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Abril 2023
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Agosto 2018
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“Frente a complexidade do sistema de saúde, adquirir maturidade para uso dos dados dos pacientes de forma eficiente é uma maratona”. O alerta de Daniel Greca, diretor de Healthcare da KPMG, em setembro de 2017, deu o tom do debate “Uso do Big Data e das informações para promover cuidados integrados” durante o Seminário IESS no Healthcare Innovation Show (HIS). 

Na ocasião, além de Greca, participaram do painel Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, Márcio Landi, diretor de Finanças e Inteligência de Mercado da Orizon, Vanderlei Leone, superintendente da Hapvida, e Fernanda Mussolino, diretora da Moka Info como você pode ver aqui.

Importante, portanto, conhecer ações nessa área que podem auxiliar na melhor tomada de decisão do profissional médico. Reportagem divulgada no Jornal O Globo nesse domingo (26/08), mostra iniciativa da professora Agma Traina, professora do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação da USP de São Carlos, que lidera uma equipe de 25 pesquisadores responsáveis por digitalizar e organizar os dados médicos de mais de 1,6 milhão de pacientes de 24 hospitais públicos do Estado de São Paulo.

Segundo a publicação, essas informações vão para um software equipado com Inteligência Artificial (IA) para compor um banco de dados capaz de comparar os diferentes casos e fazer cruzamentos para auxiliar no correto diagnóstico e previsão da melhor estratégia de tratamento para o paciente. “O objetivo do programa não é fazer o diagnóstico no lugar do médico, mas oferecer uma segunda opinião”, contou a professora Agma Traina em entrevista ao jornal. “É como uma junta médica. Em lugar de outros profissionais, há um software”, comenta.

“O computador pode indicar que, para aquele caso específico, uma radioterapia vai funcionar melhor que uma quimioterapia. Trata-se de usar a inteligência artificial para tornar a medicina mais precisa”, aponta Paulo Azevedo Marques, professor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto que também faz parte do projeto. Num primeiro estágio, o programa conta com dados de doenças mais comuns nos hospitais parceiros, como câncer de pulmão, problemas de coluna e cardíacos. Essas informações auxiliam o médico a prever a evolução dos problemas ou ainda apontar se está diante de um tipo de câncer mais agressivo, por exemplo.

Falar sobre como a tecnologia e as diferentes relações no ambiente digital mudaram, continuam evoluindo e transformam os diferentes setores já não é novidade. A confidencialidade das informações é uma questão fundamental nesse processo. Por isso, aprovação da lei geral de proteção de dados em âmbito nacional é um importante passo para todo o sistema de saúde no país (veja mais informações aqui).