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Chega de papel

Dezembro 2017
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É inegável a facilidade e comodidade que os avanços na tecnologia trazem nos diferentes aspectos e usos na rotina para diversas áreas. Já falamos em várias oportunidades aqui no blog que a saúde ainda continua sendo analógica, mesmo com as mudanças nas tecnologias e o mundo cada vez mais digital. 

A Tecnologia da Informação (TI) para os serviços de saúde nos mais diversos segmentos não é tendência, mas realidade. No entanto, seu emprego ainda está engatinhando e a chamada eHealth é apenas especulação sobre o futuro. Já falamos, por exemplo, da frequência, eficiência e economia no uso do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) nos Estados Unidos aqui.  

Nesse mesmo tema do uso da tecnologia, o artigo “Patients’ Preferences for Receiving Laboratory Test Results” (Preferências dos pacientes para receber os resultados do teste laboratorial), publicado na 19º edição do Boletim Científico, identifica as preferências dos pacientes em relação ao recebimento eletrônico de seus resultados de testes laboratoriais e os motivos dessa escolha. 

O trabalho faz um estudo descritivo-analítico em 2015 com 200 pacientes que tiveram acesso à internet e foram encaminhados pelo menos uma vez ao laboratório hospitalar para receber os resultados dos exames. A conclusão é até mesmo surpreendente: quase a totalidade (98%) dos participantes preferiram ser notificados por serviços de mensagem pelo celular (SMS) quando os resultados dos testes estavam prontos. Além disso, todos os participantes preferiram receber seus resultados de teste on-line. 

Os motivos são facilmente identificáveis: 77% dos participantes apontaram economia de tempo para a escolha desse modo, seguida pela redução da chance de perder os resultados, 31% dos pacientes. A segurança também foi apontada como um dos motivos por 40% dos participantes.  

Os pacientes envolvidos na pesquisa também mostraram a preocupação com a confidencialidade e a segurança das informações. Neste sentido, fica o alerta e lição de casa: antes de usar tecnologias on-line, recomenda-se implementar medidas de segurança necessárias para proteger a privacidade do paciente. 

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