Estudo desenvolvido pelo IESS mostra que contratações do tipo coletivo empresarial, além de serem mais representativas, são as que mais crescem
O Amazonas foi o estado que mais cresceu na região Norte do País em novas adesões a planos de saúde exclusivamente odontológicos. Em números absolutos, saltou de 474,5 mil para 515,3 mil, alta de 8,6% nos 12 meses encerrados em julho deste ano – acréscimo de 40,8 mil vínculos. No País já são 30,1 milhões de beneficiários, revela a Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 73, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
De acordo com o estudo, o crescimento em novos contratos foi puxado, especialmente, pela modalidade de planos coletivos – caso do tipo empresarial que teve alta de 11,8% e conta com 387,3 mil vínculos, e o coletivo por adesão (5,7%) com 24,1 mil.
Cabe pontuar que, no período avaliado, houve registro de novos beneficiários em todas as faixas etárias – 0 a 18 anos (8,5%) e 19 a 58 anos (8,3%). As adesões para o público etário com 58 ou mais tiveram alta foi ainda maior (13,8%).
“Esse crescimento mostra a importância crescente que os brasileiros, e os amazonenses, conferem à saúde bucal, isso sem falar da autoestima que uma dentição saudável e bem cuidada proporciona às pessoas. Também reflete a onda mais otimista no tocante à atividade econômica que se começa a observar - o número de trabalhadores formais com base nos dados do Caged, no Amazonas, foi de 466,7 mil oportunidades (alta de 8,5%)”, ressalta José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Planos médicos em alta
Assim como nos planos exclusivamente odontológicos, os médico-hospitalares também seguem com tendência de alta no Amazonas. O estado foi o que mais cresceu na região (4,9%), em termos percentuais, no período de 12 meses, e contabilizou em julho de 2022, 585,3 mil beneficiários. No período houve 27,2 mil novas adesões. “Além da melhora nas condições de emprego, nesse estado a pandemia deixou lições importantes relativas à segurança de que tem plano de saúde médico-hospitalar”, diz Cechin. No Brasil, o número de vínculos é de 49,8 milhões.
Clique aqui para acessar a Análise Especial da NAB 73 na íntegra.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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Acabamos de divulgar a Análise Especial - Saúde Suplementar em Números. A pesquisa traz resultados heterogêneos nos números estaduais de beneficiários de planos médico-hospitalares, apesar da tendência de queda nos últimos meses.
No período de 12 meses encerrado em setembro de 2017, o Estado do Amazonas foi o que o apresentou o maior crescimento proporcional de beneficiários nesse tipo de assistência, com avanço de 7,5%, seguido por Piauí e Acre, com 3,2% e 3,0%, respectivamente.
Já o Alagoas foi o Estado com maior queda de vínculos médico-hospitalares, com baixa de 5,7% 7,5%, seguido de Alagoas, com 5,3% a menos no mesmo período analisado.
Vale lembrar que os dados são disponibilizados pelo ANS Tabnet, atualizado trimestralmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ou seja, o intervalo de setembro de 2016 e o mesmo mês em 2017 é o último período divulgado.
Continuaremos a apresentar os dados de número de beneficiários médico-hospitalares por Estado e faixa etária na próxima semana.
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Nos 12 meses encerrados em outubro deste ano, o es...Apenas oito dos 27 estados brasileiros não apresentaram retração no total de beneficiários de planos médico-hospitalares na comparação do primeiro semestre de 2016 contra o mesmo período do ano anterior. Avaliamos a base de dados da ANS e concluímos que o total de vínculos caiu 3,3% no período analisado, o que representa a saída de 1,64 milhão de beneficiários de planos de saúde.
O Amazonas foi o Estado que, proporcionalmente, registrou a maior perda de beneficiários, com queda de 9,7%. O que significa que 53,8 mil vínculos com planos de saúde foram rompidos.
Em números absolutos, contudo, Amazonas está longe de ser o Estado que mais perdeu beneficiários. Apenas em São Paulo, 758,6 mil pessoas deixaram de contar com planos de saúde, uma queda de 4,1%. O número representa 46,2% do total pessoas que deixaram de contar com seus planos no Brasil. Outros Estados que, em números absolutos, apresentaram queda significativa no total absoluto de beneficiários foram: Rio de Janeiro, com menos 289,9 mil beneficiários (-4,8%); e Minas Gerais, com retração de 194,9 mil vínculos (-3,6%).
Por outro lado, o Estado do Piauí foi o que apresentou maior crescimento, proporcional e em números absolutos, do total de beneficiários. Nos 12 meses encerrados em junho, foram registrados 14,4 mil novos vínculos no Piauí. Alta de 5,2%. Já em Goiás, outras 14,1 mil pessoas passaram a contar com plano de saúde. Devido a base mais ampla, contudo, o aumento de beneficiários no Estado de Goiás foi mais modesto, de 1,3%.