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Agosto 2017
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Semana passada, aqui no Blog, mostramos que São Paulo foi o Estado com o maior número de novos vínculos com planos exclusivamente odontológicos firmados nos 12 meses encerrados em julho deste ano: foram 728,3 mil, uma alta de 10%. De acordo com a última edição da NAB, contudo, há outros estados que tiveram um crescimento proporcionalmente superior ao de São Paulo. 

O Estado com o maior crescimento proporcional de beneficiários destes planos deste tipo de plano foi Roraima, com alta de 24,5% no período analisado. O aumento de quase um quarto no total de beneficiários, entretanto, representa apenas 1,8 mil novos vínculos. 

Entre os 12 estados que apresentaram resultado proporcionalmente superior ao de São Paulo, dois merecem destaque por terem registrado mais de 100 mil novos vínculos: Pernambuco e Ceará. 

Em Pernambuco, que registrou alta de 14,1%, foram firmados 110,9 mil novos vínculos. Já o Ceará, com aumento de 17,22%, passou a atender 131,2 mil novos beneficiários.

Quer saber porque os planos exclusivamente odontológicos estão conseguindo resultados tão expressivos? Nós fizemos um especial nos dias 78 e 9 de fevereiro explicando as particularidades do setor. Vale a leitura! 

Agosto 2017
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Já apresentamos, aqui no Blog, o resultado da pesquisa IESS/Ibope que aponta que 74% dos brasileiros acreditam que quem tem hábitos saudáveis deveria pagar mensalidades de plano de saúde mais baratas.

A oferta desse incentivo, entretanto, é cercada de uma polêmica. Uma vez que, no Brasil, a lei que regulamenta os planos de saúde não permite discriminar valores conforme sexo, existência de doença antes do contrato ou outras características do beneficiário que influenciem no padrão de utilização do serviço contratado, algumas pessoas acreditam que não seria possível oferecer descontos na mensalidade dos planos em função de hábitos de vida mais saudáveis.

Em nossa avaliação, contudo, há uma diferença bastante clara entre os dois casos. O que acreditamos ser uma prática de promoção da saúde e que gostaríamos de estimular o debate para, no futuro (breve, de preferência), ver por aqui são ações como a que já são praticadas nos Estados Unidos e na África do Sul, de bonificação de beneficiários que comprovadamente apresentam hábitos mais saudáveis.

Nos Estados Unidos, por exemplo, há operadoras que estabelecem metas diárias estabelecidas individualmente para os beneficiários, que juntam pontos por cumpri-las. Ao atingir certas pontuações, a pessoa pode, então, trocar seus pontos por produtos ou descontos na mensalidade. Um modelo que não implica em custos adicionais por qualquer tipo de discriminação e, portanto, poderiam tranquilamente ser aplicadas por aqui.

A ideia é semelhante a adotada pela Vitality na África do Sul: um programa de promoção da saúde focado em bem-estar, que propõe uma série de atividades e confere pontos para engajar os beneficiários na busca por um estilo de vida mais ativo. A medida que os desafios vão sendo cumpridos, aqui também, os beneficiários vão juntando pontos para gastar no site de compras do próprio programa. Além disso, o programa também oferece descontos em comidas mais saudáveis e academias, entre outros serviços. 

No Brasil, precisamos incentivar iniciativas como essas, que premiem bons hábitos de saúde ao invés de punir quem não os mantêm. 

Agosto 2017
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Enquanto os planos médico-hospitalares continuam a enfrentar dificuldades, como apresentamos na última sexta-feira (18/8) aqui no Blog, os planos exclusivamente odontológicos prosseguem crescendo. 

Nos 12 meses encerrados em julho deste ano, o setor avançou 7,6%. O que significa 1,6 milhão de novos vínculos. Com isso, o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos chegou a 22,6 milhões, de acordo com a última edição da NAB.

Considerando esses planos, São Paulo é o Estado com o maior número de novos vínculos: 728,3 mil. Alta de 10%. Proporcionalmente, contudo, há estados que apresentaram resultados ainda melhores, como Pernambuco, que registrou alta de 14,1% no total de vínculos com planos exclusivamente odontológicos. O que representa 110,9 mil novos beneficiários. 

Mas esses e outros números regionais são assunto para os posts dos próximos dias.

Agosto 2017
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Um quarto dos estados brasileiros apresentou crescimento no total de beneficiários de planos médico-hospitalares entre julho de 2017 e o mesmo mês do ano passado, de acordo com a última edição da NAB.

Contudo, acreditamos que ainda é cedo para falar em recuperação do mercado. Especialmente por que a retração dos últimos anos foi bastante significativa – desde 2015 são mais de três milhões de vínculos a planos médico-hospitalares rompidos – e não há sinais econômicos que indiquem uma mudança de rumo em curto prazo, como uma expressiva retomada da criação de empregos no setor de comércio e serviços. 

Entre os Estados que registraram aumento no total de vínculos, destacam-se o Ceará e o Amazonas. No Estado do Nordeste brasileiro, foram firmados 47,8 mil novos vínculos nos 12 meses encerrados em julho deste ano. Alta de 3,8%. Já no Amazonas, o avanço foi de 9,1%. O que significa que 45,2 mil novos beneficiários passaram a contar com um plano de saúde médico-hospitalar.

O resultado mineiro, proporcionalmente mais tímido, também foi bastante positivo. O Estado registrou 20,5 mil novos vínculos no período analisado. Apesar de o resultado representar um crescimento de apenas 0,4%, é importante notar que o Estado tem o terceiro maior volume de beneficiários do País, atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo.

Nos próximos dias  apresentaremos o comportamento do mercado em cada uma das grandes regiões e os resultados dos planos exclusivamente odontológicos. 

Agosto 2017
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A nova edição da NAB apontou o rompimento de 653,8 mil vínculos com planos de saúde médico-hospitalares no Brasil entre julho de 2017 e o mesmo mês do ano passado. Uma queda de 1,4%. Contudo, há sete unidades da federação que apresentaram crescimento no total de beneficiários.

Nos próximos dias, iremos analisar os resultados das cinco grandes regiões do País e dos planos exclusivamente odontológicos. Não perca.

Agosto 2017
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Os planos de saúde médico-hospitalares perderam 61,7 mil beneficiários no Sul do Brasil nos 12 meses encerrados em junho de 2017. Queda de 0,9%, de acordo com a última edição da NAB. No total, a região conta com 6,9 milhões de vínculos com planos médico-hospitalares. 

O Rio Grande do Sul, com 2,6 milhões de beneficiários, é o estado do Sul onde mais vínculos foram rompidos. Foram 40,6 mil vínculos rompidos entre junho de 2017 e o mesmo mês de 2016. Queda de 1,5%. No Paraná, foram 22,6 mil vínculos rompidos no mesmo período. Retração de 0,8%.

Já Santa Catarina seguiu na direção contrária. O Estado registrou 1,5 mil novos vínculos nos 12 meses encerrados em junho de 2017. O que representa uma leve alta de 0,1%.

Nós próximos dias apresentaremos o resultado das demais regiões do Brasil.   

Agosto 2017
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Já apontamos, por mais de uma vez aqui no Blog, que os recursos do setor de saúde são escassos e não é possível oferecer tudo, o tempo inteiro, para todo mundo. Contudo, as relações de interesse entre os desejos do consumidor e das operadoras nem sempre estão alinhadas, o que pode resultar em conflitos. 

O assunto é o foco do trabalho “O direito fundamental do consumidor em contratos de plano de Saúde: a busca de um ponto de equilíbrio entre os interesses dos consumidores e das operadoras”, de Bernardo Franke Dahinten, 2° lugar na categoria Direito da edição 2014 do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. 

Conversamos com o autor do trabalho que acredita que as decisões judiciais tomadas quando esses conflitos de interesse chegam a justiça tendem a privilegiar a perspectiva apenas individualista dos consumidores de planos de saúde e não consideram a ótica coletiva, que deve ser buscada para garantir a proteção efetiva dos beneficiários e a sustentabilidade do setor como um todo. 

Confira, a seguir, nossa conversa com Dahinten e a visibilidade que o Prêmio IESS deu ao seu trabalho e não deixe de inscrever gratuitamente, até 15 de setembro, seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Veja o regulamento completo. 

Os dois melhores de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação em dezembro deste ano. 

 

BLOG DO IESS – Foi sua primeira participação na premiação?

Bernardo Franke Dahinten – Na verdade, eu tive a felicidade de participar do prêmio em duas oportunidades. A primeira foi em 2012, com a pesquisa que havia feito para o curso de especialização em Direito Empresarial, na PUC-RS. O trabalho tratava de regulação e concorrência na saúde suplementar e recebeu menção honrosa naquela premiação. 

A segunda participação foi em 2014, com a dissertação que havia feito no mestrado em Direito – “O direito fundamental do consumidor em contratos de plano de Saúde: a busca de um ponto de equilíbrio entre os interesses dos consumidores e das operadoras”, que ficou em segundo lugar na categoria Direito da edição 2014.

 

BLOG – Sobre o que é a pesquisa premiada?

Dahinten – O trabalho buscou discutir questões inerentes à proteção dos consumidores junto aos planos de saúde, inclusive com um levantamento de diversas decisões judiciais. O objetivo foi tentar concluir e/ou mostrar o que poderia ser um "ponto de equilíbrio" em cada uma das principais discussões jurídicas que são levadas ao judiciário no âmbito dos planos de saúde.

 

BLOG – Como surgiu o interesse pela premiação?

Dahinten – Eu já conhecia o IESS por conta do site, que costumo acessar para fazer pesquisas. O Prêmio IESS, todavia, eu conheci por meio do professor que orientou os trabalhos que inscrevi nas edições de 2012 e 2014 da premiação, Dr. Adalberto Pasqualotto.

 

BLOG – Em sua opinião, qual a importância do prêmio no incentivo à pesquisa nacional? 

Dahinten – Por ser um Instituto sério, que cresce a cada ano e é reconhecido por quem atua no setor da saúde suplementar, o prêmio ganhou grande prestígio. Muito mais do que a premiação em dinheiro, o reconhecimento da excelência do trabalho por uma instituição do porte do IESS é o que mais vale e é o que serve, em minha opinião, como grande estimulador à pesquisa nacional, no âmbito dos planos de saúde.

 

BLOG – E como foi a recepção do trabalho em sua área de atuação após a premiação?

Dahinten – Foi muito boa, especialmente por tratar de algo que decorre puramente da ciência/academia, campo que, no Brasil, não é minimamente valorizada como em outros países de excelência nesse âmbito.

Julho 2017
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última edição da NAB, publicado na semana passada, trouxe como destaque a retração de 0,6% do mercado de planos de saúde no primeiro semestre de 2017. O que significa o rompimento de 271,2 mil vínculos apenas este ano. 

Nos 12 meses encerrados em junho, houve 834,6 mil vínculos rompidos. O que significa uma retração de 1,7%. No total, há 47,4 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.

Todos os estados do Sudeste apresentaram queda no número de beneficiários, portanto a região ainda é a maior responsável pelo resultado negativo: foram 675 mil vínculos a menos, uma queda de 2,3%, nos últimos 12 meses encerrados em junho deste ano.

Em números absolutos, a maior queda ocorreu no estado de São Paulo, cuja perda foi de 420,6 mil beneficiários. Uma queda de 2,4%. Proporcionalmente, o Rio de Janeiro foi o estado que apesentou o maior recuo na região: 3,5%. O que representa a perda de 201,8 mil beneficiários.

Em Minas Gerais, 34,1 mil vínculos foram rompidos, retração de 0,7%. Já no Espírito Santo, outros 18,6 mil beneficiários deixaram de contar com o plano, uma queda de 1,7%.

Julho 2017
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A região Centro-Oeste do país é a segunda que mais perdeu beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares no período de 12 meses encerrados em junho de 2017, segundo a última edição da NAB. A retração foi de 1,5%, o que significa o rompimento de 45,8 mil vínculos. No país, o total de beneficiários recuou 1,7%, o que representa 834,6 mil vínculos a menos.

O ente federativo em que mais vínculos foram rompidos no período foi o Distrito Federal, com 17,9 mil beneficiários deixando de contar com o plano médico-hospitalar. Queda de 2%. 

Proporcionalmente, contudo, o Mato Grosso é o estado da região Centro-Oeste com o maior recuo no total de vínculos: 2,6%. O que significa a perda de 14,7 mil beneficiários.

Em Goiás, 11,9 mil vínculos foram rompidos, o que representa um decréscimo de 1,1%. Já Mato Grosso do Sul registrou a menor queda de beneficiários da região.  Foram 1,1 mil vínculos rompidos no período, recuo de apenas 0,2%. 

Nos próximos dias apresentaremos os resultados das demais regiões. 

Julho 2017
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A 13º edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) apresenta, em tabelas e gráficos, os principais e mais recentes números relacionados à saúde suplementar. Os dados são divididos por estados e regiões e por tipo de contratação e modalidade de operadoras. 

O destaque da nova edição é a retração de 0,6% no total de beneficiários de planos médico-hospitalares no primeiro semestre de 2017. O que significa o rompimento de 271,2 mil vínculos apenas este ano. Nos 12 meses encerrados em junho, houve 834,6 mil vínculos rompidos. Uma retração de 1,7%. No total, há 47,4 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.

Os dados serão analisados nas próximas postagens aqui do blog.