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Junho 2021
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Crise fez diminuir a quantidade de consultas médicas e aumentar o número de exames por receio de contaminação, revela Vox Populi

A pandemia de Covid-19 gerou mudança no perfil de utilização dos planos de saúde. A pesquisa do Vox Populi, realizada a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) em abril de 2021, mostra que o crescimento de exames diagnósticos foi maior do que o de consultas médicas nos 12 meses anteriores à entrevista, invertendo a tendência apresentada nas edições anteriores.

“Enquanto em 2015, 2017 e 2019, a maior frequência de utilização dos planos era para consultas médicas, na edição 2021 o maior crescimento foi de exames diagnósticos. O que reforça o maior monitoramento da contaminação por Covid-19 ou ainda da escolha por parte de pacientes de adiarem cirurgias eletivas em função do risco da pandemia”, analisa José Cechin, superintendente executivo do IESS. Na edição deste ano, 88% dos entrevistados realizaram exames, contra 78% da anterior. O percentual daqueles que realizaram consultas caiu de 86% em 2019 para 71% neste ano. 

Cechin alerta, no entanto, que os procedimentos adiados no último ano vêm pressionando o sistema em 2021. “No primeiro trimestre, a realização de procedimentos eletivos provocou um crescimento de 16% na demanda dos planos no período em relação a 2020, e de 8%, na comparação com 2019, segundo levantamento do setor”, analisa.

Em abril deste ano, o Vox Populi ouviu 3,2 mil pessoas (1,6 mil beneficiários e 1,6 mil não beneficiários) em oito regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A íntegra da pesquisa será divulgada pelo IESS no dia 28 de junho.

 

Quem usa mostra satisfação

O levantamento do Vox Populi mostra que 92% dos beneficiários de planos de saúde avaliaram como “muito bom” e “bom” o atendimento recebido para casos de Covid-19. Essa é a primeira pesquisa que levanta informações sobre atendimentos no período da pandemia.

O resultado é uma média dos números observados em todas as regiões metropolitanas pesquisadas. “A rapidez no atendimento e nos exames diagnósticos são as principais justificativas para a satisfação”, afirma Cechin. “Vale lembrar que a maioria dos beneficiários afirma que o seu plano de saúde disponibilizou atendimento virtual, o tipo de atendimento mais citado e utilizado pelos entrevistados”, acrescenta. Entre os entrevistados, o atendimento recebido foi excelente, com 92% de avaliação positiva.

 

Plano de saúde é o terceiro maior desejo do brasileiro

Outro destaque da pesquisa Vox Populi / IESS é o de que a pandemia levou o brasileiro a uma mudança no perfil de seus desejos de posse. Como em anos anteriores, contar com um plano de saúde é o terceiro maior desejo do brasileiro, após casa própria e educação. Mas a pesquisa aponta crescimento do desejo de posse de carro próprio, aparelhos celulares, acesso à internet de alta velocidade e computadores. Ou seja, o período da pandemia e as novas necessidades do brasileiro deflagrou um processo de redimensionamento dos desejos da população, ainda que não interfira no ranking de desejos.

Os quatro itens mais desejados (tanto os que já contam com plano quanto os que não são beneficiários) continuam sendo casa própria (1°), educação (2°), plano de saúde (3°) e carro próprio (4°). Olhando as edições anteriores da pesquisa nota-se que houve uma alternância entre educação e casa própria na primeira colocação. Já o plano odontológico, que não era avaliado, ficou na nona posição tanto entre beneficiários quanto não beneficiários. 

“O medo de contágio pela Covid-19 fez o carro voltar a ser objeto de desejo do brasileiro como forma de evitar deslocamentos em veículos com aglomerações, enquanto o distanciamento social impôs maior uso de dispositivos eletrônicos e banda larga, para consultas em telemedicina e aulas online para filhos em idade escolar, por exemplo”, aponta José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Tanto essa quanto as demais alterações no ranking de bens e serviços desejados podem ser reflexos da crise sanitária atual”, reflete.

 

Sentimento de segurança na pandemia

De acordo com a pesquisa, mais da metade dos brasileiros sem planos de saúde afirmam que se sentiriam mais seguros frente à pandemia se pudessem contar com o benefício. Entre os pesquisados não beneficiários de plano de saúde, 58% afirmam que estariam mais seguros tendo um plano de saúde neste momento de pandemia de Covid-19. 

“Na população entrevistada, apenas 15% dos não beneficiários que sentiram sintomas procuraram o atendimento médico, número inferior aos que possuem plano, com 22%”, compara Cechin. “O índice de segurança trazido pelo plano foi ainda maior na região de Manaus, que viu seu sistema de saúde entrar em colapso”, aponta. 

Na região, 72% dos entrevistados disseram que se sentiriam “mais seguros” ou “seguros”. O menor número encontrado na amostra foi de 50% nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e Rio de Janeiro.

A íntegra da pesquisa está disponível em http://bit.ly/PesquisaIESS.

Gabriela Herrmann Cibeira | XI Prêmio IESS

Nome admin Sobrenome .
Submitted by admin on sex, 18/06/2021 - 21:43
A construção de conhecimento para o setor é fundamental para o avanço da saúde brasileira e a qualidade dos serviços prestados. José Cechin e Gabriela Herrmann Cibeira, doutora em Medicina pela UFRGS e vencedora do Prêmio IESS, falaram um pouco sobre o tema. Veja agora. Participe! https://iess.org.br/premio #PrêmioIESS #Premiação #Prêmio #Pesquisa #Academia #Inscrição
Junho 2021
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Avanço não foi mais alto em função da queda de 10% do no emprego público federal em 3 meses 

O total de pessoas empregadas na saúde brasileira cresceu 2,9% em três meses. É o que aponta o “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Com isso, o segmento atinge a marca de 4,5 milhões de pessoas empregadas, considerando setor público e privado com empregos diretos e indiretos. No mesmo período, o emprego na economia como um todo subiu em 1,8%.

Os números ressaltam o impacto positivo que a cadeia da saúde tem sobre o mercado de trabalho brasileiro. Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, a pandemia do novo Coronavírus reforçou essa importância e a tendência deve se manter nos próximos anos. “No mesmo intervalo de tempo, entre janeiro e abril, o emprego total no país aumentou 1,8%. Os números reforçam a participação intensa do segmento no mercado nacional. Vale lembrar, por exemplo, que abril registrou o menor saldo positivo mensal em 2021, com 120 mil vagas de empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)”, reflete o especialista.

Do total de 4,5 milhões de empregados na cadeia da saúde em abril desse ano, 3,6 milhões estavam no setor privado com carteira assinada, o que representa 78%, e 990 mil, ou 22%, eram empregos do setor público, considerando todas suas modalidades (estatutários, CLT, cargos comissionados, entre outros).

Novamente, a saúde suplementar puxa a alta do segmento. As regiões onde a cadeia da saúde mais cresceu foram Norte e Sul, com taxas de 6,1% e 3,1% em 3 meses, respectivamente. Na região Norte, o crescimento foi alavancado pelo setor público e, na região Sul, pelo setor privado. “Em três meses, o segmento privado teve alta de 3,7%. O resultado geral só não foi melhor porque o emprego público avançou apenas 0,3%”, reforça Cechin.

No acumulado do ano, a saúde privada teve saldo positivo de aproximadamente 148 mil vagas, o que demonstra a resiliência mesmo com o avanço da crise econômica e sanitária nos primeiros meses do ano. O resultado do setor privado foi puxado pelo bom desempenho do subsetor de Prestadores, que avançaram em 113,6 mil novos postos, Fornecedores, com saldo de 30,2 mil vagas, enquanto as Operadoras registraram alta de 4 mil empregos formais.

 

Emprego Público

Nos entes da Federação, o baixo crescimento foi puxado pela forte queda no emprego Federal, que caiu 10,1% em três meses. O número total do setor público não foi negativo em função da criação de empregos na esfera estadual, com avanço de 2,2%, e municipal, que registrou alta de 0,8% no mesmo período. 

“Mesmo com a lenta e gradual retomada do mercado de trabalho formal brasileiro, o avanço da cadeia de saúde repercute na economia como um todo, influencia a renda das famílias, sua capacidade de consumo e segurança”, aponta José Cechin.

Não existe no Brasil uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Por isso, o IESS está levantando informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, cuja população representa 55,8% da população nacional.

O boletim pode ser acessado na íntegra em https://bit.ly/Emprego_IESS

Categoria Promoção da Saúde | XI Prêmio IESS

Nome admin Sobrenome .
Submitted by admin on ter, 15/06/2021 - 21:42
Para Cristiane de Melo Aggio, vencedora do X Prêmio IESS, e Alberto Ogata, avaliador, a categoria Promoção da Saúde auxilia o setor a traçar estratégias para melhor assistência aos beneficiários. Inscreva sua pesquisa gratuitamente - https://iess.org.br/premio #PrêmioIESS #Premiação #Prêmio #Pesquisa #Academia #Inscrição
Junho 2021
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Boletim do IESS mostra que número de beneficiários é o maior desde 2016

O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares atingiu o maior número desde junho de 2016. Segundo a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), a alta de 2,2% no intervalo de 12 meses encerrado em abril deste ano representou um avanço de mais de 1 milhão de novos vínculos. Com isso, o setor passou a contar com 48,1 milhões de brasileiros. 

No período analisado, a NAB constatou aumento em todas as faixas etárias. Entre a modalidade das operadoras, apenas autogestões e seguradoras apresentaram queda de 3% e 0,3%, respectivamente. O destaque positivo no período ficou para as medicinas de grupo, com alta de 5%, e nas faixas etárias de 19 a 58 e de 59 anos ou mais, ambas com crescimento de 2,6%.

José Cechin, superintendente executivo do IESS, reforça que tanto planos individuais e familiares quanto os coletivos tiveram alta no período. “O maior crescimento ainda é registrado entre os coletivos empresariais, aqueles contratados pelas companhias para seus colaboradores, mas também houve avanço entre as demais categorias. Isso mostra dois movimentos. Por um lado, a economia nacional voltou a apresentar novas vagas de trabalho, de outro, o brasileiro tem buscado outras modalidades de contratação para se manter em um plano de saúde”, aponta.

Para o especialista, o receio em função da pandemia de Coronavírus pode ser um dos motivos do crescimento do número de vínculos no país. “Se no início da crise sanitária registramos uma queda do número de beneficiários por conta de demissões e perda de poder aquisitivo, abril de 2021 foi o décimo mês consecutivo de crescimento do total de segurados”, comenta. “Percebemos também o movimento das companhias do setor em flexibilizar a contratação dos planos para garantir maior acesso aos brasileiros”, completa. 

O boletim mostra que, em abril deste ano, 39,1 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. O número corresponde a 81,2% do total. Desses, 83,9% eram do tipo coletivo empresarial e 16,1% do tipo coletivo por adesão. De modo geral, todas as regiões apresentaram dados positivos, com destaque para a região Norte, que teve o maior avanço, de 4,2% em 12 meses. Em números absolutos, a região Sudeste teve o maior número de novos vínculos no período. Os 700 mil novos vínculos correspondem a um aumento de 2,4%. Só o estado de São Paulo registrou 365 mil beneficiários a mais nos meses analisados.

 

Planos odontológicos

O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos avançou 7,5% nos 12 meses encerrados em abril de 2021, com mais de 1,9 milhão de novos vínculos. Com isso, o segmento já conta com cerca de 27,7 milhões de beneficiários. 

“O setor tem se beneficiado de custos mais acessíveis em relação aos planos médico-hospitalares e tem crescido constantemente. Um movimento que deve se manter ao longo dos próximos anos e proporcionar acesso à saúde bucal para cada vez mais brasileiros”, avalia José Cechin.

A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.

O boletim pode ser acessado na íntegra em https://bit.ly/NAB_IESS