Uso de telemedicina continua a crescer na saúde suplementar
A chegada da pandemia de Covid-19 acelerou a implantação de novas ações no setor da saúde, entre elas, a telemedicina. Nesse período, consultas iniciais e solicitações de exames – inclusive para a detecção da doença causada pelo coronavírus – foram realizadas com o apoio dessa ferramenta. O “Texto para Discussão n° 83 – Mapeamento da situação de saúde dos beneficiários de planos de assistência médica no Brasil: microdados da PNAD Covid-19 de novembro de 2020”, apurado pelo IESS, reuniu dados sobre o tema.
Segundo a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, as operadoras associadas realizam 2,6 milhões de teleconsultas. Do total, 60% foram atendimentos de urgência. Além disso, mais de 80% dos atendimentos foram resolvidos de forma remota.
Já um levantamento realizado pela consultoria Mercer Mash Benefícios (MMB) revelou que, em 2020, o uso da telemedicina entre os beneficiários de planos de saúde cresceu 316%. A pesquisa apontou também que o custo do serviço foi 78% menor em comparação a uma passagem pelo pronto-socorro.
A telemedicina foi fundamental para evitar deslocamentos desnecessários dos beneficiários até hospitais e clínicas, por exemplo. Inclusive, os dados da MMB mostram que a frequência de uso do pronto-socorro caiu 25% em comparação a 2019.
Por fim, vale destacar também que essas consultas à distância foram reguladas provisoriamente pela Lei 13.989, de 15 de abril de 2020. Sendo assim, após o fim da pandemia de Covid-19 será necessária a regulamentação permanente de seu uso. Para acessar a íntegra do TD 83, clique aqui.