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Abril 2020
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Nas últimas semanas, a telessaúde tem sido um tema recorrente por aqui. Não apenas porque acreditamos que o recurso é fundamental para aumentar o acesso ao serviço de saúde com qualidade em um País continental como o Brasil, mas também porque muitas entidades perceberam a importância desta tecnologia e passaram a empregá-la no combate à pandemia do COVID-19. É o caso, por exemplo, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) enviou nota.

Claro, como é nossa missão promover a “sustentabilidade da saúde suplementar pela produção de conhecimento do setor e melhoria da informação sobre a qual se tomam decisões”, procuramos sempre amparar qualquer posição em estudos e nas melhores evidências científicas.

O TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos” – apresenta experiências internacionais que demonstram a importância deste recurso, tanto para saúde suplementar quanto pública – relembre dois cases já analisados aqui.

Mas decidimos procurar outras referências internacionais que pudessem dar novas evidências e números para este debate. Encontramos um artigo da Kaiser Permanente, umas das seguradoras de saúde mais eficientes do mundo, sobre os resultados da aplicação de recursos de Telessaúde.

De acordo com o artigo “The value of telehealth in a connected system” (O valor da Telessaúde em um sistema conectado, em tradução livre), o recurso tornou o acesso à serviços de saúde mais conveniente para a população, mas os resultados vão muito além.

Não se trata só de conveniência, mas de empoderar os beneficiários, tornando-os parte do processo decisório e incentivando cuidados com a própria saúde. O que tende a reduzir absenteísmo nas empresas e reduzir custos assistenciais – algo que tem potencial para reverter em menores reajustes de contraprestação e melhora na gestão econômico-financeira e assistencial dos sistemas de saúde.

De acordo com estudo da Willis Towers Watson mencionado no artigo da Kaiser, a Telessaúde tem potencial para economizar US$ 6 bilhões por ano às empresas de saúde somente nos Estados Unidos. Outra pesquisa citada pela Kaiser indica 93% dos beneficiários entrevistados afirmam terem reduzido seus custos com saúde por meio do use desse tipo de recurso. Gastos com deslocamento (transporte, estacionamento etc.) e hospedagem também entram na conta.

Por fim, a Kaiser utiliza dados de seus próprios atendimentos para apontar que a telemedicina tornou 2 vezes mais rápido o atendimento de pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) – popularmente conhecido como Derrame. Resultado particularmente positivo se considerarmos que, em média, 2 milhões de células cerebrais morrem por minuto durante um AVC.

Abril 2020
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A regulamentação relacionada ao atendimento das reclamações dos consumidores, fiscalizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tem sido alterada constantemente ao longo do tempo. Para quem “respira” saúde suplementar e está envolvido em seus processos e normatizações, estas mudanças podem passar simplesmente como aperfeiçoamentos e, claro, elas realmente são melhorias.

Mas qual a lógica que guia o mercado de saúde suplementar?

O estudo “Exame de lógicas institucionais sujeitas a mudanças frequentes: a regulação da fiscalização da saúde suplementar”, que rendeu o segundo lugar da categoria Direito do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar  a José Estevam Lopes Cortez da Silva Freitas, revela que não há uma lógica principal, mas três que se alteram constantemente: interesse público, defesa do consumidor, livre mercado.

Confira a explicação do próprio autor:

Segundo Freitas, a competição das lógicas é bastante acirrada ao longo do tempo, influenciando a redefinição constante dos regulamentos fiscalizatórios. Contudo, por vezes, também pode haver pontos de sinergia e cooperação entre elas. Ocasiões em que as normas geradas tendem a ser mais equilibradas.

Considerando isso, você deve estar se perguntando: qual a lógica predominante atualmente?

Se você também tem um estudo capaz de tornar os processos da saúde suplementar mais claros ou colaborar para o aprimoramento do setor, não perca tempo. Inscreva-se gratuitamente para o X Prêmio IESS. Confira o regulamento.

Abril 2020
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As inscrições para o X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar podem ser feitas a partir de hoje (06/04) até 15 de setembro. Confira o regulamento completo.

Para comemorar a 10ª edição, ampliamos a premiação para os trabalhos classificados em 1º (de R$ 10 mil para R$ 15 mil) e 2º lugares (de R$ 5 mil para R$ 10 mil). Além disso, também passaremos a premiar os orientadores destes estudos com R$ 3 mil cada  – saiba mais. Com mais de 50 trabalhos laureados e algumas centenas de estudos avaliados, o Prêmio IESS é a principal premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar no Brasil.

Podem ser inscritos os trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Devido ao sucesso dos últimos anos, o espaço para exibição de pôsteres também está mantido. Nesse caso, além dos trabalhos de pós-graduação, também serão aceitos estudos científicos (nível universitário). Outra novidade é que a exposição de pôsteres passa a contar com ISSN (International Standard Serial Number). Número que pode ser incluído ao currículo Lattes de pesquisadores para comprovação de apresentação de estudos em espaços acreditados – entenda.

As inscrições para o X Prêmio IESS e para exibição de pôster são gratuitas. Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho ao prêmio, mas múltiplos pôsteres.

Não perca tempo e boa sorte!

Março 2020
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Em meio as notícias sobre o Coronavírus, muita gente pode não ter percebido, mas a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou, no dia 23/03, o Relatório do Programa de Qualificação de Operadoras 2019, com a terceira edição do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS).

Desta vez, a pesquisa foi realizada voluntariamente por 190 Operadoras de Planos de Saúde (OPS) tanto de planos médico-hospitalares quanto exclusivamente odontológicos. Dessas, 166 seguiram os moldes definidos pela ANS e, portanto, tiveram os resultados computados na pesquisa. Quase o dobro da edição anterior, em que 101 OPS realizaram pesquisas e 89 foram contabilizadas. Vale destacar, também, que estas 166 operadoras atendem mais de 42% do mercado. O que equivale a cerca de 30 milhões de beneficiários (lembrando que a conta leva em consideração 73 milhões de vínculos, a soma de bnenficiários de planos médico-hospitalares quanto exclusivamente odontológicos).

Mas não foi apenas a quantidade de pesquisas ou de operadoras participantes da iniciativa que progrediu, os resultados também melhoraram.

No total, 82% dos beneficiários respondentes classificam o plano do qual fazem parte como “bom” ou “muito bom”. O porcentual é superior ao do ano passado, quando 80% deram a mesma resposta – reveja o post que publicamos na ocasião.

O resultado está em linha com a última edição da pesquisa IESS/Ibope, em que 80% dos entrevistados classificam o plano desta forma – relembre no blog: “A cada 10 brasileiros, 8 estão satisfeitos com planos de saúde”. Por questões metodológicas, contudo, não é possível comparar as duas pesquisas além deste ponto.

De todo modo, os resultados que evidenciam uma boa gestão de beneficiários. Ainda que o setor tenha espaço para melhorar.

Março 2020
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Guarde este número: 2675-2220. Ele será muito importante para você e já vamos explicar por quê.

A publicação de um resumo ou pôster em evento é um ponto bastante positivo no currículo de um pesquisador. Demonstra que ele está ativo e é parte integrante da comunidade, contribuindo para o desenvolvimento da área que escolheu como foco de seus estudos. Além disso, para os mais novos, é uma oportunidade única de apresentar suas ideias para outros acadêmicos e, no caso do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, para gestores dos mais diversos elos da cadeia produtiva da saúde.

O espaço para exibição de pôsteres do Prêmio IESS se mostrou uma das melhores iniciativas que desenvolvemos recentemente em nossa continua busca por disseminar debates com foco no desenvolvimento setorial. Os trabalhos apresentados neste espaço têm excelente nível técnico e estão disponíveis para consulta nos Anais do Prêmio IESS.

Também por isso estamos muito orgulhosos em afirmar que os pesquisadores que elegeram este espaço para apresentação de seus trabalhos já podem incluir o ISSN dos Anais em seu Currículo, especialmente na plataforma Lattes, utilizada por Institutos, Universidade e Centros de Pesquisa para avaliar alunos e professores.

O ISSN é especialmente importante por indicar que o trabalho foi apresentado em um evento que possui corpo editorial, comissão científica e periodicidade. Questões que dão legitimidade ao estudo desenvolvido.

O ISSN 2675-2220 é a identificação dos Anais do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.

Que tal acrescentá-lo no seu Currículo Lattes?

Março 2020
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Março está começando e muitos estudantes estão naquela fase (difícil) de definir o tema do trabalho de conclusão de curso. Se você está pensando em algo relacionado ao setor de saúde, já pode colocar na sua agenda o X Prêmio IESS , que acontece em dezembro.

Além da premiação para trabalhos de pós-graduação, o evento contará (novamente) com espaço para exibição de pôsteres de trabalhos acadêmicos. O que dá aos graduandos uma ótima oportunidade de mostrar seus trabalhos, ter contato e debater ideias com outros pesquisadores com mais tempo de carreira e também gestores de todos os elos da cadeia produtiva de saúde suplementar.

Ah, se você está conduzindo um trabalho relacionado à saúde suplementar com foco em Direito, Economia ou Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde dentro de uma empresa, também pode se inscrever para compartilhar os seus achados.

Afinal, o nosso foco é disseminar informações e fomentar debates capazes de suportar o aprimoramento do setor. Algo que, modéstia à parte, estamos conseguindo.

Confira o depoimento de Mario César Pereira Lima, expositor de pôster no IX Prêmio IESS, sobre a importância desse espaço.

 Quer saber um pouco mais sobre o trabalho de Lima? Veja o vídeo abaixo.

 Então, já sabe. Não esqueça de considerar o Prêmio IESS quando decidir o foco de seu trabalho de conclusão de curso. Já estamos ansiosos para ver o que será apresentado este ano!

Março 2020
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Às vezes, uma imagem fala por si só. Outras, por mais didática que a imagem seja, pode despertar várias dúvidas. Os gráficos abaixo falam muito sobre os resultados encontrados na última pesquisa IESS/Ibope, mas se você quiser saber mais sobre qualquer um deles, basta clicar na imagem que será direcionado a uma análise mais completa. Boa “leitura”!


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Fevereiro 2020
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Nos últimos 2 anos, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) INSS concedeu mais de 74 mil benefícios por afastamento do trabalho a pessoas diagnosticadas com transtorno de ansiedade. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os principais motivadores de problemas relacionados à saúde mental no trabalho são assédio moral e sexual, bullying, excesso de trabalho, jornadas inflexíveis e ameaças de desemprego – crises econômicas, como a que ainda vivenciamos no Brasil, são um fator potencializador de transtornos.

No mundo, US$ 2,5 trilhões são consumidos anualmente por conta de aposentadorias precoces, tratamentos médicos e queda de produtividade motivadas por doenças mentais, segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial. Relatórios de AON HewittWillis Tower Watson e Mercer Marsh indicam que o valor gasto para o tratamento destas doenças deve avançar nos próximos anos e se juntar à lista das enfermidades que mais “consomem” recursos no setor, ao lado de câncer, doenças cardiovasculares e musculoesqueléticas.

Em agosto do ano passado, começamos a destacar com mais frequência a necessidade do brasileiro olhar com mais atenção para estas questões. De lá para cá, pudemos reportar algumas boas notícias, como o avanço de uso de serviços de saúde com este foco, mas ainda há muito o que ser dito e feito.

É por isso que, hoje, recomendamos a leitura e o compartilhamento da coluna “Precisamos falar sobre saúde mental no trabalho”, da psicóloga Edwiges Parra na revista VOCÊ S/A. Afinal, quanto mais desmistificarmos o assunto, maior a chance de avançarmos neste importante tema para o futuro da saúde no Brasil e no mundo.

 

Novembro 2019
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A cada 10 paulistas com plano de saúde, 8 consideram o benefício como bom ou ótimo. É o que indica pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada esta semana pela Folha de S.Paulo

Os números estão em linha com a pesquisa IESS/Ibope, divulgada em setembro, que mostravam que 80% dos beneficiários de planos médico-hospitalares estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o benefício – relembre

Apesar de as perguntas realizadas nas duas pesquisas de opinião não serem exatamente as mesmas e de o público do Datafolha ser bem mais restrito (as entrevistas foram realizadas entre os dias 21 e 23 de novembro com 810 moradores da capital paulista) do que ouvido pelo Ibope (que teve abrangência nacional), alguns resultados podem ser comparados, evidenciando o bom trabalho que Operadoras de Saúde (OPS) têm realizado para garantir qualidade assistencial às pessoas em suas carteiras. 

O número que mais nos chama atenção na nova pesquisa é o de paulistas que consideram o plano de saúde como fundamental para viver bem: 25%. O único item considerado mais importante pela população entrevistada é a casa própria, apontada por 50% das pessoas.  

Vale lembrar, a pesquisa do Ibope indica que os planos de saúde são o 3° bem mais desejado pelo brasileiro, atrás apenas de educação e casa própria – confira nossa análise sobre a questão

De toda forma, a pesquisa ratifica a boa avaliação dos planos de saúde por seus beneficiários. O melhor indicativo de que, ao menos assistencialmente, o trabalho está sendo bem feito – ainda que, sabemos, há bastante o que fazer. 

Agosto 2019
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No mês passado, destacamos as diferenças regionais na realização de cesáreas e a falta de conhecimento sobre o procedimento que ainda existe no País. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foram realizadas 425,9 mil cesarianas no Brasil em 2018, apenas na saúde suplementar, tornando essa a cirurgia obstétrica mais comum no País, a despeito das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que apenas 15% dos partos sejam feitos por meio desta técnica. 

E, falando em internações cirúrgicas mais comuns no País, a cirurgia bariátrica é outro procedimento que, especialmente no Brasil, tem sido realizado com muito mais frequência do que seria necessário ou recomendado pelos órgãos competentes, no caso, o Ministério da Saúde (MS). 

Em 2018, foram realizados 49,5 mil procedimentos deste tipo no Brasil. Apesar de o montante ser substancialmente menor do que o total de cesáreas, é importante notar que o total de cirurgias bariátricas tem crescido, enquanto o de partos cesarianos tem recuado. 

No total, em 2013, 41,1 mil cirurgias bariátricas foram realizadas no Brasil. O que significa que o total de procedimentos desse tipo cresceu 20,4% nos últimos 5 anos. Por outro lado, o total de cesáreas recuou 6%, já que, em 2013, registrou-se 453,2 mil partos deste tipo no País. Os números constam no Mapa Assistencial da ANS – que já analisamos aqui no blog

Segundo a última edição do Vigitel Saúde Suplementar, 17,4% dos beneficiários de planos de saúde (já que os números acima também se referem a esta população e não ao total do País) estão obesos. Ou seja, apresentam Índice de Massa Corporal (IMC) – peso dividido pela altura ao quadrado (kg/m²) – igual ou superior a 30kg/m². Vale lembrar que estar obeso não qualifica, automaticamente, uma pessoa para a realização da cirurgia. 

De acordo com as normas do MS, antes de passar pelo procedimento, é necessário que o paciente apresente: 

• IMC superior a 50 kg/m²; 

• IMC superior a 40 kg/m² sem sucesso em tratamento clínico por ao menos 2 anos; 

• IMC superior a 35 kg/m² com comorbidades como alto risco cardiovascular, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica etc. que não tenham obtido sucesso em tratamento clínico por ao menos 2 anos. 

Além disso, mesmo após passar pela cirurgia, é necessário fazer acompanhamento médico, já que o tratamento, apesar de efetivo, possui riscos, assim como qualquer procedimento invasivo. 

Em nossa Área Temática, você pode acessar rapidamente os estudos que desenvolvemos, nossas análises e mesmo os  trabalhos de terceiros que apresentamos sobre o tema, como o vencedor do Prêmio IESS“Impacto da Cirurgia Bariátrica, em médio prazo, na utilização de serviços de saúde, morbimortalidade e custo com atenção médica”, de Silvana Bruschi Kelles.