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Prevenção salva vidas e alivia o sistema

Janeiro 2019
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A edição desta quinta-feira do Jornal O Estado de S. Paulo trouxe uma reportagem com diversas bandeiras levantadas pelo IESS ao longo dos últimos anos. Intitulada “Programas de prevenção potencializam melhor uso dos planos de saúde e sua sustentabilidade” cruzou números de saúde nacionais e internacionais com diversos dados de nossos estudos para trazer informações sobre a necessidade de prevenção de doenças, promoção da saúde, revisão dos modelos de pagamento e outras urgências para o setor como um todo. 

A reportagem apresentou dados do nosso Texto para Discussão n° 73 “Hábitos alimentares, estilo de vida, doenças crônicas não transmissíveis e fatores de risco entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013” que compara a incidência de fatores de risco como pressão alta, maus hábitos alimentares e baixa frequência de exercícios entre esses dois grupos. 

A publicação mostra que os beneficiários dos convênios consomem mais doce e sal e substituem refeições por pizza e outros alimentos industrializados com mais frequência do que quem utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, também sofrem mais com pressão alta, diabetes e colesterol alto. 

Lembram, portanto, o que apontamos periodicamente da necessidade de mudança de hábitos de vida e consumo. “O ditado ‘prevenir é melhor do que remediar’ faz bem tanto para a saúde dos beneficiários quanto para a do sistema suplementar. A prevenção evita que o problema apareça. Se mesmo assim ele surgir, todos os esforços devem se focar em detectá-lo e tratá-lo o mais rápido possível”, aponta o texto. “Além de ampliar as chances de cura, isso reduz custos com intervenções caras que nem sempre são eficazes em estágios avançados de algumas doenças”, afirma Rafael Schmerling, oncologista clínico do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. 

O oncologista também conta que cirurgias para retirada de tumores e lesões pré-cancerígenas identificadas logo no início podem resolver 95% dos casos de câncer sem que sejam necessárias terapias mais longas e mais custosas, como quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. 

reportagem também traz outros temas importantes para o setor, como a questão dos modelos de pagamento, mas isso é tema para outras publicações. Conheça mais detalhes do TD 73

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