Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.

Março 2020
Salvar aos favoritos Compartilhar

Brasil inicia 2020 com aumento na contratação de planos médico-hospitalares. O total de beneficiários de planos de saúde deste tipo cresceu 0,05% na comparação entre janeiro de 2020 e o mesmo mês do ano anterior. O que equivale a 23,5 mil novos vínculos, como mostra a última edição da NAB, que acabamos de publicar. No total, há 47,03 milhões de beneficiários no Brasil.

Apesar de positivo, o avanço é tímido frente ao crescimento do emprego formal com carteira assinada que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 2,6% em 2019. Um comportamento que pode ser explicado pelo fato de a progressão no emprego com carteira assinada ter sido mais pronunciado nos setores não industriais, que normalmente têm uma adesão a planos corporativos mais baixa.

Entre as 27 Unidades da Federação, somente 13 tiveram aumento de vínculos nos 12 meses encerrados em janeiro. Entre eles, os maiores avanços foram registrados no Sudeste do País. Minas Gerais passou a atender 46,7 mil novos vínculos, alta de 0,9%; No Rio de Janeiro, foram 27,9 mil novos vínculos (+0,5%) e no Espírito Santo, 22,5 mil (+2,1%). Por outro lado, São Paulo foi o Estado em que mais pessoas deixaram de contar com os planos médico-hospitalares: 45,7 mil vínculos foram rompidos no período, uma retração de 0,3%.

Fora do Sudeste, os estados que apresentaram os melhores resultados foram: Goiás, no Centro-Oeste, com 21,7 mil novos beneficiários (+1,9%); Bahia, no Nordeste, com 15,7 mil vínculos firmados (+1%); Amazonas, no Norte, com 15,1 mil novas contratações (+3%); e Paraná, no Sul, onde 9,7 mil pessoas passaram a ser atendidas por planos médico-hospitalares (+0,3%).

Nos próximos dias iremos apresentar os números dos planos exclusivamente odontológicos.

Janeiro 2020
Salvar aos favoritos Compartilhar

A cadeia produtiva da saúde emprega 5,1 milhões de brasileiros. O número representa um aumento de 9,5% na comparação entre o resultado de novembro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, quando o setor era responsável por 4,7 milhões de postos de trabalho formal, de acordo com a nova edição do Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, que acabamos de publicar.

Imagem1_1

O levantamento indica que o setor privado responde pela maior parte desses empregos: 70,4% ou 3,6 milhões. Sendo que 1,9 milhão destes concentram-se no sudeste do País.

A região também apresenta o maior número de trabalhadores no setor público: 546,1 mil. O que equivale a 35,9% dos 1,5 milhão dos contratados pelas esferas municipal, estadual e federal, independentemente do tipo de vínculo (estatutários, CLT, cargos comissionados, entre outros).

O relatório ainda revela que os municípios são os responsáveis pela maior parte dos empregos públicos do setor no País independentemente da região analisada. No total, esta esfera responde por 921,3 mil postos de trabalho enquanto os estados somam 353,4 mil funcionários e a União, por 243,4 mil.

Nos próximos dias iremos analisar outros dados da publicação, mas você também pode consultar as informações sobre admitidos e desligados em gráficos interativos no IESSdata.

 

Janeiro 2020
Salvar aos favoritos Compartilhar

O Brasil encerrou 2010 com saldo positivo de 2,2 milhões de empregos formais e se manteve “no azul” até 2014. No entanto, nos 3 anos seguintes, de 2015 a 2017, a economia entrou em estagnação e, depois, em recessão. Resultando em desemprego para mais de 13 milhões de pessoas. Apenas em 2017, foram encerrados 11,9 mil postos de trabalhos formais. Os dados integram o Relatório de Conta Satélite de Saúde, divulgado este mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O documento destaca que no 1° trimestre de 2017 a taxa de desocupação atingiu o recorde histórico de 13,7%. Naquele ano, a economia como um todo registrou retração de 0,3% no total de postos de trabalho. Contudo, como mostra nosso relatório de emprego na cadeia produtiva da saúde, o total de vagas formais no setor cresceu 3,4%. 

A publicação também aponta que o sistema de saúde figura como importante parte da economia brasileira, sendo que as despesas com essa área representaram 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, com o setor privado respondendo por 55% desse total e o público por 45%. Os números mais atuais podem ser conferidos aqui.

 

Gastos totais em saúde do público e privado em 2017 (%)

Imagem1

Fonte: IBGE Elaboração: IESS

 

Outro indicativo importante a ser considerado é o de valor adicionado bruto (medida de geração de renda em cada atividade econômica). Em 2010, as atividades de saúde responderam por R$ 202,3 bilhões, o que representa 6,1% no total da economia. Já em 2017, esse total avançou para R$ 429, 2 bilhões, o que equivale a 7,6% do total da economia naquele ano. A principal responsável por este aumento foi a atividade de saúde privada, que passou de 2,1% do valor adicionado bruto total da economia, em 2010, para 3% em 2017.

No período de 2010 a 2017, a participação das despesas de saúde no PIB aumentou de 8,0% para 9,2%. Ou seja, cresceram mesmo em um período de recessão da economia, como pode ser notado no gráfico abaixo.

 

Imagem2

 

Entre 2014 e 2016, a variação em volume do consumo final de bens e serviços de saúde das famílias superou a de bens e serviços “não saúde”, indicando claramente que, na crise, as famílias reduziram o consumo de outros itens para manter seus cuidados com a saúde, especialmente os planos médico-hospitalares. Este comportamento também foi identificado na última edição da pesquisa IBOPE/IESS, que aponta o plano de saúde como o 3° item mais desejado pelos brasileiros, após educação e casa própria. 

Em 2017, 66,8% do total das despesas das famílias com saúde se destinaram para pagar serviços privados, o que inclui integralmente os gastos com planos médico-hospitalares e odontológicos, inclusive aqueles pagos pelos empregadores. No mesmo ano, as famílias responderam por 73,3% do gasto total com medicamentos no País. 

 

Imagem3

 

É importante perceber que no período analisado houve aumento tanto dos preços quanto do volume de utilização de bens e serviços de saúde, ainda que o levantamento indique uma desaceleração no ritmo em que os preços e a utilização desses serviços progrediu a partir de 2014, com o início da recessão econômica. O único ponto realmente “fora da curva” foi a utilização dos serviços de saúde em 2016, que recuou 1,5% em relação ao ano anterior. O movimento pode ser notado no gráfico abaixo e reforça nossa percepção de que os gastos com saúde são os que as pessoas mais se esforçam para não cortar em momentos de crise e o primeiro a ser retomado quando a situação econômica começa dar sinais de melhora.

 

Imagem4

 

De modo geral, o relatório de Conta Satélite de Saúde reforça algo que costumamos apontar, a grande importância do sistema de saúde na economia brasileira. Além disso, olhando os números da publicação ou os levantamentos mais recentes que temos divulgado, fica claro que o setor tem enfrentado o desafio de conviver com aumento dos custos ao longo dos anos (em função de incorporação de tecnologia, envelhecimento populacional, desperdícios relacionados ao modelo de remuneração etc.). O que causa grande impacto no governo, nas famílias e entidades. Apenas entre 2010 e 2017, a variação dos custos médico-hospitalares aferida pelo VCMH/IESS acelerou de 7,6% para 16,5%. 

Para desacelerar este avanço dos custos e garantir que as despesas com saúde não se tornem um peso insuportável para as famílias e empresas, é cada vez mais necessário repensar políticas de saúde adequadas tanto para o sistema público quanto privado. Não o fazer, pode vir a comprometer a sustentabilidade financeira do setor e, consequentemente, afetar negativamente toda a economia do País.

Janeiro 2020
Salvar aos favoritos Compartilhar

Recentemente, aqui no Blog, comentamos os números do Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde que indicam que o setor responde por mais de 1/5 do saldo de postos de trabalho formal gerados no País entre outubro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior. Hoje, vamos explorar os dados separando os resultados por região.

 

Saldo de empregos por região na cadeia produtiva da saúde (out/18 a out/19)

IESS

 

Como o gráfico indica, a região Centro-Oeste merece destaque por ser a única em que houve aumento dos postos de trabalho tanto no setor público (estatutários, CLT e comissionados) quanto no privado. No primeiro, foram criadas 7,5 mil novas vagas no período analisado. O número é ainda mais expressivo se considerarmos que, no País como um todo, o setor público fechou 3 mil postos. Já o setor privado contabilizou mais 19,4 mil novos empregos na região.

Olhando os números absolutos, o Sudeste aparece, ao mesmo tempo, como a região com o maior saldo de contratações no setor privado e maior total de demitidos na esfera pública. Nos 12 meses encerrados em outubro deste ano, a região criou 52,8 mil novos empregos no setor privado e fechou 5,5 mil no público. Saldo de 47,3 mil.

Já a região Norte foi a que teve o menor saldo no setor privado: 3,9 mil novos empregos. Enquanto isso, no setor público, 2,2 mil postos foram fechados. No Sul e no Nordeste, respectivamente, o levantamento registrou a criação de 15,9 mil e 18,5 mil ocupações formais. No setor público, 795 postos foram fechados no Nordeste e 2,1 mil no Sul.

 

Janeiro 2020
Salvar aos favoritos Compartilhar

A cadeia produtiva da saúde concentra 21,9% dos novos empregos gerados nos últimos 12 meses. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, 491,9 mil vagas de trabalho formal foram criadas entre outubro de 2019 e o mesmo mês de 2018. Destas, 107,6 mil concentram-se no setor de saúde.

As atividades econômicas ligadas à saúde têm agido como um grande motor da economia ao longo deste ano, principalmente no setor privado. No período analisado, o setor público registrou saldo negativo de 3 mil postos de trabalho (estatutários, CLT e comissionados). Já o setor privado abriu 110,7 mil novas vagas formais.

No total, a cadeia produtiva da saúde emprega 5,1 milhões de brasileiros, sendo 1,5 milhão no setor público e 3,6 milhões no privado. O montante é 2,1% superior ao registrado em outubro de 2018 e representa 11,7% da força de trabalho no País.

O relatório ainda aponta que este porcentual está crescendo, com o setor respondendo por uma fatia cada vez maior dos empregos no Brasil. Na mesma época do ano passado, o setor respondia por 11,6% da força de trabalho. O crescimento de 0,1 ponto porcentual em 12 meses pode não parecer muito, mas é bastante expressivo e representa a criação de mais de 100 mil novos empregos. O resultado é especialmente positivo uma vez que a tendência é de crescimento continuado ao longo de 2020 e, também, dos próximos anos.

Por fim, vale destacar que o impulso notado nas contratações acontece em um momento em que não houve mudança significativa do total de beneficiários de planos de saúde. O que indica que esta cadeia produtiva está se equipando (com recursos humanos) para ofertar mais qualidade assistencial aos seus beneficiários presentes e futuros.

Os números podem ser consultados também no IESSdata.

Novembro 2019
Salvar aos favoritos Compartilhar

Acabamos de divulgar a nova edição da NAB e o resultado aponta mais uma redução no total de beneficiários de planos médico-hospitalares. Foram 106,4 mil vínculos rompidos nos 12 meses encerrados em setembro deste ano – confira nossa análise. O que reduz o total de beneficiários a 47,1 milhões. 

Mesmo com mais este recuo, a saúde (tanto pública quanto suplementar) continua contratando. Ainda estamos apurando os números de setembro, mas de acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, o setor superou a marca de 5 milhões de vagas formais em agosto. 

Olhando apenas para esses números, as contratações podem parecer incongruentes. Entretanto, há alguns fatores que justificam facilmente esse comportamento. O principal deles é o aumento pela demanda de serviços de saúde. 

Apenas entre 2018 e 2017, o total de procedimentos cresceu 5,4%, totalizando 1,4 bilhão de exames, consultas, terapias, internações e outros procedimentos ambulatoriais (OSA). Claro, junto com a procura por estes serviços, subiu a despesa assistencial das Operadoras de Planos de Saúde (OPS), que em 2018 passou os R$ 160 bilhões. Os números constam na análise especial que fizemos do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar

Ou seja, o impulso no total de postos de trabalho formal no setor está associado ao aumento na procura por serviços assistenciais, ainda que menos pessoas contem com o plano de saúde – o 3° maior desejo da população, de acordo com a pesquisa IESS/Ibope

O lado positivo é que o nível de contratação deve continuar avançando no setor. Mesmo que o total de vínculos com planos de saúde não apresente um crescimento expressivo nos próximos meses. Até porque, com o envelhecimento da população pelo qual o Brasil está passando, a tendência é que a busca por serviços de saúde continue avançando – entenda

Novembro 2019
Salvar aos favoritos Compartilhar

A cadeia produtiva da saúde responde por 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e 11,6% da força de trabalho no Brasil. Ou seja, tem uma participação intensa na economia nacional. E acreditamos que a tendência para os próximos anos, até mesmo pela demanda crescente que será gerada com o envelhecimento da população, é de que essa participação aumente ainda mais. 

  

emprego1 

  

Em agosto de 2019, pela primeira vez, o total de empregos formais na cadeia produtiva da saúde ultrapassou a marca de 5 milhões. De acordo com o Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde, que acabamos de publicar, a quantidade de postos de trabalho no setor cresceu 3,4% entre agosto de 2019 e o mesmo mês do ano passado. Hoje, há 3,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado e mais 1,5 milhão de estatutários na saúde pública, totalizando 5,1 milhões de empregos. No mesmo período, o total de postos de trabalho na economia avançou 1,1% – descontando os empregos da saúde, o incremento foi de 0,8%. 

Olhando os dados por região, quase metade da força de trabalho se concentra no Sudeste do País. São 1,9 milhão de empregos CLT e mais 515,5 mil estatutários, totalizando 2,4 milhões de postos de trabalho. O que equivale a 46,8% do total no setor ou 5,4% da força de trabalho no País. A região Nordeste tem o segundo maior número de vínculos empregatícios, 1 milhão (563,7 mil CLT e 453,8 mil estatutários). Já o Sul se destaca por apresentar o menor número proporcional de servidores estatutários, sendo 19,2% em relação ao total de empregos na Saúde da região que conta com 651,9 mil trabalhadores com carteira assinada e 155,2 mil estatutários. 

  

Postos de trabalho na cadeia produtiva da saúde, por tipo de contratação 

  

gráfico 1 

  

O saldo de contratados na cadeia produtiva da saúde nos 12 meses encerrados em agosto deste ano foi de 166,6 mil novos postos de trabalho. O que representa 36,3% dos 458,9 mil novos empregos gerados no País neste período. O saldo foi positivo tanto para “CLTistas” quanto estatutários em todo o País, exceto no Norte e no Sul, que fecharam 2,2 mil vagas estatutárias cada. 

  

Saldo de emprego na cadeia produtiva da saúde, por tipo de contratação 

  

gráfico 2 

 

Março 2019
Salvar aos favoritos Compartilhar

Acabamos de publicar a última edição do boletim Conjuntura Saúde Suplementar. A publicação traz os dados consolidados do mercado de saúde em 2018 e os compara aos principais indicadores econômicos, traçando um paralelo para explicar, por exemplo, a alta de beneficiários de planos de saúde, especialmente nos planos coletivos. Um movimento que está intrinsicamente ligado à geração de empregos no País, especialmente aos postos de trabalho com carteira assinada. https://apps.facebook.com/candycrush/?fb_source=bookmark&ref=bookmarks&count=0&fb_bmpos=_0 

De acordo com o Conjuntura a taxa de desocupação encerrou o ano passado em 11,6%, com tendência de queda. O que é positivo para o setor de saúde e para a economia como um todo.  

Infelizmente, o resultado foi impulsionado, principalmente, por empregos informais e por isso teve sua influência do mercado de planos de saúde dissipada. Como o boletim explica, isso acontece porque esses trabalhos oferecem uma remuneração menor e sem benefícios, como plano médico-hospitalar, plano odontológico, ou mesmo outras contrapartidas ainda mais comuns, como vale transporte e alimentação. 

Além de possuir esses benefícios, a remuneração média de uma pessoa com carteira assinada no setor privado no País é de R$ 2.129. Por outro lado, um colaborador no mercado informal recebe em média R$ 1.371 e os trabalhadores por conta própria, R$ 1.670. O que compromete a capacidade dos indivíduos e das famílias de contar com um plano de saúde, por mais que o desejem -  como já mostramos aqui e em outras oportunidades que tivemos de comentar a pesquisa IESS/Ibope

Novembro 2018
Salvar aos favoritos Compartilhar

Acabamos de divulgar a nova edição do “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”, boletim mensal que mostra o número de trabalhadores na cadeia da saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; operadoras e seguradoras de planos de saúde).  O levantamento aponta que o total de pessoas empregadas formalmente no setor cresceu 3,1% no período de 12 meses encerrado em setembro de 2018, enquanto o total de empregos formais do conjunto econômico nacional apresentou avanço de 0,9% no mesmo período.

Em 18 edições da publicação, é a primeira vez que o total de empregos no setor se expande acima de 3% na comparação anual. Ainda é cedo para comemorar, mas o boletim mostra que pode ser o começo de um avanço do trabalho formal do País. O número representa um aumento de 104.630 vagas formais na saúde suplementar na variação de 12 meses.

O relatório também destaca o fluxo de emprego no setor. Em setembro, a cadeia da saúde suplementar apresentou o saldo positivo de contratações de 11.581 pessoas. A economia como um todo registrou 137.336 novos postos formais de trabalho no mesmo mês.

Na análise por subsetor, o segmento de Prestadores foi o que apresentou maior crescimento, com alta de 3,3% na base comparativa; seguido por Fornecedores e Operadoras, ambos com alta de 2,6%. Na cadeia produtiva da saúde suplementar, o subsetor que mais emprega é o de Prestadores de Serviço (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica), respondendo por 2,5 milhões de ocupações, ou 71,6% do total do setor. Já o subsetor de Fornecedores emprega 839,3 mil pessoas, 23,9% do total. As Operadoras e Seguradoras empregam 155 mil pessoas, ou seja, 4,4% da cadeia.

Seguiremos apresentando dados da nova edição do “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”. Fique ligado! 

Outubro 2018
Salvar aos favoritos Compartilhar

Já está no ar a 38° edição do Boletim “Conjuntura Saúde Suplementar”. A publicação traz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar e da economia nacional referentes ao 2° trimestre de 2018, analisando seus desdobramentos para o segmento.

Como destaque, a nova edição faz um comparativo do desempenho do mercado de trabalho e do número de beneficiários de planos coletivos empresariais. Segundo a publicação, a taxa de desocupação - que mede o desemprego - medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) atingiu 12,4% no período analisado. 

Esse número representa uma queda em relação ao trimestre anterior, que registrou 13,1%. A diminuição, no entanto, não resultou em aumento expressivo do número de pessoas empregadas com carteira assinada, que apresentou ligeira alta, passando de 35.948 milhões no 1ºtrimestre do ano para 35.963 milhões no 2º trimestre.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o boletim registrou queda de 1,3% no número de trabalhadores com carteira assinada, ou seja, a queda da taxa de desocupação no país está diretamente relacionada com a ampliação do trabalho informal. No 2ºtrimestre de 2018, o número de pessoas ocupadas foi de 91,2 milhões de pessoas, ou seja, um aumento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No setor privado, no entanto, o número de empregados com carteira de trabalho assinada diminuiu em 1,5%.

Essa tendência influencia diretamente no segmento de saúde suplementar, já que a contratação de planos de saúde coletivos empresariais é diretamente influenciada pelo mercado de trabalho com carteira assinada. No período analisado, essa modalidade respondeu por 66,7% do total no país segundo o ANS Tabnet. 

Reforçamos, portanto, que enquanto não houver um movimento sólido de retomada dos empregos formais nos setores de comércio, serviço e indústria – que costuma oferecer esse benefício aos colaboradores – não iremos perceber uma retomada efetiva de crescimento do setor e recuperação dos beneficiários da saúde suplementar perdidos nos últimos três anos.

A publicação ainda mostra dados do rendimento da população ocupada e sua relação com a contratação de planos de saúde individuais. Continuaremos apresentando dados da publicação nos próximos dias.