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Agosto 2021
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O novo episódio do IESSCast traz para debate um tópico atual e que também tem ganhado destaque nos serviços médicos: a revolução dos dados e a nova era da saúde. O programa busca elucidar de que forma a transformação digital tem impactado no acompanhamento da evolução do paciente e como essas informações promovem uma gestão integrada no atendimento. Outros assuntos abordados são a segurança eletrônica, a tendência sobre o uso de dados no curto e médio prazo e a decisão clínica com o uso de dados 

Para falar sobre a temática, o superintendente executivo do IESS, José Cechin, recebe Marilia Bartolomei Bortolotto, advogada especialista em regulação do setor da saúde, pós-graduada em Economia e Negócios e membro da Comissão Especial de Direito Sanitário da Ordem dos Advogados do Brasil e do Comitê Jurídico da ABRAMED. 

Ela, juntamente com Fábio Ferreira Cunha, diretor Jurídico e de Compliance do Grupo Dasa, assina o capítulo “A Revolução dos Dados e a Nova Era da Saúde” do livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”, publicação que deu origem ao podcast. Você encontra o livro na íntegra, de forma gratuita, AQUI. 

O IESSCast está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como o Spotify, Deezer, Google Podcasts, Apple Podcasts e Castbox. O conteúdo também pode ser acessado, a qualquer momento, pelo canal do IESS no YouTube em formato de websérie. Os novos episódios vão ao ar sempre às terças e sextas-feiras. 

Julho 2021
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A produção de dados e monitoramento dos hábitos e estilos de vida da população é fundamental para o entendimento das necessidades e orientação da criação de programas, ações e políticas voltadas para a promoção da saúde e prevenção de doenças. E é exatamente esse o objetivo do nosso Texto para Discussão n° 82 “Hábitos alimentares e estilo de vida em beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares – principais mudanças entre 2013 e 2019”.

A publicação analisou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e comparou informações das edições 2019 e 2013, notando-se que a publicação da pesquisa é bem recente. Com isso, busca descrever a prevalência de hábitos alimentares e estilo de vida de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares no Brasil de acordo com características sociodemográficas das duas edições da pesquisa.

O estudo apresenta detalhes relacionados aos hábitos alimentares, atividade física e sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo, entre outros, e ressalta que muitas doenças podem ser evitadas com prevenção primária de riscos como excesso de peso ou obesidade, sedentarismo, hábitos alimentares ruins e alcoolismo, por exemplo.

Os resultados mostram dados positivos e negativos sobre os hábitos dos beneficiários planos de saúde. Vale destacar, por exemplo, o aumento do percentual de pessoas com consumo regular de frutas, que foi de 55% em 2013 para 60% em 2019. Além disso, caiu o percentual daqueles que consomem alimentos doces, 25,5% contra 16,8%, e de carne vermelha, 35,2% para 28,8%.

Por outro lado, aumentou a prevalência do consumo de bebidas alcóolicas entre os beneficiários residentes nas capitais, indo de 46,3% para 53,3%. Já nas faixas etárias, houve avanço de 48,8% para 55% entre 19 e 59 anos, e de 32% para 38% para aqueles acima de 60 anos.

Ações voltadas para a promoção e prevenção à saúde buscam reduzir a ocorrência de doenças, a mortalidade e combater o aumento da frequência de fatores de risco envolvendo a saúde dos brasileiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito fatores de risco representam 61% das mortes cardiovasculares (consumo de álcool, uso de tabaco, pressão alta, alto índice de massa corporal, níveis elevados de colesterol, altos níveis de glicemia, baixa ingestão de frutas e vegetais e inatividade física).

A pesquisa utiliza os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, pesquisa mais recente disponível. A PNS é um inquérito domiciliar realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em convênio com o Ministério da Saúde (Fiocruz).

Acesse aqui a íntegra da publicação. Continuaremos repercutindo os dados nos próximos dias.

Junho 2021
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O total de pessoas empregadas na saúde brasileira cresceu 2,9% em três meses. É o que aponta o “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, que acabamos de publicar. Com isso, o segmento atinge a marca de 4,5 milhões de pessoas empregadas, considerando setor público e privado com empregos diretos e indiretos. No mesmo período, o emprego na economia como um todo subiu em 1,8%.

Os números ressaltam o impacto positivo que a cadeia da saúde tem sobre o mercado de trabalho brasileiro. A pandemia do novo Coronavírus reforçou essa importância e a tendência deve se manter nos próximos anos. No mesmo intervalo de tempo, entre janeiro e abril, o emprego total no país aumentou 1,8%. Os números reforçam a participação intensa do segmento no mercado nacional. Vale lembrar, por exemplo, que abril registrou o menor saldo positivo mensal em 2021, com 120 mil vagas de empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Do total de 4,5 milhões de empregados na cadeia da saúde em abril desse ano, 3,6 milhões estavam no setor privado com carteira assinada, o que representa 78%, e 990 mil, ou 22%, eram empregos do setor público, considerando todas suas modalidades (estatutários, CLT, cargos comissionados, entre outros).

Novamente, a saúde suplementar puxa a alta do segmento. As regiões onde a cadeia da saúde mais cresceu foram Norte e Sul, com taxas de 6,1% e 3,1% em 3 meses, respectivamente. Na região Norte, o crescimento foi alavancado pelo setor público e, na região Sul, pelo setor privado. Em três meses, o segmento privado teve alta de 3,7%. O resultado geral só não foi melhor porque o emprego público avançou apenas 0,3%.

No acumulado do ano, a saúde privada teve saldo positivo de aproximadamente 148 mil vagas, o que demonstra a resiliência mesmo com o avanço da crise econômica e sanitária nos primeiros meses do ano. O resultado do setor privado foi puxado pelo bom desempenho do subsetor de Prestadores, que avançaram em 113,6 mil novos postos; Fornecedores, com saldo de 30,2 mil vagas, enquanto as Operadoras registraram alta de 4 mil empregos formais.

O boletim pode ser acessado na íntegra 

Junho 2021
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Conforme apontamos aqui, nossa projeção mostra que o envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares. A pesquisa “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar” traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar.

Para debater ainda mais o tema, José Cechin, superintendente executivo do IESS, participou do Cidadania, da TV Senado. Ele alertou que o crescimento da população de idosos no Brasil gera a necessidade de programas e políticas que favoreçam o envelhecimento mais saudável aos brasileiros. “É um processo muito rápido e isso traz uma série de desafios. Claro que a maior longevidade deve ser celebrada, mas ela traz o aumento da incidência de doenças crônicas e, consequente, alta das despesas com a assistência”, comenta. “O envelhecimento da população brasileira sozinho irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos”, completa.

A pesquisa mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante. Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%.

Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado.  Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões.

“Não me esqueço de uma frase que ouvi em um evento do setor. ‘Os empresários reclamam do aumento do benefício saúde ofertado aos colaboradores. Mas esquecem que eles estão produzindo a doença nos refeitórios das empresas com alimentação gordurosa, pouco nutritiva, altamente calórica e que favorece o aparecimento de doenças crônicas’”, lembrou Cechin. Para ele, são necessárias cada vez mais campanhas para uma alimentação de melhor qualidade e políticas de saúde preventiva desde a adolescência e no ambiente de trabalho.

Continuaremos apresentando mais números da nossa projeção “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar”. Acesse aqui o material na íntegra.

Você também pode conferir abaixo como foi a entrevista de José Cechin na íntegra. Assista e continue ligado em nossos próximos conteúdos.

Junho 2021
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Quem nos acompanha há um tempo, sabe que um dos temas que mais comentamos é sobre os modelos de remuneração no setor de saúde suplementar e a busca de valor para o paciente. A questão é crucial para o desenvolvimento do segmento e evita desperdícios e fraudes em toda a cadeia. Afinal, como já falamos aqui e em diversas outras oportunidades – em nossa Área Temática você pode ver todas rapidamente –, o fee-for-service, o modelo de pagamento mais adotado no Brasil, premia o desperdício ao remunerar por serviço executado e não por desfecho clínico. 

Vale lembrar os dados da nossa publicação “Impacto das fraudes e dos desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar”. O estudo mostra que, só em 2017, quase R$28 bilhões dos gastos das operadoras médico-hospitalares do País com contas hospitalares e exames foram consumidos indevidamente por fraudes e desperdícios com procedimentos desnecessários.

Esse, aliás, foi o tema do nosso Seminário “360º - Valor em Saúde: Ações práticas, integrativas e inovadoras” , em que houve a entrega da última edição do Prêmio IESS. É importante ver, portanto, que o setor tem se movimentado cada vez mais sobre a questão. 

Na chamada “Era Covid”, a necessidade de isolamento fez com que as pessoas deixassem para depois a ida ao médico, inclusive, para cuidar dos olhos. Com o diagnóstico tardio, as doenças crônicas oftalmológicas se agravaram. 

Por conta dessas complicações, é importante que medidas sejam adotadas por gestores e profissionais de saúde para minimizar o impacto da pandemia na saúde ocular dos pacientes. Por isso, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABRAMGE) realiza hoje a live “Saúde Ocular baseada em valor: A Jornada do Paciente na Era Covid-19”, a partir das 16h. 

Com participação de José Cechin, nosso superintendente executivo, o debate também contará com a presença de Reinaldo Ramalho, Consultor de Gestão Regulatória na Saúde Suplementar do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO); e Vanessa Pirolo, Coordenadora de Advocacy da ADJ Diabetes Brasil e escritora do livro Doenças Crônicas – Saiba como Prevenir. A moderação é de Martha Oliveira, CEO da Laços Saúde e da Design Saúde, além de ex-CEO da ANAHP.

Saiba como participar gratuitamente por meio do link 

Maio 2021
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Conforme apontamos aqui, nossa projeção mostra que o envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares. A pesquisa “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar” traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar e mostra que apenas o envelhecimento da população brasileira isolado irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos.

No primeiro, foi avaliado o impacto isolado do envelhecimento, mantendo-se constantes as taxas de cobertura na população projetada pelo IBGE para cada ano. Nesse cenário, o crescimento estimado do número de beneficiários foi de 8,6% até 2031, chegando a 50,9 milhões.  

A pesquisa mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante. Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%.

Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado.  Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões.

Com isso, as despesas assistenciais crescerão 55,1%. No cenário 3, o maior crescimento econômico aumenta a cobertura de pessoas em idade de trabalhar mais do que em pessoas com 59 anos ou mais, que em geral possuem um custo médio superior aos primeiros. Dessa forma o crescimento das despesas assistenciais do Cenário 3 ficou inferior ao do Cenário 2. Isso se refletiu na despesa per capita desses cenários. No cenário o crescimento da despesa per capita ficou superior ao do Cenário 3.

Acesse aqui o material na íntegra - http://bit.ly/TD_IESS. Continuaremos apresentando mais números da publicação nos próximos dias. Não perca!

Maio 2021
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Há um tempo temos falado da necessidade do desenvolvimento de novos produtos de saúde, como na linha de planos com franquia e coparticipação, para aumentar ainda mais o acesso por cada vez mais brasileiros. Mais do que isso, é importante empoderar o beneficiário e trazê-lo para mais perto do processo decisório, o que ajuda, inclusive a evitar desperdícios no setor – que não são poucos, como também já falamos aqui

Como falamos em alguns momentos, o nosso livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua” traz 14 artigos de diversos autores e apresenta um panorama das duas décadas de implantação do sistema no Brasil. Além de uma revisão dos avanços ao longo da história da saúde suplementar no país, a publicação apresenta novidades, dados técnicos e análises profundas, atualizadas e relevantes para contribuir com o seu desenvolvimento.

E um dos artigos, elaborado justamente pela nossa equipe de pesquisadores, aborda a importante questão de novos produtos no setor de saúde suplementar. O capítulo “Novos Produtos e Ampliação do Acesso aos Planos de Saúde”, de autoria de Amanda Reis, Bruno Minami e Natalia Lara traz um panorama do setor no Brasil, apresenta experiências internacionais com produtos e coberturas diferenciados para apontar soluções para o mercado nacional. 

Como bem lembra o artigo, o desejo do brasileiro em contar com planos de saúde e a necessidade de garantir mais acesso trazem à reflexão a importância de se formatar novas coberturas. “Será que não é o momento de pensarmos em aperfeiçoamento do setor com a criação de planos de saúde mais acessíveis, como com coberturas segmentadas?”, refletem.

Para os autores, “a definição do rol de cobertura mínimo em cada segmento como é feito atualmente abarca uma amplitude de procedimentos e tecnologias de saúde que muitas vezes se sobrepõem e não se justificam com base na medicina baseada em evidências e acaba por se refletir na precificação do produto, tornando-o menos acessível”.

Lembram também que a existência de diferentes tipos de produtos de planos de saúde que ampliam as escolhas para o consumidor no mercado, não exclui os direitos que tem o cidadão perante o Estado de garantia à saúde.

Com isso, apresentam diferentes abordagens sobre novos produtos em países como EUA, Austrália, Itália e Portugal, que podem auxiliar o mercado brasileiro na formatação de novas coberturas. 

“Quando o sistema privado se torna tão importante, é necessário que haja uma estrutura regulatória, mas também é necessário que essa estrutura permita ao sistema privado se desenvolver e crescer com as novas demandas e condições econômicas da população”, aponta a publicação.

Leia agora o artigo na íntegra em “Saúde Suplementar: 20 Anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua”.  

Gerar conhecimento e referencial técnico para auxiliar na tomada de decisão pelos diferentes atores da volumosa cadeia de saúde suplementar faz parte da nossa premissa de busca pela máxima eficiência do setor. Esperamos conseguir perceber as mudanças em prol da perenidade do sistema de saúde. Para entender melhor sobre a importância de novos produtos para o setor, confira as publicações abaixo ou acesse nossa área temática.

Julho 2020
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Continuamos nossa série de encontros com o exclusivo webinar “Judicialização na Saúde - Propostas do Prêmio IESS para reduzir controvérsias” que irá apresentar e debater importantes aspectos do tema para o setor de saúde suplementar. O webinar acontece logo mais, a partir das 16h. Veja como participar aqui

Com mediação de Luiz Felipe Conde, advogado e avaliador da categoria Direito do Prêmio IESS, o webinar contará com a participação de Marina Fontes de Resende, José Maria dos Santos Júnior e Luciana Mayumi Sakamoto, vencedores da premiação em diferentes edições com especialidades distintas. 

Marina é a mais recente vencedora com o trabalho “Necessidade de modulação do enunciado 609 da súmula do STJ nos contratos de plano de saúde”. Já José dos Santos Júnior abordou “O debate da qualidade regulatória em saúde suplementar a partir da implementação da metodologia de análise de impacto regulatório”. O 1º lugar da categoria em 2016 ficou com Luciana Sakamoto com seu trabalho “O Modelo de Pós-Pagamento nos Contratos de Plano de Saúde e a Viabilização do Direito de Extensão do Benefício Pós-Emprego”

Ainda dá tempo de se inscrever. Já se inscreveu? Então participe com perguntas diretamente em nosso WhatsApp (11) 93352-3355. 

Nos vemos a partir das 16h. Você pode acompanhar pelo vídeo abaixo ou diretamente em nosso canal do YouTube

Se você também tem um trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida, capaz de ajudar no aperfeiçoamento do setor, inscreva-se, gratuitamente, até 15 de setembro. Veja o regulamento completo

Julho 2020
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Sabe-se que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são líderes de mortalidade no mundo. Somente no Brasil, as cardiopatias matam mais de mil pessoas por dia. Esse é mais um dos problemas enfrentados nesse período de pandemia, já que milhões de brasileiros têm se afastado de seus tratamentos em função do receio de ir até as instituições de saúde. 

c. A drástica redução de atendimento cardiovascular nas emergências é só um dos efeitos desse problema. Dados do Incor (Instituto do Coração) mostram que o número de atendimentos em março deste ano caiu 50% no comparativo com o mesmo período de 2019. Ou seja, o tema deve estar na pauta do setor de saúde o quanto antes. 

Mas, agora, nosso ponto é outro. Claro que não se pode ignorar esse problema e muito deve ser feito. No entanto, o pós pandemia pode ser também de mudanças mais estruturais. Como mostramos aqui, o atual cenário serviu como um gatilho para acelerar tendências que estavam no horizonte, como de dar mais importância para as doenças crônicas não transmissíveis. “O novo Coronavírus chamou a atenção para as repercussões das DCNT, principalmente quanto aos problemas cardiovasculares e da obesidade, e o quanto eles fragilizam o indivíduo. A ênfase nesse tema em nosso país deve se acelerar ao patamar do que temos observado em outros países”, apontou Almir Neto, presidente da Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS). 

“Com certeza a pandemia nos traz o imperativo de rever nossas relações com a forma de habitar o mundo de uma forma mais equilibrada. Deixa claras evidências científicas das consequências nefastas do nosso modo de vida no seio do ser planeta Terra, que já estavam anunciadas e não eram consideradas de forma mais contundente pelos governos.  A pandemia, deixa também, novos meios de lidar com as crises e nos traz o desafio da equidade entre as pessoas como um fator de sobrevivência”, apontou Marcos Freire, médico do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Saúde da Secretaria da Saúde do DF, respondendo ao público do nosso webinar “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis”  que reuniu importantes especialistas no tema com diferentes experiências. 

A visão de Freire também é corroborada por Alberto Gonzalez, médico autor dos livros “Lugar de Médico é na cozinha” e “Cirurgia Verde”. Para ele, é importante a mudança de visão passa pelas diferentes esferas. “Em 2016 foi aprovada a PEC que reduz os investimentos em saúde e educação por 30 anos no Brasil. Não há no curto ou médio prazo a possibilidade do governo brasileiro se interessar por mudanças de hábitos. Daí vem a oportunidade de desenvolver modelos de gestão empresarial em saúde que beneficiem os pequenos produtores rurais, a distribuição local de alimentos e inovações na distribuição de dietas hospitalares e de empresas médias e grandes”, conclui o especialista. 

Também abordamos esse tema com nosso Estudo Especial “O novo Coronavírus no Brasil e fatores de risco em beneficiários de planos de saúde”

Perdeu o webinar? Veja abaixo. 
Webinar IESS - Promoção da saúde e qualidade de vida: a importância de hábitos saudáveis 

Julho 2020
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No Brasil, as grávidas e puérperas vêm sofrendo mais com o impacto da pandemia do novo Coronavírus. A afirmação vem da pesquisa de especialistas brasileiros publicada no jornal científico International Journal of Gynecology & Obstetrics. O levantamento mostrou que o País concentra 77% das mortes nesse grupo quando comparado com o restante do mundo, o que equivale a 124 mulheres. Ou seja, morreram mais mulheres grávidas ou no pós-parto em função da Covid-19 no Brasil do que em todos os outros países somados. 

Em três meses, o Brasil teve 978 grávidas e puérperas com Covid-19. A primeira morte foi registrada em 22 de março. Na análise, as pesquisadoras da UNESP, UFSCAR, FIOCRUZ, IMIP e UFSC apontaram que dos 124 óbitos, 74 dessas mulheres desenvolveram a doença na gestação e 50 no pós-parto. 

Com isso, a publicação revela uma taxa de mortalidade de 12,7% na população obstétrica brasileira, número superior às taxas mundiais relatadas até o momento. A maior parte das mortes aconteceram durante o puerpério, ou seja, até 42 dias depois do nascimento do bebê, e não na gestação, alerta a publicação. 

Para o grupo formado por pesquisadores enfermeiros e obstetras brasileiros, o risco aumentado pode estar relacionado à imunodeficiência associada com as adaptações fisiológicas da maternidade. 

Para reunir as informações, elas consultaram a base de dados do Ministério da Saúde, que aponta os casos de doença por Síndrome Respiratória Gripal. Foi possível checar quantas pessoas estariam com Coronavírus e separar as mães por idade. 

Veja aqui a publicação  na íntegra aqui