O Congresso Jurídico de Saúde Suplementar está de volta após dois anos de pausa provocado pela pandemia mundial da Covid-19. Em sua décima edição, o encontro, organizado pelo Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (COPEDEM), será realizado na sexta-feira (09), das 9h às 17h, na capital federal. O evento será híbrido, presencial para convidados, porém, pela primeira vez haverá transmissão ao vivo e online pelos canais do Youtube do COPEDEM, IESS e Conjur.
Com nomes importantes do judiciário brasileiro e a participação de instituições da saúde suplementar, o congresso busca expandir e fomentar o diálogo sobre a judicialização do setor. A programação está dividida em dois blocos (manhã e tarde) com palestras e debates sobre temas como reajuste, rol de procedimentos da ANS e Health Techs.
O presidente do Conselho Diretor do IESS, Luiz Celso Dias Lopes, e o superintendente executivo, José Cechin, participarão da primeira palestra, com o tema “O Reajuste por Faixa Etária e o Reajuste Anual dos Planos de Saúde”, com participação do Ministro Ricardo Villas Boas Cueva. A palestra terá início às 9h30.
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é apoiador do evento, em parceria com Consultor Jurídico (ConJur), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Escola Nacional da Magistratura (ENM), Escola de Formação Judiciária (TJDFT), Ordem dos Advogados do Brasil – Distrito Federal (OAB/DF) e Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).
Clique aqui para conferir a programação completa e acompanhar a transmissão ao vivo.
Principal referência utilizada pelo setor de saúde suplementar para apuração de custos de planos de saúde individuais, a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) apurada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) foi de 25% nos 12 meses encerrados em dezembro de 2021, comparado com os 12 meses anteriores. O tema foi explorado por importantes veículos de comunicação do País.
O jornal O Globo deu grande destaque ao assunto e repercutiu os indicadores do estudo com o superintendente executivo do IESS, José Cechin. A reportagem explica que o índice reflete o aumento dos custos, por um lado, de preços de insumos que registraram altas significativas, e também elevação da frequência de uso dos planos de saúde, em procedimentos que vão de consultas a exames, passando por terapias e internações represados no auge da Covid-19.
As informações também tiveram espaço no jornal Extra, do Rio de Janeiro. “O custo, no entanto, por procedimento não caiu. Ou seja, os preços de produtos e serviços continuaram subindo, o que pesou em 2020 para o VCMH ser menor foi de fato a redução de uso. As pessoas foram menos a consultas, com isso os médicos passaram menos exames. Por outro lado, as pessoas não deixaram de ficar doentes e muitas agora voltam ao sistema com a situação agravada e precisando de cuidados que são mais caros”, analisa Cechin na reportagem.
Além disso, a VCMH/IESS foi destaque em portais importantes, entre eles o Poder360, Yahoo Notícias e também em veículos do segmento da saúde, entre eles o portal Medicina S/A.
O estudo leva em conta o comportamento de uma carteira de 672,6 mil beneficiários de planos individuais e se revelou superior à inflação de preços medida pelo IPCA/IBGE, que foi de 10,1% no mesmo período.
Para acessar o relatório da VCMH/IESS, na integra, clique aqui.
As adesões a planos exclusivamente odontológicos continuam com tendência de alta no País – em junho de 2022 atingiu a marca de 29,9 milhões de vínculos (alta de 8,8% em comparação com o mesmo mês do ano anterior). O tipo coletivo empresarial se destaca, pois representa 73% do total de beneficiários, totalizando 21,8 milhões de vínculos, crescimento de 9,1% em 12 meses, revela a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) n° 72 do IESS.
A modalidade de contratação tende a acompanhar o número de trabalhadores formais do mercado de trabalho no Brasil. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que nos mesmos 12 meses, a variação de empregos formais foi positiva em 6,7% e o País encerrou o mês de junho com mais de 42 milhões de pessoas empregadas.
Apesar da maioria das contratações de planos estarem vinculadas à modalidade coletivo empresarial, os planos individuais ou familiares foram os que mais cresceram no período (10,1%) totalizando 5,2 milhões de beneficiários.
A Nota de Acompanhamento de Beneficiários do IESS é uma publicação mensal que acompanha a evolução do setor da saúde suplementar. Clique aqui para acessar o estudo na íntegra.
No período de 12 meses encerrados em junho de 2022, Mato Grosso foi o estado que mais cresceu no País (7,2%) em número de beneficiários de planos médico-hospitalares, em termos percentuais. O índice representa um acréscimo de 43,1 mil novos vínculos – eram 601,5 mil e passou para 644,6 mil. Os dados são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários Nº 72, publicada pelo IESS. No Brasil já são quase 49,8 milhões de beneficiários.
O segundo maior índice (7,1%) foi registrado em Rio Grande do Norte, que acumula 38,9 mil vínculos. Na sequência aparece Santa Catarina (6,5%) com 97,7 mil, estado que puxou a maior variação da Região Sul, que apresentou crescimento geral 3,9%, índice superior à média nacional (3,4%).
Em números absolutos, os estados que apresentaram maior crescimento no período foram São Paulo com 594 mil novas adesões, Minas Gerais com 207,2 mil e Rio de Janeiro com registro de 100,5 mil novos beneficiários.
Para mais detalhes sobre o relatório, clique aqui.
A Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) apurada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) foi de 25% nos 12 meses encerrados em dezembro de 2021, comparado com os 12 meses anteriores. O estudo leva em conta o comportamento de uma carteira de 672,6 mil beneficiários de planos individuais e se revelou superior à inflação de preços medida pelo IPCA/IBGE, que foi de 10,1% no mesmo período.
A leve desaceleração em relação à apuração referente a setembro de 2021, quando o índice estava em 27,7%, foi puxada, principalmente, pelo item Exames, cujos indicadores passaram de 31,6%, em set/21, para 29%, em dez/21, devido a uma redução na frequência de utilização. No mesmo período, houve queda em Internação, de 29,3% para 24,4%, puxada por desaceleração do custo médio e também da frequência de utilização. Vale ressaltar que os dois itens, Exames e Internação, respondem por 73% da composição do indicador.
O levantamento do IESS, no entanto, revela que a VCMH foi positiva em todos os grupos de procedimentos, indicando aumento nas despesas per capita no período avaliado. O maior registro ocorreu em Outros Serviços Ambulatoriais – OSA (44,6%), seguido por Exames (29%), Consultas e Internações (24,4%) e Terapias (13,5%).
Em relação aos dados por Grupo de Procedimentos, nota-se que as Internações têm o maior peso (63%), seguidas por Terapias (12%), Exames Complementares (10%), Consultas (2%) e OSA (8%).
O indicador do IESS é calculado a partir de metodologia internacional e considera o comportamento de preços médios por grupos de despesa na saúde e, também, o volume de serviços prestados (frequência de utilização). Os cálculos são realizados por padrão de plano de forma a evitar variações devidas a mudanças na composição dos planos, que nada têm a ver com variação de despesa.
Para acessar o relatório da VCMH/IESS, na integra, clique aqui.
A pandemia da Covid-19 é um tema atual e que segue em destaque, mesmo com a retomada das atividades no período posterior. O assunto, inclusive, foi foco de dois webinars realizados pelo IESS – Veja aqui. Esse também foi o tópico que moveu o projeto que conquistou o segundo lugar no XI Prêmio IESS, na categoria Economia, no ano passado.
Com o título “A existência de risco moral em contratos de seguro saúde durante a pandemia da Covid-19”, o artigo científico das autoras Júlia Sbroglio Rizzotto, mestre em Economia, e Lauana Rosetto Lazaretti, Doutora em Economia, ambas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), buscou analisar as relações de demandas por atendimentos médicos e internações entre os sistemas de saúde público e privado no contexto da pandemia gerada pelo Coronavírus no período pré-vacinação. O trabalho foi orientado pelo Prof. Dr. Giácomo Balbinotto Neto.
Além disso, a metodologia utilizada inova nos estudos de risco moral aplicados a cuidados em saúde utilizando uma abordagem duplamente robusta com o Propensity Score Matching (PSM) e o Balanceamento por Entropia. Clique aqui e confira o trabalho na íntegra.
Relembre a cerimônia de entrega do XI Prêmio IESS – clique aqui.
12º Prêmio IESS
Vale lembrar que o 12º Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar segue com inscrições abertas até o dia 16 de outubro. Se você tem um trabalho acadêmico focado em saúde suplementar, não deixe para a última hora, e faça já a sua inscrição. Acesse www.iess.org.br e saiba mais.
“Rompendo o silêncio: Impactos e efeitos da Hipertensão Arterial” foi tema do webinar IESS realizado no final de maio com a participação de especialistas – relembre. Considerada traiçoeira e perigosa, muitas vezes a doença age de forma silenciosa. Entretanto, ela é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e de morte prematura no mundo.
Vale lembrar que, no Brasil, 13% da população declarou ter recebido diagnóstico médico da doença, o equivalente a 28,2 milhões de pessoas, segundo a Pnad Covid-19 do IBGE, de novembro de 2020. Os dados integram estudo do IESS sobre o assunto – Cenário da Hipertensão na Saúde Suplementar Brasileira.
Mediado pelo superintendente executivo do IESS, José Cechin, o webinar contou com a participação de profissionais renomados: Sueli Longo, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição; Raphael Ritti, profissional de Educação Física e especialista em doenças cardiovasculares; Lucélia Magalhães, presidente do Depto. Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Para assistir ao webinar, na íntegra, clique aqui.
Os vínculos de planos exclusivamente odontológicos seguem crescendo no País. Dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) n° 72 do IESS apontam que em 12 meses, encerrados em junho de 2022, o número de brasileiros beneficiários desse tipo de contratação aumentou 8,8% e alcançou a marca de 29,9 milhões. Em junho de 2021, a quantidade de vínculos era de 27,5 milhões.
Do total atual de vinculados com planos odontológicos, 21,8 milhões (73%) correspondem ao tipo coletivo empresarial. A modalidade de contratação teve um crescimento de 9,1% no período analisado e acompanhou aquecimento do mercado de trabalho no Brasil. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que nos mesmos 12 meses, a variação de empregos formais foi positiva em 6,7% e o País encerrou o mês de junho com mais de 42 milhões de pessoas empregadas.
Porém, apesar da maioria das contratações de planos exclusivamente odontológicos estarem vinculadas à modalidade coletivo empresarial, os planos individuais ou familiares foram os que mais cresceram no período: 10,1% e somaram 5,3 milhões de beneficiários. Dados que demonstram que os brasileiros estão cada vez mais preocupados com a saúde bucal.
A Nota de Acompanhamento de Beneficiários do IESS é uma publicação mensal que acompanha a evolução do setor da saúde suplementar. A mais nova edição está disponível para download gratuito aqui.
O número de beneficiários em planos médico-hospitalares cresceu 3,4%, nos últimos 12 meses encerrados em junho deste ano e atingindo a marca de quase 49,8 milhões de vínculos no País. O maior crescimento em número absolutos, no entanto, ocorreu no Estado de São Paulo, que no período saltou de 17,4 milhões para 18 milhões de beneficiários, revela a Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 72, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O Estado, que teve alta de 3,4% nas adesões – mesmo índice da média nacional – é o recordista em número de vínculos e também possui a maior taxa de cobertura no território nacional (39%). Além disso, em junho deste ano, representava 36% do total de beneficiários do País. Ou seja, um a cada três vínculos pertence a um paulista.
De acordo com o estudo, os planos coletivos empresariais foram as que mais cresceram. Em um ano, houve acréscimo de 660 mil beneficiários na modalidade (alta de 5,3%) – eram 12,4 milhões em junho de 2021, e passou para os atuais 13,1 milhões, em junho de 2022. Em contrapartida, no mesmo período, houve queda de 3,7% nas adesões aos coletivos por adesão, que representam perda de 69,9 mil vínculos.
Importante destacar que o plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Entre junho de 2021 e o mesmo mês de 2022, o saldo de empregos no Estado de São Paulo foi de 747 mil.
Para mais detalhes sobre a Análise Especial da NAB 72, clique aqui.
Durante o período mais agudo da pandemia da Covid-19, muito se discutiu sobre as consequências da doença, especialmente sobre os efeitos causados em relação a piora na saúde mental da população. O assunto foi tema do webinar IESS “Setembro Amarelo: por que é fundamental falar de saúde mental nas empresas?”, que contou com a presença de especialistas para discutir o assunto - relembre.
De acordo com Geilson Santana, médico psiquiatra, psicoterapeuta e consultor corporativo em bem-estar e saúde mental, um dos efeitos causados pela pandemia foi, justamente, a piora na saúde mental da população. “Inclusive, os transtornos mentais se mostram como um dos mais graves problemas de deterioração dos ambientes de trabalho, resultando em altos custos para as pessoas, empresas e sistemas de saúde”, disse o profissional durante o webinar.
“Alguns estudos mostram que a cada dólar investido em promoção da saúde mental, o retorno para as empresas e lucratividade é de US$ 3 a US$ 5. Enquanto que o tratamento diminui o lucro e prejudica o desempenho da empresa”, complementa o psiquiatra.
Durante o bate-papo também foi ressaltada a importância em se discutir a saúde mental, bem como se preocupar com a qualidade de vida e de trabalho com foco nas boas relações interpessoais e sociais.
Vale lembrar que mais de 5,5 milhões de beneficiários de planos de saúde foram diagnosticados com depressão entre 2013 e 2019, conforme apontou estudo do IESS – confira.
Para assistir ao webinar, na íntegra, clique aqui.