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Junho 2021
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Até agora, em 2021, foram US$ 122,4 milhões aportados em 27 deals, além de 7 fusões e aquisições em startups da área da saúde no Brasil. Os números foram contabilizados pelo Inside Healthtech Report, relatório mensal realizado pelo Distrito Dataminer que mapeou 782 healthtechs em 14 categorias.

A mais recente edição mostra que as startups com soluções de Gestão e PEP tiveram um boom na última década e têm potencial para crescer, comparando-se o mercado nacional ao estrangeiro.

Segundo o relatório, as healthtechs de gestão e PEP são antigas e existem desde antes de 2000, mas nos últimos dez anos proliferam soluções para o setor: 193 novas empresas surgiram desde 2011, sendo que até então apenas 45 haviam sido criadas desde 1986.

As mais antigas pivotaram ou se modernizaram, estando hoje em pleno crescimento. Hoje as healthtechs de Gestão e PEP representam a maior fatia do setor (31,2%), seguidas pelas dedicadas ao acesso à saúde (15%) e telemedicina (12,28%). No Brasil, o setor ainda tem muito espaço para crescer, considerando que um terço das equipes da rede pública de saúde do país não tem acesso a prontuários eletrônicos.

Melhorar a segurança do paciente e a qualidade da assistência prestada é ordem do dia para garantir o futuro dos sistemas de saúde e, ao mesmo tempo, definir estratégias para a redução dos custos, desperdícios e práticas abusivas em toda a cadeia.

Nesse sentido, a utilização do PEP auxilia na precisão e confiabilidade da aferição dos serviços clínicos e os fatores de risco que podem desencadear ou explicar o uso de testes e exames de baixo valor. Como mostramos aqui, a maior proteção de dados em âmbito nacional deve auxiliar na disseminação no país do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), que já apresentamos os benefícios no TD “Prontuário Eletrônico do Paciente e os benefícios para o avanço da saúde”.

A ampliação do uso deve ser um passo primordial para garantir mais celeridade nas relações, otimizar o tempo dos profissionais e representar ganho de eficiência operacional e melhoria das diferentes formas de assistência ao paciente, com maior controle de agendamentos de consultas, estoques de medicamentos, disponibilidade de vagas, escalas médicas e outros.

Entre aqui para conferir a publicação Inside HealtTech na íntegra.

Setembro 2018
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Melhorar a segurança do paciente e a qualidade da assistência prestada é ordem do dia para garantir o futuro dos sistemas de saúde e, ao mesmo tempo, definir estratégias para a redução dos custos, desperdícios e práticas abusivas em toda a cadeia. 

É com esse objetivo que realizamos recentemente o Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde” com o lançamento do 2° Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido pelo IESS e pelo Instituto de Pesquisa Feluma, da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, além de apresentações de palestrantes nacionais e internacionais com informações e casos bem sucedidos na melhoria da transparência e, consequentemente, na qualidade dos serviços prestados.

Tarefas fundamentais na construção dessas estratégias são definir, identificar e reduzir gastos desnecessários dos serviços de saúde. Acreditamos que cada elo da cadeia de saúde pode, e deve, contribuir com a utilização mais eficiente dos recursos. A questão da alta dos custos é um problema central dos setores de saúde em âmbito global e parte da busca por melhores práticas que passa pelo fornecimento de informações à sociedade e aos agentes envolvidos no segmento.

Como já abordamos aqui, há uma série de iniciativas a respeito em âmbito global, como o movimento internacional Choosing Wisely, que levantou cerca de 200 procedimentos em saúde de benefício questionável para o paciente (foram exames, procedimentos e intervenções médicas em várias áreas da saúde), contribuindo para a ampliação do debate da superutilização dos serviços de saúde.

No entanto, o sucesso desses programas, e de outros semelhantes, depende da capacidade de medir com precisão o uso excessivo dos serviços de saúde. Uma ferramenta que pode capturar informações clínicas mais detalhadas e o contexto por uso inadequado é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Foi exatamente essa a intenção do trabalho “Measuring Overuse With Electronic Health Records Data” (Medindo o uso excessivo com dados do Prontuário Eletrônico do Paciente), publicado na 22º edição do Boletim Científico que explorou as tendências de uso excessivo para cada serviço de baixo valor entre 2011 e 2013 usando a regressão logística. O estudo foi realizado no Atrius Health, um grupo de assistência médica que oferece cuidados primários e especializados para mais de 740.000 pacientes no leste do Estado de Massachusetts (Estados Unidos).

A pesquisa mostrou que, em 2013, a prevalência de uso excessivo variou de 0,2% (proporção de exame de Papanicolau em mulheres de 18 a 21 anos) a 57% (proporção de exames de densitometria óssea realizados em mulheres de 18 a 65 anos). Entre as 12 medidas analisadas no período, 8 serviços demonstraram uma diminuição estatisticamente significativa no uso excessivo, enquanto 1 aumentou significativamente. 

Portanto, a utilização do PEP auxilia na precisão e confiabilidade da aferição dos serviços clínicos e os fatores de risco que podem desencadear ou explicar o uso de testes e exames de baixo valor. Como mostramos aqui, a maior proteção de dados em âmbito nacional deve auxiliar na disseminação no país do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), que já apresentamos os benefícios no TD “Prontuário Eletrônico do Paciente e os benefícios para o avanço da saúde”

A ampliação do uso deve ser um passo primordial para garantir mais celeridade nas relações, otimizar o tempo dos profissionais e representar ganho de eficiência operacional e melhoria das diferentes formas de assistência ao paciente, com maior controle de agendamentos de consultas, estoques de medicamentos, disponibilidade de vagas, escalas médicas e outros.

Dezembro 2016
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Com o objetivo de dar maior agilidade no atendimento e melhorar a eficiência na gestão dos gastos, seja no setor público ou privado, o Brasil está passando por um momento de transição para um novo sistema de registro de prontuário eletrônico, mas essa mudança vem ocorrendo de forma lenta, como já apontamos aqui blog com o TD “Prontuário Eletrônico do Paciente e os benefícios para o avanço da saúde”. O ritmo dessa mudança por aqui, contudo, não é diferente do que ocorreu nos EUA.

Mas quais são os primeiros sinais de melhora ou impactos negativos que podemos esperar ver nesse período de transição para os registros eletrônicos? O estudo “Adverse inpatient outcomes du-ring the transition to a new electronic health re-cord system: observational study”, publicado na 15º edição do Boletim Científico com o título “Resultados adversos em pacientes internados durante a transição para um novo sistema de registro eletrônico de saúde: estudo observacional”, traz algumas respostas a esse questionamento.

No artigo, é possível observar que, apesar das preocupações de que a implementação desse novo sistema poderia afetar negativamente o atendimento ao paciente durante o período de transição, não foram encontrados eventos adversos, readmissões ou qualquer associação negativa dessa implementação a curto prazo. Ao contrário, há uma melhora na qualidade do atendimento e na segurança do paciente com a implantação dos registros eletrônicos, evitando, por exemplo, pedidos de exames repetidos por médicos diferentes e a interação de medicamentos que não deveria ocorrer, mas que, infelizmente, pode acontecer quando os médicos de um mesmo paciente não conversam.

Assim, há motivos de sobra para apoiarmos essa transição.

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