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Janeiro 2018
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Dores abdominais, perda de peso, diarreias constantes. Mesmo não sendo tão específicos, este conjunto de sintomas pode estar associado às doenças inflamatórias intestinais (DII), distúrbios cuja incidência vem crescendo cada vez mais em todo o mundo. As DII são caracterizadas por transtornos gastrointestinais crônicos e suas principais formas são a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. 

Enquanto a primeira ataca mais o intestino grosso, o Crohn pode afetar o sistema digestivo da boca ao ânus e também outros locais, como articulações, pele e olhos. A etiologia e fisiopatologia do mal ainda não são totalmente compreendidos, mas uma teoria amplamente aceita é de que a inflamação é uma reação exagerada do sistema imunológico à flora intestinal, além de susceptibilidade genética. 

Com aumento de incidência – em especial nos países ocidentais industrializados – faz-se necessário cada vez mais pesquisas e trabalhos sobre o tema. Até porque, como nem todos os sintomas são claros, é comum haver lentidão no diagnóstico e, não raramente, indivíduos que convivem cerca de dez anos para descobrir a patologia, tendo a qualidade de vida comprometida. 

O estudo “Trends in prevalence, mortality, health care utilization and health care costs of Swiss IBD patients: a claims data based study of the years 2010, 2012 and 2014” (Tendências de prevalência, mortalidade, utilização e custos de serviços de pacientes com doença intestinal inflamatória na Suíça: estudo baseado em dados de sinistros nos anos de 2010, 2012 e 2014) apresenta uma visão de geral de prevalência, mortalidade, utilização de serviços de saúde e custos (internação, ambulatoriais e medicação) no país europeu. Você pode conferir mais detalhes no 21º Boletim Científico

Os principais dados do estudo apontam uma alta constante na prevalência: 0,32% em 2010, 0,38% em 2012 e 0,41% em 2014. Já os custos aumentaram anualmente em 6% para indivíduos com DII versus 2,4% em indivíduos não pertencentes ao DII, o que se deveu apenas ao aumento dos custos ambulatoriais. A pesquisa também aponta dados de internação e do uso e investimento com medicamentos biológicos para o tratamento. Confira aqui.

Seguiremos trazendo novidades de publicações acadêmicas divulgadas no 21º Boletim Científico. Continue acompanhando.