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Outubro 2020
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O setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo segundo mês consecutivo após sucessivas quedas em função da pandemia do novo Coronavírus. Os dados são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de publicar. Com a leve retomada, o segmento passa a contar com 46,911 milhões de pessoas, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ainda inferior ao registrado no mês de março desde ano, quando ultrapassou a marca dos 47 milhões.

Entre março e junho de 2020, aproximadamente 364 mil pessoas deixaram de contar com planos de saúde médico-hospitalares, resultado do elevado número de demissões, interrupção de atividades, fechamentos de empresas ou ainda da perda de poder aquisitivo por conta da crise econômica desencadeada pela Covid-19.

O maior número de beneficiários no setor foi em março deste ano, com 47,087 milhões. Notamos, porém, que o mês de julho de 2020 registrou o maior saldo de vínculos, com aproximadamente 110 mil novas vidas. Essa análise mês a mês, entretanto, exige cuidado porque os números são revistos periodicamente pela agência reguladora. O saldo positivo de mais de 187 mil beneficiários entre julho e agosto pode indicar que o mercado brasileiro começa a se estabilizar após o forte impacto da crise.

Na análise anual, o boletim aponta para a estabilidade do setor. A ligeira queda de 0,1% em 12 meses representa 55,9 mil vínculos a menos. Esse mercado passa por um ponto fundamental de estabilidade no intervalo anual. Nos próximos meses saberemos como a gradual retomada da economia deve impactar o setor. A de saúde suplementar tem uma relação direta com o número de empregos formais no País e depende de sua recuperação, especialmente nos setores de indústria, comércio e serviços nos grandes centros urbanos.

Na comparação anual, a principal queda foi registrada pelas autogestões, com redução de 5,6%, e filantropias, com baixa de 0,6%. Os planos coletivos por adesão apresentaram crescimento de 1,6%. Para se ter uma ideia, em agosto de 2020, 37,8 milhões, ou 80,7%, de beneficiários de planos médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. Desses, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e 16,4% do tipo coletivo por adesão.

A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.

Acesse o boletim na íntegra - https://bit.ly/NAB_IESS

Junho 2020
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Recentemente divulgamos a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que mostra que o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. O total de vínculos deste tipo cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos vínculos. O crescimento tímido é o início dos reflexos da pandemia e ainda pode se agravar nas próximas análises, com um impacto ainda mais significativo da crise em função do Coronavírus.

Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor de exclusivamente odontológicos também sente os impactos do atual momento. É a primeira vez desde o início do nosso boletim que o setor registra queda de beneficiários na análise trimestral.

Dois pontos precisam ser reiterados. O segmento continua com elevado ritmo de crescimento do período de 12 meses encerrado em abril deste ano. Além disso, a variação trimestral pode sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.

De um lado, na variação anual, os planos exclusivamente odontológicos tiveram acréscimo de 1,4 milhões de beneficiários, alta de 5,8%. De outro, o resultado só não foi melhor porque entre janeiro e abril de 2020, registrou queda de pouco mais de 160 mil vínculos, ou seja, 0,6% do total.

Os números da NAB mostram que o setor exclusivamente odontológico teve leve redução de beneficiários. Em fevereiro deste ano, havia mais de 26 milhões de vínculos. Já em abril, esse número regrediu para cerca de 25,7 milhões.

Esse resultado pode ser explicado pela queda do número de pessoas com emprego formal em função da pandemia pelo novo Coronavírus. Como mostramos aqui, os dados divulgados recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que neste ano será a primeira vez desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, que menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada.

Apesar do desempenho positivo em 12 meses no agregado, em números absolutos, houve queda em alguns Estados, sendo o maior deles em Alagoas, cuja perda foi de 4.059 beneficiários no período de 12 meses encerrado em abril. O Estado de São Paulo apresentou o maior crescimento, com mais de 580 mil novo vínculos no mesmo período.

Veja a publicação na íntegra. Continue acompanhando nossas análises.

Março 2018
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Se ontem falamos a respeito do crescimento do número de vínculos nos planos médico-hospitalares registrado na última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) em diferentes Estados, hoje a notícia não é das mais positivas. 

Isso porque o recente boletim apresentou queda no número de beneficiários em três regiões do país. Norte, Centro-Oeste e Sudeste registraram quedas de 1,7%, 1,1% e 0,4%, respectivamente, no período de 12 meses encerrado em fevereiro de 2018.

O destaque negativo da região Norte tem explicação: todos os Estados registraram queda no número de vínculos, sendo que, proporcionalmente, Roraima teve a queda mais acentuada, de 3,8%. O valor de 1,1 mil vínculos a menos é, no entanto, inferior ao registrado no Pará, que teve mais de 18 mil vínculos rompidos, representando queda de 2,2 pontos percentuais. Apenas o Tocantins se manteve estável proporcionalmente, já que a queda de 51 vínculos não significou variação.

Se por um lado o desempenho da região Norte é explicado pela queda em todos os Estados, na região Centro-Oeste o motivo foi outro. O Mato Grosso do Sul alavancou a performance negativa com 65 mil vínculos a menos. A queda de 11,9% registrada no Estado foi a maior registrada no período analisado.

Em números absolutos, no entanto, a maior queda ocorreu no Estado do Rio de Janeiro, cuja perda foi de mais de 98 mil beneficiários entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018.

Como já dissemos, a última edição da NAB mostra que o setor passa por um período de estabilidade antes da retomada efetiva. Vale lembrar que o número de Estados que apresentaram crescimento é equivalente ao dos que registraram queda de vínculos, 12 para cada lado, sendo que outros dois Estados e o Distrito Federam não tiveram variação no período analisado.