Como o período de queda do PIB e o saldo de emprego em cada região do país afetaram a evolução do número de beneficiários? A partir dessa ferramenta é possível visualizar informações de diferentes fontes, mas que os gestores do setor devem ficar atentos para assegurar a capacidade econômico-financeiro de suas empresas continuarem a prestar serviços de saúde com qualidade assistencial satisfatória às vidas em suas carteiras de beneficiários. 

E por que parar nos beneficiários ou gestores do setor? Essas e outras informações também são fundamentais para acadêmicos e pesquisadores repensarem os modelos atuais, detectarem pontos fortes e fracos e, mais importante, oportunidades de aprimoramento. 

É para ajudar a todos que procuram informações sobre o setor de saúde suplementar e a economia nacional que mantemos o IESSdata. Uma plataforma online que permite a consulta de alguns indicadores mencionados nesse texto e muito mais. Tudo de forma rápida e prática, com filtros para seleção das informações e disposição de dados em gráficos interativos ou tabelas, para facilitar ainda mais. 

Descubra o IESSdata

Nome admin Sobrenome .
Submitted by admin on qua, 29/05/2019 - 19:29
O IESSdata é uma plataforma dinâmica e gratuita que reúne, em um só lugar, os principais indicadores relevantes para a compreensão do setor de saúde suplementar e da economia nacional.
Maio 2019
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A nona edição do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar está chegando! Estamos acertando os últimos detalhes do edital com as regras para inscrição e premiação tanto de trabalhos de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) quanto dos pôsteres – que inclui trabalhos de graduação. 

Se você está fazendo um trabalho, fique de olho aqui no Blog ou em nossos canais nas mídias sociais (FacebookLinkedIn e Twitter) para acompanhar as novidades sobre data e regras de inscrição, premiação e cerimônia de entrega. 

Enquanto aguarda as novidades e a abertura das inscrições, você também pode aproveitar para conhecer (se é que ainda não conhece) o IESSdata, nossa plataforma que reúne de forma prática todos os indicadores do setor e da economia nacional para apoiar a tomada de decisão pelos gestores da saúde suplementar e a coleta de informações pelos pesquisadores e acadêmicos. Uma ferramenta potente e rápida para te apoiar. 

Claro, se quiser ver análises além dos dados brutos, o meio mais rápido é acessar nossa Área Temática, na qual apresentamos alguns dos mais relevantes temas para o setor de saúde suplementar disponibilizados em nosso portal. Outra opção é pesquisar por termos específicos em nosso mecanismo de busca no canto superior direito do site – nós mantemos um trabalho de “tagueamento” constante para possibilitar pesquisas ágeis e efetivas. 

Estamos fazendo nossa parte para fomentar a produção acadêmica e a disseminação de conhecimentos com foco em saúde suplementar. Esperamos ansiosos para ver o que o restante do setor está desenvolvendo! 

Maio 2019
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Acaba de sair a nova edição do “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”. Segundo o boletim, o total de pessoas empregadas com carteira assinada na cadeia da saúde suplementar continua crescendo. O segmento criou 119,4 mil postos de trabalhos formais entre março de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, o que corresponde a um crescimento de 3,5%. No mesmo período, o total de empregos com carteira assinada criados no Brasil avançou apenas 0,9%.  

O boletim mensal apresenta o desempenho do setor (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; operadoras e seguradoras de planos de saúde). Com o incremento, o setor representa 8,2% dos 43,4 milhões de postos de trabalho formais no País. O que equivale a 3,6 milhões de empregos. 

O que preocupa, no entanto, é que tanto o total da economia quanto a cadeia de saúde suplementar têm apresentado desaceleração do crescimento. Para se ter uma ideia, entre março de 2017 e o mesmo mês de 2018, o setor criou 140,6 mil vagas formais de trabalho. Cerca de 21 mil a mais do que foi registrado no período analisado nesta edição do boletim.  

A redução do índice de confiança para investimentos no País pode ter sido um fator determinante neste cenário. Vale lembrar que relatório divulgado essa semana mostrou que, pela primeira vez desde 1998, o Brasil deixou a lista dos 25 países mais confiáveis para o investimento estrangeiro. 

Além da criação de postos de trabalho com carteira assinada, o levantamento do IESS indica que o fluxo de empregos no setor (a diferença entre contratação e demissão) teve saldo líquido 4,5 mil em março desse ano, ou seja, menos da metade do registrado no mesmo mês em 2018. Na economia como um todo, março de 2019 teve resultado negativo de 43,1 mil postos formais de trabalho, enquanto no último ano registrou saldo positivo de 56,1 mil vagas. 

Seguiremos apresentando novos dados do setor nos próximos dias. Esses e outros números podem ser encontrados no IESSdata, ferramenta que reúne, de forma dinâmica e interativa, toda a base de dados da saúde suplementar combinada com outros dados econômicos.