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Entenda a relação entre tabagismo e uso de serviços de saúde

Setembro 2019
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O tabagismo está recuando no Brasil. De acordo com o Vigitel 2018, do Ministério da Saúde, o total de fumantes recuou de 15,7% da população, em 2006, para 9,3% em 2018 – o primeiro ano em que menos de um décimo da população nacional se enquadra nessa categoria desde o início da pesquisa. 

Apesar da melhora no indicador, o porcentual ainda é significativo e traz consequências nocivas não só pra quem mantem o hábito, mas também para as pessoas em seu entorno. Não há dado nacionais, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que cerca de 7 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência do uso do tabaco. Destas, quase 1 milhão são fumantes passivos (aqueles afetados indiretamente por estar no mesmo ambiente que fumantes ativos). 

Uma pesquisa recente da Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp), entidade filiada à União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), mostra que além do falecimento, o hábito gera outras complicações significativas ao longa da vida do fumante. De acordo com o levantamento, quem costuma consumir tabaco utiliza procedimentos de saúde com uma frequência média 5% superior à da população geral. Além disso, o custo de uma Autogestão para tratar esses pacientes é, em média, 32% superior ao de beneficiários não fumantes. 

O aumento no uso dos serviços e o custo total não está relacionado somente ao tabagismo, mas às doenças associadas que os fumantes costumam desenvolver com mais frequência que o restante da população, como problemas cardiovasculares, respiratórios e câncer. 

Para continuar registrando recuo no porcentual de tabagismo no Brasil, elencamos algumas ações recomendadas pela OMS e outras mudanças na legislação local que, acreditamos, poderiam fazer uma grande diferença. Confira

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