Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.

Fevereiro 2020
Salvar aos favoritos Compartilhar

O mercado de planos exclusivamente odontológicos cresceu 895,5% entre 2000 e 2018. De acordo com o “Painel da odontologia suplementar”, que acabamos de publicar, o setor saltou de 2,3 milhões de beneficiários para 23,6 milhões no período analisado.

O estudo examina os dados consolidados de 2014 a 2018 e dá importantes indícios que justificam o crescimento expressivo que o segmento tem registrado. Um comportamento, aliás, que deve se manter nos próximos anos. Isso porque, além de o custo deste tipo de plano ser mais acessível, o “Painel da odontologia suplementar” revela que o brasileiro está, de modo geral, cada vez mais preocupado com sua saúde bucal.

Apenas em 2018, o setor de saúde suplementar contabilizou 176,2 milhões de procedimentos odontológicos. Um aumento de 23% em relação aos 143,2 milhões computados em 2014. Mais importante do que o incremento absoluto no total de procedimentos, o que revela o interesse do brasileiro por este serviço, é o incremento no total de ações com foco em prevenção.

A quantidade de procedimentos preventivos aumentou 52,3% entre 2014 e 2018. Houve um salto de 47,2 milhões para 71,8 milhões. No mesmo período, o total de atividades educativas individuais avançou 49,4% e, a aplicação tópica de flúor por hemi-arcada, em 40,7%.

Outro indicador importante é o de consultas odontológicas iniciais, que tem crescido ano a ano até chegar a 15,3 milhões em 2018. O que revela, por si só, o interesse crescente pelos cuidados odontológicos.

 Enquanto o total de beneficiários ampliou 19,3% entre 2014 e 2018, subindo de 19,8 milhões para 23,6 milhões. As despesas assistenciais pagas pelas Operadoras de Planos de Saúde (OPS) exclusivamente odontológicas para custear os serviços utilizados pelos beneficiários em suas carteiras avançou 20,1%. De R$ 2,6 bilhões para R$ 3,1 bilhões.

Fevereiro 2019
Salvar aos favoritos Compartilhar

Como é sabido e temos apontado, o Brasil e o mundo passam por uma mudança demográfica com envelhecimento da população e diferentes impactos para a saúde das pessoas e nos modelos de atenção. Exatamente por isso, divulgamos periodicamente materiais como a “Projeção das despesas assistenciais da saúde suplementar”, já analisada aqui no Blog

Outro ponto importante nessa busca pela eficiência do sistema é buscar referências nacionais e internacionais para embasar estudos, pesquisas e fornecer subsídios para a melhor tomada de decisão no setor.  

Foi com isso em mente que apresentamos o trabalho “Variação de Custos e Oportunidades de poupar em um Modelo de Cuidados Oncológicos” (Cost Variation and Savings Opportunities in the Oncology Care Model) na 24º edição do “Boletim Científico IESS”.  

A publicação buscou identificar as categorias de serviços que apresentam as maiores oportunidades para reduzir os gastos em cuidados oncológicos analisando resultados do Medicare (plano de saúde público para idosos nos Estados Unidos) de 2006 a 2013. A amostra incluiu pacientes com câncer de mama avançado (estágio III ou IV), carcinoma de células renais, câncer de pulmão de não pequenas células, mieloma múltiplo ou leucemia mieloide crônica.  

O estudo apontou que a quimioterapia e a internação hospitalar aguda tendem a ser os maiores contribuintes para a variação do custo nas diferentes regiões e oferecem o maior potencial para reduzir gastos.  

Um trabalho semelhante foi elaborado aqui no Brasil e exposto no VIII Prêmio IESS. O pôster “Registros administrativos como fonte de dados de custos assistenciais na saúde suplementar: um estudo de caso para a colecistectomia em hospitais do Rio Grande do Sul”, apresentado por Marcia Regina Godoy e Giacomo Balbinotto Neto, mostrou como o procedimento pode variar de custo dentro do próprio Estado. Nós falamos melhor do estudo aqui e você também pode conferir o resumo dos pôsteres nos Anais do VIII Prêmio IESS

Dezembro 2016
Salvar aos favoritos Compartilhar

Lançamos, hoje, a 33° edição do Boletim “Conjuntura Saúde Suplementar”, que faz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar, consolidando as informações macroeconômicas brasileiras do 3° trimestre de 2016 e analisando seus desdobramentos para o esse mercado.

O destaque dessa edição é o levantamento "Evolução das despesas assistenciais frente à crise econômica", que demonstra que apesar da conjuntura econômica nacional com retração do PIB e redução do total de beneficiários de saúde suplementar, as despesas assistenciais das operadoras de planos de saúde continuam crescendo. Dados que, certamente, iremos analisar aqui no Blog nos próximos dias. Não perca!