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Fevereiro 2021
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Em meio à pandemia de coronavírus que assola o mundo todo desde o fim de 2019, outro mal do século 21 tem atrapalhado ainda mais: as fake news (notícias falsas). Com o aumento da utilização de recursos tecnológicos em todos os campos da sociedade, a internet se tornou um meio de comunicação muito valioso – e também muito controverso.

A proliferação e abrangência de conteúdos incorretos ou mal intencionados se tornaram verdadeiros empecilhos, sobretudo em uma área tão delicada como a da saúde. Há, por exemplo, um grande temor entre as autoridades de saúde acerca da quantidade de pais que deixaram de vacinar os filhos por conta de boatos sobre falsos riscos causados pelos imunizantes. E esse movimento já tem mostrado a conta com crescimentos exponenciais no número de casos de sarampo e de poliomielite nos últimos anos, por exemplo. 

Sendo assim, cabe aos médicos darem o primeiro passo para combater as notícias falsas. Os pacientes continuarão a procurar aconselhamento médico na internet ou recebê-lo por meio dos aplicativos de troca de mensagens com amigos e familiares. O profissional de saúde, portanto, pode ter influência importante na tomada de decisões. Mais do que nunca, eles precisam saber falar com os pacientes sobre alegações imprecisas e oferecer informações corretas.

O portal Medscape falou com Dr. Brian Southwell, especialista em comunicação da ciência que oferece treinamentos para enfrentar este desafio na faculdade de medicina da Duke University. Ele lidera o programa "Medical Misinformation Guiding principles for partnering with patients", que tem como objetivo ajudar profissionais de saúde e pacientes a trabalhar em conjunto para identificar fontes de informação incorretas e construir um novo entendimento sobre a base de fontes baseadas em evidências.

O site elencou uma série de ações para os profissionais de saúde como ouvir o paciente sem interromper, nem julgar; convidar os pacientes a compartilharem o que pode estar afetando suas escolhas com uma pergunta aberta; oferecer orientações fundamentadas de como pensar as decisões, em vez de desacreditar fontes de informação específicas; mostrar interesse pelo paciente, criando conexão emocional; argumentar de forma correta, respeitando os valores de cada indivíduo; entre outros. 

Os profissionais de saúde também enfrentam desafios em caracterizar de forma confiável informações de saúde de alta e baixa qualidade. Dra. Isabella Ballalai, médica e vice-presidente da Sociedade Brasileira Imunizações (SBIm), lembrou que os profissionais de saúde também enfrentam desafios em caracterizar de forma confiável as informações que recebem. "Muito médico acredita em fake news. Nosso foco é formar profissionais e não é raro perceber dúvidas nos colegas, se perguntando se algo é verdade ou não. Mas os profissionais que nos preocupam são os que não nos perguntam e simplesmente acreditam. O médico precisa estar informado, saber se informar e ser orientado a identificar e não compartilhar fake news”, afirmou ao Medscape. 

Quer entender melhor como fazer sua parte para diminuir a desinformação? Acesse a publicação do Medscape na íntegra

Dezembro 2019
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No dia 11 de dezembro, realizamos o seminário “Transformação Digital na Saúde”  e a cerimônia de entrega do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar

Depois, publicamos os trabalhos vencedores e também a apresentação do Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP), sobre telessaúde e os desafios para uma nova era de cuidados

Agora, antes de pararmos para o recesso de fim de ano, queremos aproveitar para publicar os vídeos do evento: 

Vídeo resumo com depoimento dos vencedores do IX Prêmio IESS

Abertura do seminário Transformação Digital na Saúde

Palestra – Telessaúde e telemedicina: desafios para uma nova era de cuidados

Debate – Uma visão integrada dos desafios da transformação digital na saúde

O Blog do IESS irá fazer uma pequena parada neste fim de ano. Voltamos a publicar nossas análises e conteúdos exclusivos a partir de 6 de janeiro de 2020.  

Boas festas e um próspero ano novo! 

 

Outubro 2019
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Você sabe quais são os assuntos que mais tratamos aqui no Portal do IESS? Total de beneficiários de planos de saúde, talvez? Ou a variação dos custos médico-hospitalares aferida pelo índice VCMH? Envelhecimento também poderia ser um bom palpite considerando nossas últimas postagens, mas a resposta correta não é nenhuma dessas. 

Com o objetivo de ter uma noção mais precisa dos conteúdos que temos gerado, realizamos um levantamento dos assuntos abordados aqui no Portal em blogs, vídeos, estudos, apresentações e releases para a imprensa, levando em consideração a divisão empregada em nossa Área Temática. O resultado nos surpreendeu. 

Primeiro, porque não há uma homogeneidade. Enquanto alguns assuntos aparecem com mais frequência no Blog, como o Perfil de uso dos serviços de saúde, outros são mais comumente objetos de nossos estudos, como os Aspectos tributários de planos de saúde, ou vídeos, como as Falhas de mercado na cadeia produtiva da saúde suplementar

total de beneficiários de planos médico-hospitalares ou exclusivamente odontológicos, que abordamos todos os meses na NAB e aqui no Blog, estão entre os assuntos que mais abordamos, respectivamente na 4° e 3° posições. Sim, falamos mais de planos odontológicos do que de médico-hospitalares.  

Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH), um dos assuntos mais importantes para o setor e pelo qual somos constantemente procurados por empresas, pesquisadores e imprensa, por outro lado, é apenas o 12° na lista, analisado em somente 60 dos nossos cerca de 850 posts de blog.  

Qual, afinal, é o assunto que mais abordamos? Qualidade assistencial e segurança do paciente. No total, o tema foi abordado em 359 textos do blog, 23 apresentações em eventos, 82 materiais distribuídos à imprensa, 20 de nossos estudos e 38 vídeos. O resultado é condizente com aquilo que pregamos. Precisamos trazer o paciente para o foco da atenção assistencial. 

Confira, no gráfico abaixo, a quantidade de menções por tipo de conteúdo. Ah, cada publicação pode tratar de mais de um assunto. Por exemplo, quando analisamos o impacto do envelhecimento, da judicialização ou da incorporação de novas tecnologias na VCMH.  

 IESS_21-10-2019_PRINCIPAIS-ASSUNTOS-DO-IESS