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Beneficiários percebem vantagens de novos produtos

Junho 2018
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Temos reforçado periodicamente sobre a necessidade de melhor regulamentação e disponibilização de novas modalidades de planos de saúde para garantir mais acesso à população em todo o país. Por mais que produtos como de franquia e coparticipação sejam presumidos desde 1998, essas modalidades ainda carecem de regras específicas para a ampliação de sua utilização. 

Já noticiamos aqui que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está se preparando para aprovar, ainda nesse semestre, novas regras para a oferta desses tipos de planos. Outra boa novidade dessa vez veio de reportagem da Folha de S. Paulo que mostra o crescimento da utilização por cada vez mais beneficiários.

A publicação se baseou em dados da ANS para mostrar que em pouco mais de uma década, o número de beneficiários em planos de franquia e coparticipação saltou de 8,3 milhões, em 2007, para 24,7 milhões neste ano. Os números mostram que essas modalidades de planos já são maioria no percentual de usuários de planos, avançando de 22%, em 2007, para 52% atualmente – a maioria com coparticipação. Se há dez anos, o índice de planos com mecanismos de coparticipação era de 22%, atualmente equivale a cerca de um terço dos planos de saúde ofertados no país, chegando aos 32%. 

Como é percebido, contudo, apenas os planos com coparticipação apresentaram expressivo aumento na última década. A reportagem mostra que, entre os beneficiários com novos modelos de assistência, 87% estão na modalidade de coparticipação, enquanto apenas 2% possuem planos exclusivamente com franquia. Os demais 11% têm os dois mecanismos.

Ou seja, se a expansão de novos produtos tem melhorado o acesso aos planos de saúde e deve ser comemorada, ainda há muito o que se expandir para aperfeiçoar o setor. Como reforçou Rodrigo Aguiar, diretor de desenvolvimento setorial da ANS, a ampliação do uso de novos produtos é fundamental tanto para a população quanto para o segmento, já que costumam ter mensalidade 20% menor. “Com isso, temos mitigação na escalada de custos, e isso evita reajustes mais altos”, comenta.

Veja a matéria na íntegra aqui.

Ainda tem dúvidas sobre diferentes produtos na saúde suplementar? Confira nossa área temática.

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