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Doenças crônicas não transmissíveis preocupam o setor

Fevereiro 2019
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Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou quais são as prioridades para 2019. Dentre elas, destaca-se o controle de doenças crônicas não transmissíveis. Para conter seu avanço, o órgão propõe atuar junto aos governos a fim de atingir a meta global de redução em 15% da inatividade física até 2030, o que pode ser feito por meio de implantações de políticas públicas que incentivem a prática de exercícios diários. 

A entidade estima que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) sejam responsáveis por cerca de 38 milhões de mortes anuais, sendo que 16 milhões corresponderiam às mortes prematuras, antes dos 70 anos de idade, constituindo o maior problema de saúde em todo o mundo. Ainda segundo a OMS, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, má alimentação e poluição do ar são os fatores de risco que impulsionam o crescimento da incidência das doenças crônicas. Além disso, a decorrente obesidade está entre as principais causas do diabetes tipo 2. 

Além disso, essas doenças geram incapacidade, sofrimento e causam impactos na economia. Com isso em mente, o trabalho “Tendências de fatores de risco e proteção de doenças crônicas não transmissíveis na população com planos de saúde no Brasil de 2008 a 2015” publicado na 24º edição do Boletim Científico analisou o acesso aos exames preventivos na população com planos de saúde nas capitais brasileiras de adultos com 18 anos ou mais com base nos dados coletados do Sistema Nacional de Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). 

Se por um lado houve aumento dos fatores de proteção, como o consumo de frutas, legumes e a prática de atividade física, aliado à redução de fatores de risco como tabagismo, consumo de refrigerantes, de outro, o estudo mostrou que ocorreu aumento do excesso de peso, obesidade e diabetes. Outro importante dado apontado pela pesquisa é de, no geral, as mulheres acumulam mais fatores de proteção e homens, mais fatores de risco. 

Não é de hoje que falamos da importância de colocar em prática medidas efetivas para o combate de doenças crônicas. Pelo seu caráter preventivo, a promoção da saúde é, sem dúvida, uma grande aliada no enfrentamento de doenças crônicas. 

Quer conhecer esse e outros trabalhos? Acesse a última edição do Boletim Científico. 

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