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2,5 milhões de teleconsultas

Junho 2021
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Com receio da pandemia do novo coronavírus, muitos pacientes de planos de saúde começaram a utilizar a teleconsulta, que tem se tornado cada vez mais popular. Segundo a Federação Nacional de Saúde Complementar (Fenasaúde), as operadoras associadas chegaram a fazer em média 250 mil teleconsultas por mês em 2020, e 88% dos atendimentos foram resolvidos dessa forma.

Desde o início da pandemia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece a teleconsulta em três moldes: a teleorientação, que permite que os médicos encaminhem pacientes em isolamento; o telemonitoramento, possibilitando acompanha-lo à distância; e a teleinterconsulta, usada entre médicos para trocar informações e chegar a um diagnóstico

As consultas médicas a distância, foram autorizadas pelo Ministério da Saúde por causa da pandemia de Covid-19, e o medo de contaminação pelo vírus fez com que muitas pessoas optassem por essa modalidade. 

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) mostra que 90% dos pacientes conseguiram resolver os problemas de saúde dentro de casa, evitando uma possível contaminação pela Covid-19. Além disso, segundo o levantamento, mais de 2,5 milhões de teleconsultas foram realizadas entre abril do ano passado e março deste ano.

Na avaliação de especialistas, o método de consulta médica a distância também aproximou paciente e médico. “Começou a ser o amigo da pessoa dentro de casa. É aquele médico que em vez de falar a cada dois, três meses, você pode falar todo mês por teleconsulta porque a pessoa não precisa se deslocar”, explica a reumatologista Débora Egri em reportagem à CNN Brasil.

Como bem lembrou José Cechin, também ouvido pela reportagem, o modelo de atendimento deve ser ainda mais utilizado no pós pandemia, mas necessita de uma nova regulamentação. “Não se pode encerrar esse período de pandemia sem que essa questão esteja equacionada. Sem que esse instrumento, que foi comprovado ser bom para médicos e pacientes, possa continuar a ser utilizado. Espera-se, portanto, que terminado esse período, tenhamos regulamentação para que se continue sendo utilizada a Telessaúde”, reforçou o especialista.

Acesse aqui a reportagem da CNN Brasil na íntegra

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