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Novembro 2018
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Falamos constantemente, mas não custa repetir: o diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de brasileiros de diferentes lugares, classes sociais e idades. Atualmente, é a mais comum das doenças não transmissíveis com incidência crescente e alta prevalência. Para se ter uma ideia, ela já atinge cerca de 415 milhões de pessoas em todo o mundo e continua a aumentar em todos os países. Só nos últimos 10 anos, o número de brasileiros diagnosticados com o problema cresceu 61,8%, alcançando aproximadamente 13 milhões.

É exatamente por esses números alarmantes que a Organização Mundial da Saúde criou o Dia Mundial do Diabetes em 1991 para incentivar a conscientização sobre o tema. O dia 14 de novembro foi escolhida por ser o aniversário de Frederick Banting, médico que conduziu as experiências que levaram à descoberta da Insulina em 1921. 

A luta e a disseminação de informações sobre a doença, no entanto, devem ser constantes. Com isso em mente, divulgamos recentemente a “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2011 e 2017” que traz alguns números preocupantes sobre a questão na saúde suplementar brasileira. 

Segundo o documento, quadruplicou o número de internações por diabetes mellitus entre 2011 e 2017. No último ano, foram registradas 34 mil internações por essa doença na saúde suplementar, 312,3% a mais do que em 2011 e 25,2% a mais do que em 2016. 

Esse importante tema também é repercutido frequentemente nos trabalhos divulgados em nosso Boletim Científico. Como na pesquisa que mostrou a relação entre a posse de um seguro privado de saúde e visitas a consultórios médicos e ambulatórios hospitalares entre adultos com diabetes no sistema público de saúde, publicado na 22º edição do Boletim Científico.

O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família. É importante que todos fiquem atentos com as decisões relacionadas ao seu tratamento: medir a glicemia, tomar medicamentos, ajustar os hábitos alimentares e se exercitar regularmente. A maioria dos pacientes com diabetes, exceto aqueles com casos graves ou complicações, podem ser tratados em consultórios médicos, o que maximiza a eficiência dos recursos de saúde.