Acompanhar a evolução econômico-financeira das operadoras de planos de saúde é fundamental para entender melhor a dinâmica do setor. A nova Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) n° 95 apresenta os dados trimestrais de 2018 a 2024, mostrando os resultados líquidos, bem como a quantidade de operadoras no País.
Os dados são do Painel Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar, divulgados em junho de 2024 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e revelam um cenário de desafios e recuperações econômicas para o setor.
Isso porque durante o período analisado nota-se que, no primeiro trimestre de cada ano, houve tendência de melhores resultados, conforme ocorreu em 2018, quando 81% das operadoras apresentaram resultados líquidos positivos. Nos demais trimestres do ano, no entanto, essa porcentagem diminuiu. E essa mesma tendência foi observada entre 2019 e 2023, onde o primeiro trimestre frequentemente registrou a maior proporção de operadoras com resultados líquidos positivos.
Vale ressaltar que a pandemia de Covid-19 impactou significativamente o setor entre o 4º trimestre de 2020 e o último trimestre de 2022.
Baixe gratuitamente a Análise Especial da NAB 95 aqui e confira os detalhes.
IESSNews #45 | Abrangência de cobertura de beneficiários com planos médicos no País
Estudo do IESS mostra que a modalidade foi a que mais cresceu nos últimos 10 anos com crescimento de 4 pontos percentuais no período
O Brasil encerrou o mês de abril com 51 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, sendo que desses, 44% pertencem a Grupos de Municípios, aqueles que preveem cobertura em mais de um e até 50% dos municípios do Estado contratado. A informação é da mais recente Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 94, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O estudo apresenta uma análise detalhada ao longo do tempo e revela padrões distintos de crescimento e comportamento do número de beneficiários de planos de saúde, de acordo com a abrangência geográfica oferecida pelos planos. A modalidade de Grupos de Municípios, inclusive, também foi a que mais cresceu, apresentando aumento expressivo de 4 pontos percentuais nos últimos 10 anos – entre março de 2014 e 2024 passou de 40% para 44% de cobertura.
No segmento Nacional, que contempla cobertura em todo o território brasileiro, a análise revela que houve retração de três pontos percentuais nos planos – em março de 2014 era de 43% e passou para 40% em março deste ano. O mesmo ocorreu com os planos de abrangência em Grupo de Estados, que passaram de 6% para 4% de representatividade no mesmo período.
Já as coberturas em âmbito Estadual e Municipal, tiveram registro de alta de 1 ponto percentual durante os 10 anos analisados – o primeiro passou de 7% para 8%, e o segundo de 4% para 5% de representatividade em nível nacional.
“Trata-se de uma análise detalhada, que traz dados e informações importantes da abrangência e cobertura geográfica no País, especialmente para operadoras e corretores de planos de saúde. São pontos relevantes que permitem uma compreensão mais aprofundada das dinâmicas de mercado”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Importante destacar que a abrangência geográfica é um aspecto da oferta de serviços de saúde e determina a extensão territorial em que os beneficiários podem acessar os serviços cobertos pelo plano contratado conforme Resolução Normativa ANS n° 100, de 03 de junho de 2005.
Para acessar a Análise Especial da NAB 94 na íntegra, clique aqui.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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98231-8002
O Brasil encerrou o mês de abril com 51 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, sendo que desses, 44% pertencem a Grupos de Municípios, aqueles que preveem cobertura em mais de um e até 50% dos municípios do Estado contratado. A informação é da mais recente Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 94, desenvolvida pelo IESS.
O estudo apresenta uma análise detalhada ao longo do tempo e revela padrões distintos de crescimento e comportamento do número de beneficiários, de acordo com a abrangência geográfica oferecida pelos planos. A modalidade de Grupos de Municípios, inclusive, também foi a que mais cresceu, apresentando aumento expressivo de 4 pontos percentuais nos últimos 10 anos – entre março de 2014 e 2024 passou de 40% para 44% de cobertura.
No segmento Nacional, que contempla cobertura em todo o território brasileiro, houve retração de três pontos percentuais nos planos – em março de 2014 era de 43% e passou para 40% em março deste ano. O mesmo ocorreu com os planos de abrangência em Grupo de Estados, que passaram de 6% para 4% de representatividade no mesmo período.
Já as coberturas em âmbito Estadual e Municipal, tiveram registro de alta de 1 ponto percentual durante os 10 anos analisados – o primeiro passou de 7% para 8%, e o segundo de 4% para 5% de representatividade em nível nacional.
Para acessar a Análise Especial da NAB 94 na íntegra, clique aqui.
A Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB nº 92) mostra que o Rio Grande do Norte registrou, em fevereiro, 615 mil vínculos com assistência médico-hospitalar. O indicador reflete não apenas a busca por cuidados à saúde, mas também sugere uma evolução significativa no acesso a serviços de saúde em uma região historicamente desafiadora em termos de infraestrutura de saúde. Confira o documento na íntegra.