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Junho 2018
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Não é novidade falar de como as tecnologias facilitam a rotina nas diferentes áreas e ampliam a eficiência dos serviços para os mais variados setores. Mais do que tendência, a utilização da Tecnologia da Informação (TI) é realidade em nosso dia a dia. Contudo, mesmo em um mundo cada vez mais digital, o setor de saúde (tanto pública quanto privada) ainda segue analógico.

Claro que as discussões que envolvem eHealth e Internet das Coisas têm apresentado avanços nos últimos tempos, mas sua aplicação ainda engatinha nos diferentes setores de saúde no país. Nós já apontamos diferentes iniciativas que buscam ampliar o uso de tecnologias no setor, como do relatório “Building the Hospital of 2030”, pesquisa que mostra diferentes tendências de saúde em todo o mundo; o PEP por meio do TD “Prontuário Eletrônico do Paciente e os benefícios para o avanço da saúde” e seu uso nos EUA ou ainda sobre resultados eletrônicos de exames, por meio do Boletim Científico

Nesse mesmo anseio, o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (“MCTIC”) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) firmaram um Acordo de Cooperação em dezembro de 2016 para a coordenação do estudo “Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil”. A pesquisa priorizou a análise de setores estratégicos para o desenvolvimento da Internet das Coisas no país, como o de saúde.

Como já é sabido, sua aplicação no segmento traz impacto direto para a melhoria da qualidade de vida da população, além de ganho de eficiência para os diferentes agentes, seja na saúde pública ou privada. O conceito deve, inclusive, ser de grande importância no auxílio aos desafios atuais do setor, em especial a tendência de escalada dos custos, envelhecimento populacional, entre outras.

Para tanto, o estudo definiu uma série de objetivos fundamentais para o desenvolvimento da IoT no país, como: (i) ampliação do acesso à saúde de qualidade no Brasil por meio da criação de uma visão integrada dos pacientes, (ii) descentralização da atenção à saúde, e (iii) melhoria de eficiência das unidades de saúde.

Claro que, na mesma medida, há uma série de mudanças necessárias e entraves para a melhor disseminação e adesão aos recursos almejados, em especial no que se trata de questões se privacidade e segurança de dados, regulatórias, estruturais (como a baixa conectividade de áreas periféricas do país) ou ainda no que diz respeito aos recursos investidos para a aplicação das tecnologias. 

Conheça melhor o projeto no site do BNDES.

Traremos mais informações sobre a aplicação e as contribuições da Internet das Coisas para a saúde do país em breve. Continue acompanhando. 

Abril 2018
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Não há como negar a facilidade e comodidade que os avanços tecnológicos trazem em nossa rotina. Como reforçamos em diferentes situações, a correta utilização da tecnologia pode auxiliar nos serviços de saúde para diferentes necessidades, seja facilitando o acesso do paciente, melhorando a comunicação entre todos os elos da cadeia e outras aplicações.  No entanto, a saúde no Brasil ainda continua sendo analógica, mesmo em um mundo cada vez mais digital.

Uma nova pesquisa mostra que, em 10 anos, as interações médicas serão cada vez mais com o uso de câmeras, sensores e dispositivos robóticos, já que as organizações de saúde em todo o mundo estão modernizando os diferentes serviços para a chamada “Internet das Coisas” (IoT).

O relatório “Building the Hospital of 2030” foi produzido pela Aruba, empresa especializada em soluções digitais, e é resultado de uma série de entrevistas realizadas com especialistas e líderes do setor. Para eles, é importante que se crie ambientes de saúde mais inteligentes, com incorporação de tecnologias móveis e de nuvem, melhorando o atendimento e transformando a experiência do paciente.

Uma das previsões do estudo é exatamente sobre a integração dos dados, como já mostramos aqui. Com maior quantidade de informações e condições do tratamento, os profissionais conseguem ter avaliações mais precisas da saúde do paciente em tempo real para auxiliar na tomada de decisão. 

No entanto, a segurança das informações do paciente e instituições ainda é uma preocupação. O relatório mostra que 89% das organizações de saúde que adotaram estratégias da Internet das Coisas sofreram algum tipo de violação das informações.  Neste sentido, fica o alerta e a lição de casa: com o aumento dos dispositivos tecnológicos nos próximos anos, um dos principais desafios é a visibilidade e confidencialidade da segurança desses dados. Sendo assim, é fundamental a implementação de ferramentas para proteger a privacidade do paciente.