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Agosto 2016
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de divulgar que, anualmente, 303 mil mulheres morrem durante a gravidez ou na hora do parto. É um alerta mundial para haver mais atenção a esse tema. E, para o Brasil, chega em um momento especialmente importante, por conta dos intensos debates a respeito da prevalência dos partos por cesarianas e riscos que isso gera às mães e aos bebês.

Tratamos desse assunto algumas vezes aqui no blog, mas vale a pena somar-se a esse esforço da Organização das Nações Unidas (ONU) em expandir a conscientização a respeito do tema. Nossa visão, reiteramos, é que deve prevalecer a decisão tomada entre a mãe e o médico, sempre visando a segurança. Tanto que a ONU destacou taxativamente que o dia do parto é o mais perigoso da vida da mãe e da criança.

Não custa retomar a informação que trouxemos na 12ª Edição do Boletim Científico do IESS, que apresenta um estudo produzido pelos pesquisadores Ana Paula Esteves Pereira, Marcos Nakamura Pereira, Maria do Carmo Leal e Marcos Nakamura Pereira, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), que constata que o risco de morte materna pós-parto é três vezes maior em cesarianas quando comparado a outras modalidades de parto.

Ainda que, em todo o mundo, registre-se progressos na prevenção de mortes maternas, a ONU acredita que ainda falta muito a ser feito. Para ajudar, criou a publicação: Time to respond: a report on the global implementation of maternal death surveillance and response (MDSR) – Tempo de resposta: um relatório global sobre a implementação de vigilância e resposta ao óbito materno, em tradução livre.

Também publicou um infográfico (a seguir) a respeito do assunto. Infelizmente, só disponibilizado no idioma inglês. 

ONU

Agosto 2016
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O estresse ocupacional é um dos maiores problemas de saúde no mundo. Além de poder causar distúrbios psicológicos, comportamentais e médicos, está diretamente ligado a sete das dez principais causas de morte no mundo, inclusive às doenças cardiovasculares. O problema, contudo, pode ser evitado com gestão preventiva do estresse e programas de promoção da saúde nas empresas.

Nós já apontamos aqui, no Blog, que empresas com investimentos em políticas de bem-estar e de promoção de saúde apresentaram crescimento cerca de 5% superior quando comparadas a outras e listamos soluções e propostas para tornar essas práticas rotina em organizações de todos os portes. 

Agora, o estudo “Occupational Stress: Preventing Suffering, Enhancing Wellbeing” (Estresse Ocupacional: previnindo o sofrimento, melhorando o bem-estar, em tradução livre), apresentado na última edição do Boletim Científico, dá uma dimensão mais precisa de porquê esses programas são tão importantes. Não só para a saúde financeira das organizações, mas principalmente para a qualidade de vida de seus colaboradores.

De acordo com o estudo, o estresse é inevitável e, às vezes, inclusive necessário para o trabalho. Contudo, ele não tem que se tornar uma desordem com efeitos psicológicos, comportamentais ou médicos. Para evitar que o estresse chegue a esse ponto, o estudo aponta que é fundamental trabalhar o ambiente de trabalho, buscando prevenir desgastes desnecessários, haver colaboração entre as pessoas de todas as funções organizacionais relacionadas, criar sistemas de vigilância para alerta precoce de sofrimento e disfunção e adotar políticas de intervenções de proteção e prevenção, inclusive com acompanhamento psicológico, se necessário.

Agosto 2016
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As Parcerias Público-Privadas (PPP) têm sido empregadas em diversas áreas com sucesso, trazendo melhorias para a qualidade dos serviços prestados à população e alivio para a administração pública. No Brasil, o modelo já é aplicado com sucesso nas rodovias de São Paulo, por exemplo, e tem se tornado cada vez mais comum para viabilizar e acelerar obras de infraestrutura, como nos aeroportos. Na saúde, contudo, a maior parte das iniciativas nesse sentido ainda têm muito espaço para amadurecer.

A última edição do Boletim Científico, traz um estudo, conduzido na Espanha, que avalia o custo/desempenho de hospitais geridos por PPPs e hospitais públicos. Os resultados indicam que há caminhos para alcançar resultados muito positivos, como a redução de custos e a melhoria dos serviços prestados à população.

O estudo “A cost and performance comparison of Public Private Partnership and public hospitals in Spain” (Uma comparação do custo e desempenho de Parcerias Público-Privadas e hospitais públicos na Espanha, em tradução livre) aponta que o modelo tem sido, cada vez mais, adotado na Europa como uma forma de inovar na gestão de saúde e torná-la mais eficiente. Na Espanha, em particular, o estudo avaliou cinco hospitais geridos por PPPs e comparou seus resultados aos da rede pública. Para tanto, foram avaliados quatro indicadores: média de atendimento em primeiras consultas; tempo de espera na primeira consulta; taxa de operações de fratura de quadril com mais de 2 dias de atraso; e, custo do material na unidade de emergência.

Os hospitais geridos por PPPs apresentaram resultados superiores em todas as questões relacionadas ao atendimento. Enquanto os hospitais geridos por PPPs atenderam, em média 7,3 milhões de primeiras consultas, os da rede tradicional atenderam, em média, 4,9 milhões. O tempo de espera foi, em média, 5,5 pontos porcentuais menor nos hospitais geridos por PPPs e a taxa de operações de fratura de quadril com mais de 2 dias de atraso, 71,3% menor.

Apenas nos custos médios de materiais e medicamentos os hospitais públicos apresentaram um resultado melhor do que os privados. O resultado, contudo, deve ser olhado com cautela. Isso porque o tamanho da rede pública pode, facilmente, justificar uma negociação para aquisição desses produtos com um custo inferior ao que apenas cinco PPPs teriam condições de alcançar.

 

Agosto 2016
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A utilização de aplicativos de dispositivos móveis, como celulares, para cuidar da saúde é uma realidade cada vez mais presente no nosso dia a dia. Mas até que ponto esses aplicativos são realmente eficazes em promover uma mudança comportamental e, efetivamente, auxiliar as pessoas a cuidarem melhor da própria saúde?

No último Boletim Científico apresentamos o estudo “Mobile Health Apps to Facilitate Self-Care: A Qualitative Study of User Experiences” (Aplicativos móveis de saúde para facilitar o autocuidado: um estudo qualitativo das experiências dos usuários, em tradução livre), que busca responder exatamente essa pergunta. E os resultados são positivos.

O estudo acompanhou a utilização de aplicativos para o controle de doenças crônicas, como diabetes, asma, doença celíaca, pressão arterial e enxaqueca crônica, mas também para gestão da dor, depressão, irregularidade do ciclo menstrual e exercícios físicos. De acordo com os pesquisadores, foram detectados benefícios como maior autoconsciência e autogestão da doença e capacidade de enviar dados para profissionais de saúde sem necessitar de visitas repetidas, entre outros.

Contudo, a pesquisa apontou, também, que a taxa de utilização dos aplicativos tende a cair após as primeiras semanas de uso, quando os objetivos iniciais são alcançados. O que constitui um desafio de adaptação para manter os pacientes engajados e mais ativos em relação a própria saúde.

Julho 2016
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Acabamos de produzir a nova edição do “Boletim Científico IESS”. Voltado para pesquisadores acadêmicos e gestores da área de saúde, a publicação indica os principais estudos científicos, nacionais e internacionais, publicados no terceiro bimestre de 2016 sobre saúde, tecnologia, economia e gestão no setor de saúde suplementar. O objetivo é auxiliar pesquisadores e gestores da saúde suplementar a se manterem atualizados sobre os principais estudos publicados no bimestre. 

Nos próximos dias, vamos publicar artigos aqui no blog analisando alguns dos principais destaques dessa edição.

Maio 2016
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Acabamos de produzir a nova edição do “Boletim Científico IESS”. Voltado para pesquisadores acadêmicos e gestores da área de saúde, a publicação indica os principais estudos científicos, nacionais e internacionais, publicados no segundo bimestre de 2016 sobre saúde, tecnologia, economia e gestão no setor de saúde suplementar. O objetivo é auxiliar pesquisadores e gestores da saúde suplementar a se manterem atualizados sobre os principais estudos publicados no bimestre. 

Nos próximos dias, vamos publicar artigos aqui no blog analisando alguns dos principais destaques dessa edição.

Maio 2016
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Acabamos de produzir a nova edição do “Boletim Científico IESS”. Voltado para pesquisadores acadêmicos e gestores da área de saúde, a publicação indica os principais estudos científicos, nacionais e internacionais, publicados no segundo bimestre de 2016 sobre saúde, tecnologia, economia e gestão no setor de saúde suplementar. O objetivo é auxiliar pesquisadores e gestores da saúde suplementar a se manterem atualizados sobre os principais estudos publicados no bimestre. 

Nos próximos dias, vamos publicar artigos aqui no blog analisando alguns dos principais destaques dessa edição.