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Há quatro perguntas que você deveria fazer ao seu médico

Setembro 2019
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Trazer o paciente para o centro do processo decisório sobre os exames, procedimentos e tratamentos que devem ser realizados é fundamental. Não só para que consigamos evitar uma escalada de custos na saúde, mas para que todo o processo ocorra da melhor forma possível. Afinal, um paciente comprometido com o processo tem mais chances de recuperar mais rápido. 

Para alcançar isso, acreditamos que uma das mudanças mais importantes é avançar na modernização da regulação de mecanismos como franquia e coparticipação em planos de saúde, como destacamos no TD 75 – Mecanismos Financeiros de Regulação: conceitos e impactos no sistema de saúde suplementar –, já analisado aqui

Hoje, contudo, gostaríamos de sugerir uma mudança bem mais simples, relacionada com a atitude que cada um de nós tem ao receber avaliações ou recomendações médicas: não aceite tudo de forma passiva. Envolva-se. É da sua saúde que estamos tratando. 

Isso não significa contestar tudo o que o médico diz ou confiar mais no Google do que no profissional que estudou anos e fez uma avaliação pessoalmente do seu caso. Mas queremos sugerir que você sempre faça 4 perguntas aos seu médico: 

  

  • Isso é mesmo necessário? 

  • Quais são os riscos? 

  • Há outras opções? 

  • O que acontece se eu não fizer nada? 

  

A ideia, vamos dar crédito a quem de direito, é do neurocirurgião norueguês Christer Mjåset. O médico afirma que, em 30% dos casos, a resposta para a primeira pergunta será não. E a justificativa para isso é que muitos médicos se sentem pressionados pelos pacientes a indicar um curso de ação, ainda que ele não seja o ideal. 

Mjåset explica bem a questão em sua participação no TED Talks Oslo. Vale assistir.

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