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Falta de transparência é infecção na saúde brasileira

Maio 2017
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Hoje é o Dia Nacional de Combate à Infecção Hospitalar, mas a verdade é que não sabemos exatamente o tamanho dessa luta, uma vez que falta transparência de dados no País. 

O estudo “Erros acontecem: a força da transparência no enfretamento dos eventos adversos assistenciais em pacientes hospitalizados”, que produzimos em parceria com a UFMG, constatou que a cada três minutos, mais de dois brasileiros morrem em um hospital, público ou privado, como consequência de um “evento adverso" que poderia ser prevenido, como a infecção hospitalar. Erros que poderiam ser prevenidos se houvesse mais transparência na saúde.  Como já apontamos aqui no Blog, há meios para melhorar nesse sentido e ferramentas que permitiriam aos pacientes comparar hospitais.

Enquanto isso não é feito, com um problema que, apenas em 2015, foi responsável por consumiu 434,11 mil óbitos. Além das vidas perdidas, há prejuízos financeiros significativos devidos às essas falhas. De acordo com o estudo, os eventos adversos assistenciais hospitalares consomem entre R$ 5,2 bilhões e R$ 15,6 bilhões da saúde privada no Brasil. Não há dados para estimar os valores desperdiçados no SUS.

Apesar de o trabalho não informar quanto é desperdiçado apenas com infecções hospitalares no Brasil, já que não há dados precisos para possibilitar o cálculo, nos Estados Unidos, onde há mais transparência sobre essas informações, é estimado em até US$ 31,5 bilhões o total de recursos que poderiam ser poupados com mais controle de infecções. 

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