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Avaliação de Tecnologias em Saúde na tomada de decisão em hospitais

Dezembro 2017
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Não é de hoje que falamos que a questão da adoção de novas tecnologias em saúde é um dos temais mais latentes do setor, já que é um dos principais fatores que impulsionam os custos de saúde em todo o mundo. Exatamente por isso, o assunto já foi tema do Seminário IESS e diferentes publicações aqui no blog. 

Na saúde suplementar brasileira, esse assunto é especialmente grave. Mesmo que haja discussões sobre os estudos de custo e efetividade da adoção de diferentes tecnologias, a utilização da Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) ainda é embrionária e depende do que está sendo feito no setor público. 

Devido à grande importância, esse tema também foi destaque entre os vencedores do VII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. O trabalho “Aplicação de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) na tomada de decisão em hospitais” foi ganhador do 2ª lugar na categoria “Promoção da Saúde” e buscou analisar os métodos de ATS na tomada de decisão em hospitais vinculados à REBRATS (Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde). A pesquisa foi desenvolvida por Fernando de Rezende Francisco para obtenção do mestrado na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas. 

Por meio de entrevistas com gestores de onze núcleos de ATS (NATS) estruturadas com base nos princípios de boas práticas de ATS em hospitais, a pesquisa apontou que a avaliação ainda é aplicada de maneira incipiente na tomada de decisão. Segundo o trabalho, ainda não há clareza sobre como a produção e difusão dos estudos de ATS têm realmente influenciado a tomada de decisão por parte dos hospitais. Sendo assim, uma série de ações estratégicas são fundamentais para o bom desempenho dos núcleos na incorporação e desincorporação de tecnologias em saúde.  

Segundo o autor, o Brasil já possui estrutura para o trabalho dos Núcleos de Avaliação de Tecnologias em Saúde. No entanto, ainda há espaço para seu fortalecimento com uma maior clareza na definição da necessidade de cada um desses núcleos, como por exemplo, considerar as especificidades locais das diferentes regiões do país. 

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