Entre 2020 e 2021, período em que as medidas restritivas impostas pela pandemia de Covid-19 foram flexibilizadas, houve um aumento expressivo de casos de doenças respiratórias em crianças beneficiárias de planos de saúde. O crescimento mais expressivo ocorreu na faixa etária de 1 a 4 anos, cuja incidência teve uma alta de 128%.
Em números absolutos, os quadros de doenças respiratórias nesse grupo etário subiram de 1.308 casos em 2020 para 2,994, em 2021. Essa população, também, foi a que teve o maior registro e maior alta de casos de infecção por Covid-19. Em 2020 foram 492 casos, número que saltou para 1.260 ano seguinte (+156,1%).
Os dados são do TD 93 – Covid-19 e Doenças Respiratórias em Crianças: 2019 e 2021, desenvolvido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). A análise foi desenvolvida a partir de 19.789 observações extraídas do banco de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O estudo tem como objetivo traçar um cenário epidemiológico em crianças de zero a 14 anos beneficiárias de planos de saúde no Brasil entre 2019 e 2021.
Clique aqui para acessar o TD 93 na íntegra.
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No Brasil, o número de internações em decorrência ...O Texto para Discussão apresenta dados e informações relacionados a crianças na faixa-etária de 0 a 14 anos, beneficiárias de planos de saúde, que foram expostas a doenças respiratórias e Covid-19 entre 2019 e 2021. Além de detalhar os casos de doenças por faixa etária (menor que 1 ano, de 1 a 4 anos, de 5 a 9 anos e 10 a 14 anos), o estudo também traz os dados por região e apresenta as variáveis de dias de internação das crianças durante o período apurado. Veja a íntegra do estudo.
Uma boa noite de sono é restauradora e manter uma rotina de descanso adequada traz benefícios para a saúde mental e física. Enquanto dormimos, nosso corpo repõe energias e regula o metabolismo. Por isso, dormir mal pode aumentar os riscos de doenças cardiovasculares, diabetes e depressão.
No entanto, ter uma rotina de sono adequada parece estar sendo um desafio nos dias atuais. Recentemente, o IESS lançou o Texto para Discussão n° 91 (TD 91): Mudanças na qualidade do sono e uso de medicamentos para dormir em beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares. Nesse estudo foram analisados dados relacionados ao tema e foi observado que, em 2019, um em cada três beneficiários reportaram ter problemas para dormir.
Na época, os planos médico-hospitalares abarcavam 43 milhões de brasileiros. E o sexo feminino, a idade avançada e a baixa escolaridade se mostraram associados a maior prevalência de distúrbio do sono. Além disso, houve um percentual considerável de pessoas que informaram usar remédios para dormir: 10%.
O TD 91 foi produzido com base na Pesquisa Nacional de Saúde, a PNS, realizada pelo IBGE em convênio com o Ministério da Saúde. Para desenvolver o estudo, o IESS verificou os dados de duas perguntas relacionadas ao sono: a primeira questionava sobre a frequência que a pessoa teve problemas no sono, como dificuldade para adormecer, acordar frequentemente à noite ou dormir mais do que de costume nas duas semanas anteriores à entrevista. E a segunda perguntava se o indivíduo havia feito uso de medicamentos para dormir nesse mesmo período.
Acesse o TD 91 na íntegra aqui.
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No Brasil, o número de internações em decorrência ...A realização de exames para detectar doenças entre pessoas assintomáticas, o screening (rastreamento), encontra na literatura posicionamentos diferentes acerca de seus benefícios. A prática pode ajudar a detectar um maior número de casos, mas isso não reflete, necessariamente, na redução nas taxas de mortalidade.
A recomendação do screening varia de caso a caso e a decisão de realiza-lo deve ser tomada pelo indivíduo, com base na orientação médica dos benefícios e possíveis malefícios. De acordo com estudos realizados no Canadá e nos Estados Unidos, apenas três tipos de neoplasias em que o rastreamento foi eficaz. Foram eles: colo de útero (Papanicolau), mama (mamografia) e colorretal (pesquisa de sangue oculto nas fezes e retossigmoidoscopia).
Diante disso, o IESS expõe, em novo texto para discussão, os prós e contras da realização desses exames para rastrear dois tipos de cânceres: o de mama e o de próstata. O estudo aponta que alguns exames podem causar efeitos colaterais adversos, entre eles efeitos psicológicos, como ansiedade e sofrimento. Já que muitas vezes, não é possível evitar a morte. Além disso, a realização frequente de alguns exames com radiação pode desencadear outras doenças e alterações no DNA.
O Texto para Discussão (TD) 90: SCREENING – Prós e Contras do Rastreamento de Doenças está disponível para download aqui.