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Maio 2017
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Ontem, aqui no blog, falamos sobre a importância da adoção de novas tecnologias como um dos principais fatores de expansão de custos do setor. Especialmente porque faltam critérios de custo-efetividade para sua adoção e estudos de ATS. Hoje, contudo, temos um exemplo prático de como essas novas tecnologias podem ser benéficas para a saúde suplementar: os aplicativos de dispositivos móveis voltados à saúde.

O uso da tecnologia e o número de usuários que utilizam de dispositivos móveis para agendamento de consultas e exames médicos online, via aplicativos, só cresce no Brasil e no mundo. Mas como isso é importante para a saúde suplementar? Um dos benefícios é oferecer mais a agilidade aos usuários de planos de saúde, facilitando a relação dos beneficiários com a operadora. Há também aplicativos que podem ser empregadas para a auxiliar o paciente a ter mais cuidado com a própria saúde. Assunto que também já abordamos por aqui.

Todas essas possibilidades e funções acabam favorecendo não só o beneficiário de planos, mas sim toda a cadeia de saúde. As novas tecnologias oferecem inúmeras oportunidades para aprimorar os processos de atenção à saúde e, inclusive, garantir mais qualidade de vida às pessoas. Só precisamos aprender a separar aquelas que realmente são custo-efetivas das demais. 

Fevereiro 2017
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Ontem,aqui no Blog, falamos sobre a falta de critérios claros de avaliação de custo efetividade para incorporar novas tecnologias na saúde suplementar. O que termina por encarecer e até mesmo comprometer a sustentabilidade do setor. Porém, obviamente, há tecnologias que podem ser empregadas para a facilitar a relação dos beneficiários com a operadora e mesmo auxiliar o paciente a ter mais cuidado com a própria saúde. É o caso, por exemplo, de aplicativos em dispositivos móveis, cada vez mais presentes no nosso dia a dia. 

A lista de possibilidades é extensa. Há aplicativos para ajudar a controlar o peso, para se alimentar melhor, para lembrar de tomar remédios nas doses e horários corretos e até para engajar e integrar paciente, médico, indústria, operadoras de saúde, farmácias. 

A própria ANS possui um aplicativo que disponibiliza informações como: dados das operadoras; reajuste de planos individuais e familiares; e, consulta sobre a cobertura obrigatória de acordo com o plano de saúde contratado.

Muitas operadoras de planos de saúde também possuem aplicativos para facilitar o contato com seus beneficiários, tirar dúvidas, encontrar médicos, hospitais, laboratórios e outros serviços credenciados cobertos pelo plano. Contudo, comparando o total de downloads desses aplicativos e o número de vínculos, não é difícil perceber que ainda é muito baixa a parcela de beneficiários que conhece ou utiliza esses recursos.

Todas essas funções trazem benefícios não só para o paciente, mas sim para toda a cadeia do setor de saúde suplementar, prova disso é o estudo “Mobile Health Apps to Facilitate Self-Care: A Qualitative Study of User Experiences”, publicado no 13º Boletim Científico com o título "Aplicativos móveis de saúde para facilitar o autocuidado: um estudo qualitativo das experiências dos usuários", que acompanhou usuários para saber até que ponto esses aplicativos são realmente eficazes em promover uma mudança comportamental e, efetivamente, auxiliar as pessoas a cuidarem melhor da própria saúde. Os resultados são positivos, como já apontamos aqui

Só falta os beneficiários descobrirem que podem contar com eles. 

Agosto 2016
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A utilização de aplicativos de dispositivos móveis, como celulares, para cuidar da saúde é uma realidade cada vez mais presente no nosso dia a dia. Mas até que ponto esses aplicativos são realmente eficazes em promover uma mudança comportamental e, efetivamente, auxiliar as pessoas a cuidarem melhor da própria saúde?

No último Boletim Científico apresentamos o estudo “Mobile Health Apps to Facilitate Self-Care: A Qualitative Study of User Experiences” (Aplicativos móveis de saúde para facilitar o autocuidado: um estudo qualitativo das experiências dos usuários, em tradução livre), que busca responder exatamente essa pergunta. E os resultados são positivos.

O estudo acompanhou a utilização de aplicativos para o controle de doenças crônicas, como diabetes, asma, doença celíaca, pressão arterial e enxaqueca crônica, mas também para gestão da dor, depressão, irregularidade do ciclo menstrual e exercícios físicos. De acordo com os pesquisadores, foram detectados benefícios como maior autoconsciência e autogestão da doença e capacidade de enviar dados para profissionais de saúde sem necessitar de visitas repetidas, entre outros.

Contudo, a pesquisa apontou, também, que a taxa de utilização dos aplicativos tende a cair após as primeiras semanas de uso, quando os objetivos iniciais são alcançados. O que constitui um desafio de adaptação para manter os pacientes engajados e mais ativos em relação a própria saúde.