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TD
Outubro 2025
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Um novo estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) mostra que os planos odontológicos empresariais já cobrem metade dos empregados formais e suas famílias no Brasil, em uma demonstração de que a saúde bucal está cada vez mais presente na vida do trabalhador formal brasileiro. Em 2024, para cada 100 empregos formais no País, havia 29,4 titulares de planos odontológicos e, considerando dependentes, 52,4 beneficiários. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo “A Saúde Odontológica Suplementar no Brasil: Perfil dos Contratantes de Planos Odontológicos em 2024”.

 

“A odontologia suplementar evoluiu para além do atendimento emergencial. Hoje ela é um elo estratégico da saúde corporativa e um componente essencial da prevenção e promoção da saúde, dentro de uma estratégia integrada de cuidados de saúde”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS.

 

O relatório mostra que o benefício está fortemente vinculado ao mercado de trabalho formal e se tornou parte das políticas corporativas de valorização e retenção de colaboradores. “A relação direta entre emprego e odontologia suplementar mostra como os planos empresariais se tornaram um instrumento de inclusão social. Ao crescer o emprego, cresce também a cobertura odontológica”, analisa.

 

Atualmente, o Brasil tem 33,6 milhões de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos — o maior número da série histórica iniciada em 2000 —, dos quais 71% estão vinculados a contratos empresariais. Entre os grandes setores, Serviços responde por mais da metade da cobertura (55%), seguida da Indústria (24%).

 

Grandes e pequenos

 

A odontologia suplementar brasileira é marcada por uma estrutura dual: de um lado, milhares de microempresas contratantes, que garantem presença territorial ampla; de outro, poucas corporações de grande porte, responsáveis pela escala e sustentabilidade do sistema. Esse modelo faz da odontologia um dos segmentos mais dinâmicos da saúde suplementar, com espaço para crescer nos setores de comércio e serviços, especialmente com a inclusão de dependentes nos contratos corporativos.

 

O estudo expressa o cenário de contrastes que caracteriza a economia brasileira. Embora mais de 92% das empresas contratantes de planos odontológicos tenham até 19 vínculos, elas respondem por 19% dos beneficiários. Já as grandes corporações, que representam 0,2% dos contratantes, concentram 39% das vidas cobertas, cerca de 9,5 milhões de pessoas. Essa estrutura, segundo o IESS, combina ampla capilaridade na base empresarial com forte concentração da cobertura nas organizações de grande porte.

 

A análise setorial reforça esse padrão. A indústria lidera em número de beneficiários (27,7%), seguida por finanças, saúde e atividades administrativas, setores com vínculos mais estruturados. Em contrapartida, comércio e serviços de baixa complexidade, apesar de serem intensivos em mão de obra, ainda têm cobertura abaixo da média nacional, o que revela um potencial de crescimento expressivo.

 

“A adesão a planos odontológicos reflete a valorização do benefício como política de recursos humanos. Por seu custo acessível e alta percepção de valor, o plano odontológico tornou-se um diferencial competitivo e um elemento importante do cuidado preventivo”, destaca Cechin.

 

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

 

Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação

Jander Ramon

[email protected]

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TD 113 - A Saúde Odontológica Suplementar no Brasil: Perfil dos Contratantes de Planos Odontológicos

Outubro 2025

Este estudo desenvolvido pelo IESS teve como objetivo analisar o perfil dos contratantes de planos coletivos empresariais odontológicos, considerando sua distribuição por setor econômico e porte empresarial. Trata-se de um material inédito sobre a estrutura da base contratante, que revela como a saúde bucal suplementar se conecta diretamente às dinâmicas do emprego formal e às estratégias empresariais de benefícios. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo.

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TD 112 - Tendências do Infarto Agudo Do Miocárdio na Saúde Suplementar

Setembro 2025

O estudo tem como objetivo avaliar a série histórica de procedimentos de infarto agudo do miocárdio registrados na base de dados da ANS, D-TISS, no período de 2015 a 2024. A elaboração deste trabalho assume especial oportunidade em alusão ao Dia Mundial do Coração, celebrado anualmente em 29 de setembro, data instituída pela Federação Mundial do Coração para sensibilizar a população global sobre a prevenção das doenças cardiovasculares e a promoção da saúde cardíaca. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo.

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TD 111 - Estrutura e dinâmica dos contratantes de planos coletivos empresariais no Brasil

Setembro 2025

Este Texto para Discussão (TD) utiliza as informações mais recentes disponíveis para mapear os principais padrões por setor econômico (CNAE) e porte empresarial, com foco no ano de 2024 e em planos coletivos empresariais de assistência médico-hospitalar. Clique aqui e acesse a íntegra.

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TD 109 - Câncer colorretal na saúde suplementar: tendências e desafios

Janeiro 2025

Este estudo analisa dados sobre o câncer colorretal (CID C18) na saúde suplementar, identificando tendências e desafios para os beneficiários de planos de saúde.

 

O câncer colorretal é uma das principais causas de morte por câncer em todo o mundo, sendo o terceiro câncer mais letal. Embora prevenível em grande parte por meio de rastreamento e mudanças no estilo de vida, sua incidência continua a crescer, em especial nas populações urbanas e envelhecidas.

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TD 101 - Doenças raras: panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)

Fevereiro 2024

Este estudo especial analisou os gastos relacionados a internações por doenças raras no período entre 2021 e 2022, visando fornecer insights sobre o impacto financeiro dessas condições no setor de saúde suplementar. Veja a íntegra do estudo. 

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Fevereiro 2024
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No ano de 2015, na saúde suplementar, houve apenas um caso de internação por Transtorno do Espectro Autista (TEA) na faixa etária de 0 a 19 anos. Este número, no entanto, cresceu exponencialmente de lá para cá. Em 2022, os casos nessa faixa etária chegaram a 62. Em todo o período, o registro foi de 270 internações. 

Os dados são do Texto para Discussão (TD) 100 - Internações psiquiátricas por Transtorno do Espectro Autista (TEA) entre beneficiários de planos de saúde, que divulgamos recentemente. Além de analisar esses dados sobre crianças e adolescentes, o estudo apontou um aumento considerável em todas as faixas etárias no período. As internações foram de 33 para 392 casos.

Para produzir o TD, foram utilizados dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a partir da Troca de Informações na Saúde Suplementar – TISS. O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento e refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem. 

Acesse o TD 100 - Internações psiquiátricas por Transtorno do Espectro Autista (TEA) entre beneficiários de planos de saúde aqui.
 

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Maio 2023
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É de conhecimento de todos que a prática de atividade física é fundamental para uma saúde plena e está associada a diversos benefícios e qualidade de vida. De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), as pessoas deveriam se exercitar pelo menos 150 minutos por semana. 

O cenário entre beneficiários com planos de saúde, no entanto, está muito abaixo do recomendado. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 revelam que apenas 14,1% do público inserido na saúde suplementar atingiu o tempo de atividade física semanal.

As informações são do Texto para Discussão 95: Prática de Atividade Física entre Beneficiários de Planos de Saúde Médico-Hospitalares, desenvolvido pelo IESS. O estudo revela ainda que, aproximadamente 22% dos beneficiários não praticaram exercícios físicos ou realizaram apenas uma vez por semana.

Este assunto, inclusive, foi tema de um webinar realizado pelo IESS com a presença de especialistas. Para assistir na íntegra clique aqui.
 

Junho 2019
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Sempre falamos de como é importante ter indicadores de qualidade para apoiar decisões de pacientes e gestores do setor de saúde. Do mesmo modo, parece lógico que a medicina baseada em evidências oferece as melhores práticas assistenciais atualmente. Essas práticas são a racionalidade e o empirismo científico atuando a favor da qualidade de vida. 

Contudo, ainda perduram algumas “verdades absolutas” sem qualquer comprovação. É o caso, por exemplo, das críticas aos alimentos ultraprocessados relacionadas à obesidade. Ainda que pareça claro que esses alimentos devem ser evitados e tem um potencial nocivo para os indivíduos que os consomem com frequência ao invés de ingerir alimentos não processados, não havia qualquer estudo científico que comprovasse a teoria. Até agora. 

No primeiro estudo para comparar os efeitos de dietas baseadas exclusivamente nesses tipos de alimentos, pesquisadores do National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, detectaram que pessoas expostas a uma dieta exclusivamente composta de alimentos ultraprocessados têm tendência a engordar; por outro lado, aqueles sujeitos a uma dieta apenas de alimentos não processados tendem a emagrecer. 

Pode parecer óbvio, mas o fato ainda não havia sido comprovado cientificamente. O resultado é ainda mais importante pelas dietas terem sido balanceadas para oferecer os mesmos níveis de ingestão de calorias, fibras, gorduras, açúcares e sal em três refeições diárias. 

O grande diferencial, de acordo com os pesquisadores, parece ter sido a ingestão de calorias entre as refeições, liberada para todos os participantes do estudo. Em média, os participantes sujeitos a dieta exclusivamente composta de ultraprocessados consumiam 500 calorias a mais do que os do outro grupo. 

A pesquisa dá importantes subsídios para políticas de combate à obesidade e outras ações de promoção de saúde para mudar os hábitos alimentares e estilo de vida dos brasileiros, conforme apontamos no TD 73 – “Hábitos alimentares, estilo de vida, doenças crônicas não transmissíveis e fatores de risco entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013” –, já analisado aqui no blog

Ah, se você estiver conduzindo um trabalho de pós-graduação sobre este e outros assunto, não deixe de conferir o regulamento do Prêmio IESS e inscrever-se! 

Abril 2018
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A variação de custos médico-hospitalares (VCMH), como sempre gostamos de lembrar, é o principal indicador usado mundialmente para aferição de custos em sistemas de saúde (públicos ou privados). Contudo, por ser aferida por consultorias diferentes em diversos países, não havia, até agora, um estudo que olhasse para o todo e detectasse as tendências do indicador ou avaliasse quais são as causas comuns para o avanço da VCMH ao redor do mundo.

Por isso, reunimos e analisamos os dados de três das principais consultorias que apuram o comportamento do VCMH no mundo (Aon Hewitt, Mercer e Willis Towers Watson) em um estudo inédito: "Tendências da variação de custos médico-hospitalares: comparativo internacional". O trabalho é especialmente importante por traçar, pela primeira vez, um panorama geral e integrado da VCMH no mundo, ao invés da fotografia parcial capturada por cada um dos relatórios.

Entre os resultados mais importantes está o fato de a VCMH do Brasil ter seguido um padrão global de comportamento, similar ao encontrado inclusive nas economias mais desenvolvidas e estáveis. Por exemplo, a VCMH do Reino Unido é 4,2 vezes superior à inflação geral da economia local, segundo um dos critérios aplicados, enquanto a proporção brasileira, pelo mesmo parâmetro, é de 2,8 vezes. 

Como o estudo traz vários dados interessantes e o tema é bastante complexo, estamos produzindo um especial com 5 posts sobre o assunto para a próxima semana. Não perca!