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Julho 2019
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A nova edição da pesquisa IESS/Ibope, que acabamos de divulgar, revela que a cada 10 brasileiros com planos de saúde médico-hospitalares, 8 estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com o benefício. Além disso, 80% dos entrevistados também afirmaram que indicariam o plano que possuem para amigos e parentes e 88% pretendem permanecer com o benefício que possuem, sem trocar de plano.  

Estes são níveis de satisfação dificilmente encontrados em outros segmentos, mas que se justificam pela qualidade assistencial ofertada. O estudo mostra que os principais motivos para a satisfação dos beneficiários são a qualidade do atendimento e dos profissionais, cobertura e facilidade de acesso para consultas e procedimentos. O que mostra que quem utiliza o plano de saúde está bastante satisfeito com os serviços recebidos. 

Os principais motivos citados para a satisfação dos beneficiários com seus planos de saúde são: qualidade de atendimento e das equipes assistenciais; qualificação dos médicos que atendem pelo plano; cobertura do plano (possibilidade de realizar exames, internação etc.); e, rapidez na marcação de consultas e autorização de procedimentos. 

A pesquisa também apontou que entre os beneficiários que utilizaram o plano nos últimos 12 meses, 91% tiveram as solicitações de serviço aprovadas. Do restante, 6% tiveram a negativa explicada e 3% receberam outras opções.  No total, de cada 100 beneficiários que solicitam autorização para procedimentos de saúde, apenas 2,6 afirmaram que tiveram o procedimento negado sem explicação ou alternativa. Claro que o ideal é ter 100% dos beneficiários atendidos, mas os números indicam que o serviço está sendo bem feito – de acordo com a avaliação dos próprios beneficiários – e que não são feitas negativas de cobertura sem motivo. O que reforça a nossa percepção – e a de muitos especialistas que acompanham o setor – de que a judicialização da saúde tem ocorrido prioritariamente por pedidos que realmente não estão cobertos nem no Rol de Procedimentos da ANS nem no contrato com o plano de saúde. O que acaba por prejudicar o coletivo. 

O IBOPE Inteligência ouviu 3,2 mil pessoas (1,6 mil beneficiários e 1,6 mil não beneficiários) em oito regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus) entre abril e maio de 2019. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais (p.p.) para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. 

Continue acompanhando nosso blog para mais análises da Pesquisa IESS/Ibope

Julho 2019
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Há algum tempo, aqui no Blog, comentamos a importância de ter números para avaliar o setor e traçar caminhos para avançar. Na ocasião, apresentamos nossa Análise Especial dos dados do Mapa Assistencial 2018, da  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com foco nos procedimentos realizados para atender aos beneficiários de planos médico-hospitalares. 

Logo, era justo que fizéssemos também uma Análise Especial com foco nos números de planos exclusivamente odontológicos apresentados pelo Mapa Assistencial. O que vamos apresentar agora. 

De acordo com nossa análise, em 2018, foram realizados mais de 176 milhões de procedimentos odontológicos. Desses, 71,8 milhões (40,8%) foram ações preventivas, seguidas de 29,2 milhões (16,6%) de raspagem supra-gengival por hemi-arcada em maiores de 12 anos, 15,3 milhões (8,7%) de consultas odontológicas iniciais e 15 milhões (8,5%) de exames radiográficos. Números que demonstram claramente a relevância dos procedimentos preventivos na odontologia suplementar. 

A prevalência desse tipo de procedimento, com foco em prevenção ao invés de recuperação, é justamente o que temos proposto também para os planos médico-hospitalares. Cada vez mais os sistemas de saúde precisam trazer o foco para promoção de saúde – tratamento da pessoa e não da doença. O que tende a garantir mais qualidade de vida aos beneficiários. Exatamente como o setor exclusivamente odontológico tem feito. 

Além de apresentar números importantes nesse sentido, o segmento de planos e seguros odontológicos também tem avançando em inovações e investido cada vez mais em mecanismos de Inteligência Artificial para auxiliar a identificar lesões em radiografias, diagnosticar antecipadamente doenças bucais e melhorar o conhecimento do perfil dos beneficiários. Com isso, aprimorando a qualidade do atendimento. 

Por fim, nossa análise ainda detectou que essa modalidade tem investido pesadamente em instrumentos para captar e apurar fraudes, desperdícios e abusos, como tratamentos excessivos e desnecessários ou com baixa qualidade assistencial. 

Tudo isso é revertido em satisfação dos beneficiários. De acordo com a pesquisa IESS/Ibope, de 2017, 79% dos beneficiários de planos odontológicos estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos, 87% afirmaram pretender “com certeza” ou “provavelmente” permanecer com o plano já contratado e 81% recomendariam “com certeza” ou “provavelmente” o plano odontológico que possuem para um parente ou amigo. 

Além dos números de procedimentos apontados nesse novo estudo, você também pode conferir dados do mercado de planos exclusivamente odontológicos no IESSdata

Julho 2019
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A taxa de cobertura, porcentual da população que detém planos médico hospitalares, tem caído nos últimos anos. Um movimento esperado, já que mais de 3 milhões de vínculos foram rompidos desde dezembro de 2014 e a população brasileira, claro, não deixou de crescer. 

Diferentemente do que acontece com o total de beneficiários que é atualizado todo mês, não há uma aferição mensal da população brasileira. Para termos uma noção precisa de como a taxa de cobertura tem se comportado, utilizamos em nossas contas a projeção do crescimento da população mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que cobre até o ano de 2030 e teve sua atualização mais recente em 2018. 

Mensalmente, publicamos a taxa de cobertura com base no total de beneficiários e na projeção para a população atual na Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB)

Confira, na tabela abaixo, como essa taxa avançou nos últimos anos. 

 
Tabela 

Julho 2019
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Já faz algum tempo, temos comentado que a recuperação do mercado de planos de saúde médico-hospitalares – que perdeu mais de 3 milhões de beneficiários desde 2014 – passa pelo reaquecimento da economia, especialmente pelo processo de criação de empregos em grandes centros urbanos nos setores de serviços e indústria, que tradicionalmente oferecem o benefício aos seus colaboradores. 

análise especial da última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) demonstra que foi exatamente esse movimento que levou o Estado de Goiás a ter o maior avanço proporcional de vínculos com este tipo de plano entre maio deste ano e o mesmo mês do ano passado. De acordo com o boletim, o Estado registrou aumento de 4% no total de beneficiários, o que representa a entrada de 44 mil novos vínculos. Com a alta, o Estado passou a contar com 1,1 milhão de beneficiários de planos médico-hospitalares. 

As novas contratações de planos estão diretamente relacionadas ao desempenho do mercado de trabalho formal no Estado, especialmente das indústrias de transformação que atuam na fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis e fabricação de produtos alimentícios. Esse setor de atividade econômica é o principal responsável pela contratação de planos coletivos, respondendo por 23% do total. Em seguida, aparece o segmento de Comércio e Reparação, responsável por 14,4% dos vínculos com planos coletivos. 

De acordo com números do Caged, do total de 2,8 mil novos empregos formais registrados em Goiás nos 12 meses analisados, 1,7 mil se concentram no setor de Indústria de transformação. Apesar da diferença entre o total de novos beneficiários e o saldo de emprego, a geração de renda pelos empregos adicionais também pode estar influenciando a contratação de planos, já que este é um dos bens mais desejados pelos brasileiros. Afinal, este é um dos últimos bens que as famílias se desfazem em períodos de crise e um dos primeiros a serem readquiridos quando a situação melhora. 

 

Julho 2019
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Em sua 9° edição, o Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar premiou 45 trabalhos acadêmicos que têm ajudado a aperfeiçoar o setor. Mas quais foram as instituições de ensino em que mais trabalhos vencedores foram produzidos? 

Antes de responder essa questão, vale lembrar que os trabalhos são enviados para a comissão avaliadora sem qualquer identificação de autor, orientador ou instituição de ensino. Com essa medida, garantimos a imparcialidade na avaliação, tornando o processo mais justo e equânime, assegurando que o foco dos avaliadores esteja apenas na qualidade acadêmica do trabalho submetido para avaliação. 

Consideração feita, rufem os tambores! Vamos à lista das entidades mais premiadas pelo Prêmio IESS: 

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a primeira colocada disparada com 9 trabalhos vencedores. Mas, em prol da transparência – questão que sempre defendemos – valem algumas considerações sobre as posições da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC). 

Para chegar ao total de 8 trabalhos vencedores da FGV, e ficar com o segundo lugar no ranking, computamos os ganhadores da FGV-SP (6) e FGV-RJ (2). Algo similar acontece com a PUC. Sendo que o campus do Rio Grande do Sul tem 2 trabalhos laureados e os de Minas Gerais, Paraná e São Paulo têm um cada. 

Ou seja, desagregando por Estado, o Ranking manteria a UFMG em primeiro lugar; em segundo, empatados, aparecem FGV-SP e USP, com seis trabalhos; a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em quarto, com 3 vencedores; e, completando as cinco primeiras colocações estão a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), a Faculdade De Direito Milton Campos (FDMC), a FGV-RJ, a PUC-RS, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) empatadas com dois trabalhos laureados cada. 

Gostou do resultado? Quer manter sua instituição no topo da lista? Ou acha que sua instituição poderia ter vencido mais prêmios? Consulte o regulamento, inscreva agora seu trabalho no IX Prêmio IESS e faça parte dessa história. 

Julho 2019
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Ter números e informações precisas são a base para poder detectar erros e acertos, possibilitando a evolução. Seja do atendimento, da qualidade assistencial, do tratamento de doenças etc. Sem saber exatamente onde estamos, é muito difícil – talvez  impossível – definir o melhor caminho para seguir em frente. 

Precisamos de exames para um diagnóstico preciso. Acompanhamento para determinar se o tratamento está alcançando os resultados esperados. E mesmo quando tudo dá errado, é necessário apuração para conhecer os problemas e evitar que eles voltem a acontecer. Resumindo, precisamos de indicadores. 

Por tudo isso, não podíamos deixar de reconhecer quando entidades do setor fornecem indicadores importantes para fundamentar análises e apoiar decisões dos gestores e pesquisadores do setor de saúde suplementar. Exatamente o que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acaba de fazer com a publicação do Mapa Assistencial 2018

Com as informações divulgadas no dia de ontem (11/07), produzimos um Sumário Executivo analisando a publicação e comparando com os dados do ano passado. Foi possível destacar a realização de 1,4 bilhão de procedimentos de assistência médico-hospitalar pelos beneficiários de planos de saúde em 2018 (aumento de 5,4% em relação a 2017). Observamos que nesse último ano, foram 274,4 milhões de consultas, 164,2 milhões de outros atendimentos ambulatoriais (o que inclui consultas e sessões com nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e outros procedimentos ambulatoriais), 861,5 milhões de exames, 93,4 milhões de terapias e 8,1 milhões de internações. Na comparação com o ano de 2017, houve aumento na quantidade de todos esses grandes grupos de assistência, principalmente no número de Terapias (crescimento de 21%). 

Ao dividir os grupos de assistência pelo número de beneficiários, verificou-se que em 2018 cada beneficiário realizou, em média, 4,6 consultas ambulatoriais, 1,2 consulta em pronto-socorro, 3,5 consultas de outros atendimento ambulatoriais, 18,2 exames e 2 terapias. De cada 100 beneficiários 17,2 foram internados nesse período, taxa de 17,2%. Em relação  ao ano anterior, houve aumento no número médio de procedimentos por beneficiário de todos esses grandes grupos de assistência, exceto de consultas médicas em pronto-socorro que se manteve constante. 

Além disso, em 2018, as despesas assistenciais de planos médico-hospitalares somaram R$ 160,1 bilhões (valores nominais), valor 10,5% maior em relação ao ano anterior. De 2017 a 2018, todos os grupos de procedimentos assistenciais apresentaram aumento de despesas - o maior crescimento ocorreu em atendimentos ambulatoriais realizados com profissionais não médicos (24,9%), seguido de terapias (23,1%) e consultas médicas em pronto-socorro (19,1%). 

Esse Sumário Executivo ofertou um panorama do que virá da Série de Análises Especiais que realizaremos nos próximos meses, detalhando esses números, com informações sobre doenças crônicas, causas de internação, saúde da mulher e muitos outros indicadores. 

Trabalhamos continuamente no intuito de divulgar dados do setor. Seja por meio de nossas publicações periódicas como a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o Relatório de Emprego ou o VCMH; seja por meio de análises pontuais como as apresentadas no Boletim Científico, nos Textos para Discussão ou nos Estudos Especiais. Além, é claro, de iniciativas como o Prêmio IESS e o IESSdata, entre tantas outras. 

Continue nos acompanhando para saber de tudo! 

Julho 2019
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Mais de 263 mil novos vínculos empresariais foram firmados com planos de saúde médico-hospitalares entre maio deste ano e o mesmo mês de 2018. Alta de 0,84% segundo a última edição da NAB, que acabamos de publicar. 

O resultado está diretamente ligado ao aquecimento do mercado de trabalho, já que esse tipo de plano é oferecido pelo contratante aos colaboradores, seja para atrair e reter talentos, seja por força de acordos coletivos entre os sindicatos patronais e os dos trabalhadores. 

No geral, 100,3 mil novos beneficiários passaram a contar com um plano médico-hospitalar nos 12 meses encerrados em maio de 2019. O resultado é inferior ao aumento dos planos empresariais porque houve uma redução de 1,18% no total de vínculos individuais/familiares, aqueles contratados diretamente pelo beneficiário. No período analisado, foram rompidos 107,8 mil vínculos deste tipo. 

Além disso, os planos coletivos por adesão, aqueles contratados e mantidos pelos trabalhadores por meio de vínculo com sindicatos, também tiveram um ligeiro recuo, de 0,21%. O que equivale a 13,1 mil beneficiários deixando de contar com o plano em maio deste ano ante maio passado.  

Goiás, São Paulo e o Distrito Federal foram as unidades da Federação com o maior número de novos vínculos. Já o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os Estados em que mais beneficiários deixaram de contar com os planos. 

Não deixe de acompanhar, aqui no Blog, mais detalhes sobre o total de planos médico-hospitalares e o resultado dos planos odontológicos nos próximos dias. Você também pode conferir os números no IESSdata

Julho 2019
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O total de beneficiários de planos médico-hospitalares no Centro-Oeste do Brasil avançou 2,3% entre abril deste ano e o mesmo mês do ano passado. Um resultado bastante expressivo frente a média nacional de 0,01% registrada na última edição da NAB. No total, 71,8 mil novos vínculos com carteira assinada foram firmados na região ao longo do período analisado. 

O crescimento da indústria de transformação na região é a principal causa desse resultado. O Centro-Oeste viveu um importante processo de modernização industrial, com a migração de plantas agroindustriais dedicadas a produtos alimentícios passando a participar da produção de biocombustíveis. Segundo a Pesquisa Industrial Anual, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Centro-Oeste foi a região que mais se industrializou no País nos 10 anos entre 2008 e 2017. Além disso, a produção de biocombustíveis figura entre as três mais relevantes da região. 

Um movimento que contribuiu para o aumento do saldo de emprego e, consecutivamente, do total de beneficiários. Hoje, o setor responde por 23% do total de beneficiários na região. 

Na comparação anual, do total de novos vínculos com planos médico-hospitalares, 54,7 mil são coletivos empresariais (aqueles ofertados pelas empresas aos seus colaboradores) e 20,6 mil são familiares/individuais. O resultado só não foi mais positivo por uma ligeira retração no total de planos coletivos por adesão, aqueles feitos por meio de entidades de classe. Foram rompidos 3,3 mil vínculos desse tipo, um recuo de 0,7%. 

Contudo, é possível que uma parcela relevante desses beneficiários tenha deixado os planos coletivos por adesão por passar a contar com planos coletivos empresariais. Infelizmente, não é possível precisar a migração entre os planos. 

O aumento da contratação de planos individuais/familiares também está intimamente ligado ao resultado do mercado de trabalho no Centro-Oeste. Isso porque o aumento do emprego tende a proporcionar também mais renda às famílias que, logo que possível, procuram voltar a contar com o plano de saúde, seja para si mesmo, se a empresa não oferecer o benefício, ou para parentes como pais com mais idade. Fato comprovado pelo expressivo aumento no total de beneficiários com 59 anos ou mais, que cresceu 2,5% no País nos últimos 12 meses. 

Julho 2019
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A alta de 17,3% no custos médico-hospitalares, constatada na última edição do índice VCMH/IESS e já comentada aqui no Blog, foi especialmente influenciada pelo aumento dos gastos com terapia, mas também há outros fatores que pesam nessa conta. O avanço da judicialização da saúde e o envelhecimento da população são alguns exemplos de itens que não entram diretamente no calculo do indicador, mas influenciam diretamente os custos do setor.  

Com a mudança de perfil demográfico, é natural que certos serviços de saúde passem a ser acessados com mais frequência, como as internações e os tratamentos em decorrência de doenças crônicas. Segundo o Ministério da Saúde, 69,3% dos idosos brasileiros sofrem de pelo menos uma doença crônica e 29,8%, tem duas ou mais doenças crônicas. Na ordem, os cinco diagnósticos mais frequentes são hipertensão, dores na coluna, artrite, depressão e diabetes - saiba mais.  

Além disso, o total de beneficiários de planos médico-hospitalares com 59 anos ou mais é o que mais tem crescido. Como já falamos aqui no Blog, de acordo com a última edição da NAB, 171,9 mil vínculos foram firmados entre as operadoras de planos de saúde e os beneficiários nessa faixa etária  entre abril de 2019 e o mesmo mês do ano anterior. Alta de 2,5%. 

Projetamos que as operadoras de planos de saúde devem gastar R$ 383,5 bilhões com assistência de seus beneficiários em 2030 em função da mudança demográfica. O valor, que consta na “Projeção das despesas assistenciais da saúde suplementar”, representa um incremento de 157,3% em relação ao registrado em 2017. A análise considera o estabelecimento de 4,3 milhões de novos vínculos no período e a mudança na composição etária da sociedade brasileira para chegar a este resultado – entenda

O assunto também já foi abordado o trabalho “Envelhecimento populacional e gastos com saúde: uma análise das transferências intergeracionais e intrageracionais na saúde suplementar brasileira", de Samara Lauar Santos, 2° colocado na categoria Economia do VII Prêmio IESS

Continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre os outros fatores que levaram à alta registrada na última edição da VCMH. 

Ah, e se você tem um trabalho de pós-graduação com esse (ou outro tema focado na saúde suplementar, não deixe de conferir o regulamento do IX Prêmio IESS e se inscrever! 

Julho 2019
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“O Prêmio IESS é extraordinariamente importante porque atrai gente para trabalhar e pesquisar na área da saúde, fomenta o desenvolvimento do setor, forma pessoas para esta área e produz conhecimento que é disseminado para muita gente.” A opinião é do superintendente executivo do IESS, José Cechin, que acredita que esta é uma iniciativa fundamental para levar conhecimentos aos gestores e entidades do setor, possibilitando uma tomada de decisão com bases sólidas e o aprimoramento da saúde no País. “Além disso, o Prêmio também cumpre o papel de reconhecer o trabalho e o esforço dos pesquisadores dessa área”, comenta. 

Cechin acredita que há inúmeras frentes de estudo possíveis com foco em saúde suplementar, seja na área econômica, na jurídica ou na promoção de saúde, qualidade de vida e gestão em saúde. Analisando o setor, contudo, o executivo acredita que alguns temas são mais prementes para o mercado atualmente. Por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Judicialização e Telemedicina.  

A transparência e a criação de indicadores de qualidade são outros temas que, apesar de não terem surgido tão recentemente quanto os mencionados anteriormente continuam muito atuais e mais necessários do que nunca. 

Se você tem um trabalho de pós-graduação com foco em saúde suplementar, seja nessas frentes ou em outras, confira o regulamento e inscreva-se para IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. 

Caso seu trabalho seja de graduação (nível universitário) ou você tenha mais de um trabalho, também pode escrevê-lo para a exibição de pôsteres, que acontece durante a cerimônia de premiação. Um importante espaço para a troca de experiências.