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Novembro 2020
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Quem nos acompanha já viu aqui um pouco dos debates e ensinamentos da pandemia de Covid-19 e da palestra de José Cechin, nosso superintendente executivo, “Lições pós-Covid-19: Competência, Criatividade e Consistência”. Para o especialista, é essencial o engajamento das pessoas com a gestão de sua própria saúde e mudanças de comportamento dos gestores, administradores, profissionais, empreendedores e cidadãos após esse delicado momento que atravessamos.

Com o tema “O Despertar para uma nova Saúde”, o Grupo Mídia realizou a oitava edição do Fórum Healthcare Business (FHCB) de modo 100% digital, transmitido pelo canal do Youtube e também pela página da Healthcare Management no Facebook, que contou com a participação de diferentes especialistas do setor.

O Chefe da Disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, professor Chao Wen, realizou a palestra “A COVID-19 acelera a Telemedicina”, em que mostrou a popularização dessa tecnologia, assim como alguns erros comuns do segmento. “Ouço muitas pessoas falando sobre a telemedicina ser uma ferramenta, mas é um método médico de investigação e cuidados não presenciais. É um braço da medicina que permite criar outro conceito e chegar à saúde conectada 5.0”, apontou.

Já Cechin, falou sobre erros cometidos durante a pandemia e como será o futuro do setor após o atual cenário. “Um fato pouco pensado é que uma pandemia é tanto uma crise médica quanto de comunicação. Precisávamos de uma comunicação clara vinda de um comunicador confiável e seguindo informações baseadas em recomendações científicas”, refletiu.

Ele ainda apontou para a possibilidade de novos surtos virem à tona e a aceitação da crise demorar para ser revertida, além da melhor preparação para outras ocasiões do mesmo tipo. “Resta saber se as autoridades públicas e políticas têm o desejo de arriscar gastos hoje para deixar a sociedade preparada para uma nova possível epidemia ou pandemia que talvez nunca venha a ocorrer”, comentou.

Com importantes palestras e debates, o encontrou reuniu executivos das principais instituições de saúde, educação e pesquisa do país para debater gestão, inovação e desafios para o setor, além dos reflexos e desafios da Covid-19. Juntamente com o Fórum Healthcare Business, aconteceu a edição 2020 do prêmio Excelência da Saúde, que homenageia instituições que mais se destacaram no setor da saúde brasileiro.

Acesse abaixo.

Outubro 2020
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Na última semana, o Fórum Healthcare Business – FHCB 2020 trouxe uma série de palestras e diálogos sobre os impactos do novo Coronavírus na saúde brasileira, ensinamentos e debates sobre o salto necessário para a realidade global pós pandemia. No segundo dia do evento, que aconteceu totalmente online, José Cechin, nosso superintendente executivo, apresentou a palestra “Lições pós-Covid-19: Competência, Criatividade e Consistência”.

Segundo ele, é vital o engajamento das pessoas com a gestão de sua própria saúde. “Dessa crise nascerá uma nova saúde calcada nas mudanças de comportamento dos gestores, administradores, profissionais, empreendedores e cidadãos”, pontuou.

Cechin lembrou que a pandemia do novo Coronavírus escancarou a necessidade de se manter hábitos mais favoráveis para uma boa saúde, como de prática de exercícios físicos e alimentação adequada, além de servir de momento propulsor para a Telessaúde e outras iniciativas. “É importante que antes que essa pandemia termine, tenhamos uma regulamentação permanente, atualizada e adequada para o momento atual da saúde brasileira, apropriando-se dos ensinamentos do contexto atual”, lembrou o especialista.

O evento reforçou que quem atua no setor vive momentos de insegurança e tenta entender o atual cenário e atravessar as dificuldades de aquisições de medicamentos e produtos para enfrentar esta crise com planejamento adequado ou ainda da necessidade de se conhecer a saúde da população para melhorar os modelos preditivos e outros aspectos.

Com importantes palestras e debates, o encontrou reuniu executivos das principais instituições de saúde, educação e pesquisa do país para debater gestão, inovação e desafios para o setor, além dos reflexos e desafios da Covid-19. Juntamente com o Fórum Healthcare Business, aconteceu a edição 2020 do prêmio Excelência da Saúde, que homenageia instituições que mais se destacaram no setor da saúde brasileiro.

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Junho 2020
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“Teremos o custo Covid e o custo ‘não Covid’”, disparou José Cechin, nosso superintendente em live realizada pela Central Nacional Unimed na última semana. “Poderemos ter um aumento do número de beneficiários, em função do desejo das pessoas por terem plano de saúde no momento de pandemia, desejo esse aumentado em razão das promessas do  legislativo de poder usar imediatamente sem carência e mesmo estando inadimplente. Ou ainda, a redução do número de beneficiários como resultado do desemprego, quebra de empresas e perda de renda. O balanço final ainda é incerto”, apontou durante o debate.

Mais do que isso, Cechin estima que para o futuro próximo haverá aumentos nas despesas da saúde suplementar, quando os efeitos da Covid-19 irão se somar à inevitável realização de procedimentos eletivos, postergados em função do acúmulo de pacientes infectados pelo Coronavírus.

As falas de José Cechin fazem coro com as de Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde. Segundo ela, ao congelar prestações, suspender reajustes ou permitir a inadimplência, essas iniciativas comprometem não apenas o setor, mas todo o segmento. “A inadimplência na saúde suplementar é mais perigosa do que em qualquer setor. Compromete a liquidez do sistema, as relações contratuais e pode levar à insolvência de várias empresas. E vai se refletir na assistência às pessoas”, comentou.

Também participaram da live Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed e Pedro Godoy Bueno, presidente do Grupo Dasa, com mediação de Rodrigo Guerra, também da CNU.

Vale lembrar, como já apontamos em diferentes momentos, que o enfraquecimento do sistema suplementar afeta também o Sistema Único de Saúde (SUS). A última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostrou que pouco mais de 47 milhões de brasileiros contam com planos de saúde privados. Eventuais problemas com operadoras de planos de saúde – em especial as menores e mais vulneráveis – podem significar uma migração de beneficiários para o sistema público, ampliando os conhecidos gargalos do SUS.

O PL 1.542/2020, por exemplo, aprovado recentemente no Senado, impôs congelamento no valor das prestações por 120 dias. Vale lembrar, no entanto, que as operadoras ligadas à FenaSaúde já haviam suspendido todos os reajustes de contratos de planos individuais, coletivos por adesão e empresariais até 29 vidas por 90 dias, até 31 de julho, por iniciativa própria.

Ainda repercutindo o tema, Luiz Felipe Conde, avaliador na categoria Direto do Prêmio IESS, publicou, em conjunto com Nathalia Victorino de Mattos, um artigo que trata da Lei Estadual do Rio de Janeiro 8.811/2020, que autoriza o Poder Executivo a dispor sobre a vedação da suspensão e/ou cancelamento dos planos de saúde por falta de pagamento durante a vigência do plano de contingência do novo Coronavírus.

Você pode conferir aqui a íntegra da Live “Saúde Suplementar pós-Covid 19: o que deve mudar”.

Junho 2019
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As despesas com terapias foram as que mais cresceram no setor de saúde suplementar em 2018. A alta foi de 31,3% segundo o Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH), que divulgamos na última semana. O grupo de procedimentos engloba serviços como hemoterapia, litotripsia extracorpórea, quimioterapia, radiologia intervencionista, radioterapia, terapia renal, fisioterapia etc. 

Grande parte deste aumento está relacionado à incorporação de novas tecnologias, ou seja, medicamentos, procedimentos e aparelhos para os tratamentos. Contudo, o superintendente executivo do IESS, José Cechin, afirma que esse não é necessariamente um processo negativo. Confira no vídeo abaixo. 

https://www.youtube.com/watch?v=9smWTeeO018&t=1s

Claro, é fundamental combater aumentos de despesas desnecessárias porque, em última análise, elas pesam na conta para os beneficiários, tornando o acesso aos planos de saúde mais caro. O que não é positivo para ninguém, como destaca Cechin. 

Além dos custos de Terapias, o VCMH/IESS também registrou avanço nas despesas com Serviços Ambulatoriais (+19,7%), Internações (+16,5%), Consultas (12,3%) e Exames (+9,9%). 

Continue acompanhando nosso blog para outras análises sobre o indicador. 

Abril 2019
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Nesta semana, aconteceu importante debate para o setor de saúde e o País. José Cechin, diretor executivo da FenaSaúde, esteve presente na audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, realizada na Câmara dos Deputados. O encontro tratou da questão “Planos de Saúde e a crescente população idosa no Brasil”. 

No evento, foi apresentado o cenário de mudança demográfica da população nacional para os próximos anos. Cechin mostrou dados dos custos por faixa etária e a evolução das internações e atendimentos ambulatoriais. “Seremos uma sociedade de idosos em pouco tempo. Quanto mais velhos, mais se utiliza os serviços de saúde, que ficam cada vez mais complexos. Mas envelhecer é positivo e esperado. Quem envelhece hoje envelhece melhor e as próximas gerações poderão ser ainda mais saudáveis”, afirmou. 

A gerente econômico-financeira e atuarial de Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Daniele Rodrigues Campos, explicou detalhes do setor, como o pacto intergeracional. “Os reajustes são necessários, o papel da entidade é proteger os beneficiários com regras e manter seus canais abertos. O envelhecimento da população, a introdução de novas tecnologias e a judicialização são custos não controláveis. Já o uso adequado dos serviços médicos é um custo controlável, que pode ser aprimorado pelas operadoras”, afirmou.  

Não é de hoje que acendemos esse alerta. Segundo nossa “Projeção das despesas assistenciais da saúde suplementar”, as operadoras de planos de saúde devem gastar R$ 383,5 bilhões com assistência de seus beneficiários em 2030. Isso representa um avanço de 157,3% em relação ao registrado em 2017. 

De acordo com o levantamento, o efeito do crescimento populacional e a mudança na composição etária da sociedade brasileira, o setor de saúde suplementar deve firmar mais 4,3 milhões de vínculos até 2030. O que elevaria o total de beneficiários para 51,6 milhões. 

Um dos pontos fundamentais na busca por frear os crescentes gastos em saúde diz respeito à mudança do modelo da assistência, como de práticas que foquem na Atenção Primária à Saúde. Portanto, é com bons olhos que vemos ações que incentivem essa modalidade. “É necessário mudar a organização do sistema e a melhoria da qualidade com coordenação do atendimento. Sem um sistema integrado, exames são repetidos e, às vezes, desnecessários. Com a coordenação do cuidado, pode-se ter uma atenção melhor com menor custo”, apontou Ana Paula Cavalcante, gerente de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial da ANS. 

O debate também contou com a participação de Carlos Augusto Melo Ferraz, secretário de Controle Externo da Saúde do Tribunal de Contas da União (TCU); Ana Carolina Navarrete, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor; Andrey de Freitas, da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacom) e Ricardo Dias Holanda, representante da Federação Brasileira de Órgãos de Defesa do Consumidor (Febracon).