O mercado brasileiro de planos de saúde perdeu 1,1 milhão de beneficiários nos primeiros cinco meses de 2016, encerrando maio com 48,6 milhões de vínculos. O que representa uma queda de 2,2%, segundo a ANS.
O movimento de diminuição do total de beneficiários, contudo, preocupa. Principalmente porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor e, com a continuidade da redução do total de beneficiários, as receitas das operadoras tendem a cair em ritmo superior ao da queda de despesas assistenciais. O que coloca em xeque a sustentabilidade do setor.
Para combater os aumentos dos gastos e garantir a perenidade do setor de saúde suplementar, acreditamos que o setor precisa investir em gestão e ganhos de eficiência. Para tanto, é necessário, por exemplo, que o País repense a doção de Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) para a saúde suplementar, seguindo o modelo de trabalho que o Conitec desenvolve hoje para o SUS (Leia nosso estudo sobre o assunto). Outro ponto fundamental é combater a escalada da inflação médica. Um grande desafio que passa alteração do modelo de remuneração de hospitais atual para outro que privilegie a qualidade e puna o desperdício (também já abordamos esse assunto por aqui). Claro, tudo isso enquanto tentamos prever e nos preparar para o fim do bônus demográfico, em 2030, e as mudanças que ele deve trazer, tanto para a sociedade quanto para o setor de saúde suplementar. Mas isso é tema para outro post.
Você pode se interessar também por....
#EP15T2: entenda o poder regulatório da ANS e a relação com o STJ no IESSCast
José Cechin, superintendente executivo do IESS, re...Os entendimentos sobre o Rol de Procedimentos da ANS
O caráter taxativo ou exemplificativo do Rol de Pr...Conheça os serviços e coberturas adicionais dos planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disp...O mercado brasileiro de planos de saúde perdeu 1,1 milhão de beneficiários nos primeiros cinco meses de 2016, encerrando maio com 48,6 milhões de vínculos. O que representa uma queda de 2,2%, segundo a ANS.
O movimento de diminuição do total de beneficiários, contudo, preocupa. Principalmente porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor e, com a continuidade da redução do total de beneficiários, as receitas das operadoras tendem a cair em ritmo superior ao da queda de despesas assistenciais. O que coloca em xeque a sustentabilidade do setor.
Para combater os aumentos dos gastos e garantir a perenidade do setor de saúde suplementar, acreditamos que o setor precisa investir em gestão e ganhos de eficiência. Para tanto, é necessário, por exemplo, que o País repense a doção de Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) para a saúde suplementar, seguindo o modelo de trabalho que o Conitec desenvolve hoje para o SUS (Leia nosso estudo sobre o assunto). Outro ponto fundamental é combater a escalada da inflação médica. Um grande desafio que passa alteração do modelo de remuneração de hospitais atual para outro que privilegie a qualidade e puna o desperdício (também já abordamos esse assunto por aqui). Claro, tudo isso enquanto tentamos prever e nos preparar para o fim do bônus demográfico, em 2030, e as mudanças que ele deve trazer, tanto para a sociedade quanto para o setor de saúde suplementar. Mas isso é tema para outro post.
meses de 2016, encerrando maio com 48,6 milhões de vínculos. O que representa uma queda de 2,2%, segundo a ANS.
O movimento de diminuição do total de beneficiários, contudo, preocupa. Principalmente porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor e, com a continuidade da redução do total de beneficiários, as receitas das operadoras tendem a cair em ritmo superior ao da queda de despesas assistenciais. O que coloca em xeque a sustentabilidade do setor.
Para combater os aumentos dos gastos e garantir a perenidade do setor de saúde suplementar, acreditamos que o setor precisa investir em gestão e ganhos de eficiência. Para tanto, é necessário, por exemplo, que o País repense a doção de Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) para a saúde suplementar, seguindo o modelo de trabalho que o Conitec desenvolve hoje para o SUS (Leia nosso estudo sobre o assunto). Outro ponto fundamental é combater a escalada da inflação médica. Um grande desafio que passa alteração do modelo de remuneração de hospitais atual para outro que privilegie a qualidade e puna o desperdício (também já abordamos esse assunto por aqui). Claro, tudo isso enquanto tentamos prever e nos preparar para o fim do bônus demográfico, em 2030, e as mudanças que ele deve trazer, tanto para a sociedade quanto para o setor de saúde suplementar. Mas isso é tema para outro post.