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Como a crise econômica afeta a saúde dos brasileiros

Abril 2016
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Em 2015, 766 mil brasileiros deixaram de contar com o benefício de ter um plano de saúde. Os números do setor, apresentados no boletim “Saúde Suplementar em Números”, deixam claro que o volume de demissões e a consequente redução do saldo de empregos formais estão impactando diretamente no total de beneficiários de planos de saúde.

Para se ter uma ideia do peso que a recessão representa para o setor não é necessário ir longe. Não é preciso nem mesmo analisar a renda das famílias ou computar o total de planos que foram cancelados porque, sem emprego, o beneficiário não pode manter o vínculo. Basta olhar o total de contratos coletivos empresariais, aqueles oferecidos pelas empresas aos seus funcionários. Foram cancelados 404,8 mil vínculos deste tipo em 2015. O que significa que, sozinhos, os planos coletivos empresariais responderam por 52,85% de todos os beneficiários que deixaram de ter plano de saúde no ano passado. O gráfico abaixo ilustra bem como o total de beneficiários recuou juntamente com o saldo de empregados.

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O cenário, contudo, deixa clara a resiliência do setor. Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou retração de 3,8% e foram fechados 1,54 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. Os impactos para o setor de saúde suplementar foram evidentemente menos intensos. O principal motivo para tanto é a percepção positiva que a população tem sobre os planos de saúde. 

Uma pesquisa, realizada no ano passado pelo IBOPE Inteligência a pedido do IESS, revela que 75% dos brasileiros que possuem plano de saúde estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos. Além disso, ter um plano de saúde foi apontado como o terceiro maior desejo dos brasileiros, atrás apenas da educação e da casa própria. De acordo com a pesquisa, 95% dos brasileiros consideram a posse de plano de saúde essencial.

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