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Outubro 2016
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O estudo “Five-Year Mortality and Hospital Costs Associated with Surviving Intensive Care” (apresentado na última edição do Boletim Científico com o título “Mortalidade em cinco anos e custos hospitalares associados à sobreviventes da terapia intensiva”), constatou que, nos cinco anos após sair da UTI, pacientes têm mais chance de morrer do que as pessoas que nunca foram internadas. Além disso, a passagem pela UTI também está associada a maior frequência de utilização de recursos de saúde, como consultas e terapias.

De 7.656 pacientes internados na UTI que o estudo acompanhou, 5.259 sobreviveram até a alta hospitalar. Nos 5 anos após a alta, os doentes que foram internados na UTI apresentaram maior mortalidade em relação aos hospitalizados que não receberam cuidados intensivos. Sendo que vieram a falecer 32,3% daqueles que passaram pela UTI e 22,7% daqueles que não necessitaram desses cuidados. A pesquisa ainda detectou que, nos cinco anos após passagem pela UTI, esses pacientes foram internados mais vezes, apresentaram maior número médio de dias em hospitais e tiveram maior média de custos hospitalares.

A passagem pela UTI também está associada a maior prevalência de doenças críticas e morbidades significativas, incluindo complicações neuromusculares, insuficiência respiratória, incapacidade física e declínio cognitivo e psicológico.