Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.

Julho 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Nós falamos recentemente aqui sobre os dados de atendimentos e internações em hospitais privados ao longo de 2020 e no primeiro trimestre de 2021. Com o aumento de casos de Covid-19, os hospitais privados registraram uma taxa de ocupação maior nos três primeiros meses deste ano do que no mesmo período de 2020 (70%), mas ainda inferior a 2018 (75,9%) e 2019 (76,2%). Os dados estão no Observatório Anahp 2021 e na 6ª Nota Técnica (NT), divulgados pela instituição recentemente.

As publicações reforçam os dados do nosso relatório de emprego de que, na contramão dos indicadores econômicos e sociais do Brasil, o setor de saúde, um dos principais geradores de emprego no País, manteve o ritmo de contratações.

O relatório mostra que no saldo de admissões e desligamentos de empregos formais na saúde, chegou a 111 mil em 2020, sendo 78 mil em atividades hospitalares, os maiores números registrados desde 2012.

No entanto, também revela um grave desafio enfrentado pelo setor ao longo de 2020. Junto com as novas contratações, cresceu também o absenteísmo. O contágio de profissionais da saúde e o esgotamento (burnout) são fatores que explicam o forte aumento na taxa, que saiu de 2,16% em 2019 para 3,56% em 2020.

Neste ano de 2021, o absenteísmo (menor ou igual a 15 dias) também apresentou aumento. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a taxa foi de 2,4% no último ano para 3,4% no atual.

O Observatório Anahp e a 6ª Nota Técnica do Observatório consolidam os cenários até março de 2021 e mostram a tendência para os próximos meses. Na análise, pode-se concluir que 2021 continuará sendo muito desafiador para os sistemas de saúde com perspectivas de ‘ondas’ de Covid-19, taxa de ocupação de leitos, perfil epidemiológico, entre outros.

Continuaremos apresentando outros números do setor nos próximos dias. Acesse aqui as publicações.

Junho 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Passado um pouco mais de um ano desde o início da pandemia no Brasil, todo o setor tem se mobilizado para reunir e analisar informações, entender melhor o cenário e saber como se organizar para o cenário atual e o momento pós-pandemia. Com isso, é possível identificar padrões, se preparar para possíveis novas ondas de contaminação e evitar mais impactos no setor de saúde como um todo.

Nesse anseio, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) acaba de lançar o Observatório Anahp 2021 e na 6ª Nota Técnica (NT) do Observatório com resultados de seus associados no ano de 2020 e no primeiro trimestre de 2021. Os documentos mostram o modo como a Covid-19 afetou os principais indicadores dos hospitais privados e as dificuldades que os gestores têm enfrentado durante a pandemia.

A publicação mostra que a taxa de ocupação das instituições associadas à Anahp, que vinha se mantendo acima de 76% nos últimos três anos, sofreu uma queda de 9,37 p.p. em 2020, passando de 76,96% para 67,59%. Isso aconteceu em função da recomendação de adiamento de procedimentos eletivos nos meses iniciais da pandemia em 2020 e pelo receio da população em frequentar instituições de saúde.

No primeiro trimestre deste ano, no entanto, com o aumento de casos de Covid-19, os hospitais privados registraram uma taxa de ocupação maior do que no mesmo período de 2020 (70%), mas ainda inferior a 2018 (75,9%) e 2019 (76,2%).

Vale ressaltar que houve uma redução de 20,09% no número de internações em 2020 em comparação a 2019. Além disso, foi observada uma mudança no perfil dos pacientes hospitalizados no primeiro trimestre deste ano e do ano passado, com aumento de 7,90 p.p. nas internações relacionadas a doenças infecciosas onde está classificada a Covid 19, e queda de 3,7 p.p. das internações relacionadas às doenças crônicas dos aparelhos digestivo e circulatório, e às doenças do sistema osteomuscular.

Por conta da assistência aos infectados, a média de permanência geral, que vinha apresentando tendência de queda entre 2017 (4,27) e 2019 (4,04), aumentou 13,61% em 2020, registrando 4,59 dias. Diante desse cenário, o índice de giro, que mede a capacidade mensal de internação em cada leito, diminuiu 19,1%, passando de 5,85 vezes em 2019 para 4,73 vezes em 2020, em média.

Já o pico de mortalidade de pacientes com Covid-19 nos hospitais associados ocorreu em março de 2021. Os 15,1% daquele mês superou a taxa de 14,9% de agosto de 2020, até então o pior mês desde o início da pandemia.

Continuaremos apresentando outros números do setor nos próximos dias. Acesse aqui as publicações.

Maio 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Como mostramos aqui, o mundo se deparou no último ano com uma pandemia sem precedentes na história recente, que impactou todos os setores da economia, em especial a saúde. Diante deste cenário, faz-se necessária uma reflexão sobre quais lições podem ser extraídas para o setor de saúde no Brasil e no mundo. O que foi abordado na publicação “Lições da pandemia: perspectivas e tendências”, elaborado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) em parceria com a Bain & Company.

O estudo busca organizar aprendizados obtidos até o momento, que vão além de como lidar com esta e outras pandemias, mas que também podem ser aplicados na construção de modelos assistenciais mais efetivos e eficientes.

“Para responder à Covid-19, instituições ao longo de toda a cadeia de valor de saúde foram forçadas a experimentar e colaborar entre os elos para trazer respostas rápidas no enfrentamento da crise”, apontou Luiza Mattos, sócia líder da prática de saúde da Bain e líder do estudo em parceria coma Anahp.

Para Luiza, há uma janela de oportunidade para avançar em vários temas como a adoção de mais ferramentas digitais e dados. “Para isso também será fundamental complementar a capacitação e redobrar a atenção ao bem-estar dos profissionais do setor”, complementa.

Portanto, o futuro do setor de saúde irá demandar profissionais altamente especializados e ao mesmo tempo muito flexíveis, capazes de lidar com as ambiguidades de um sistema de saúde cada vez mais complexo, integrado e tecnológico. Com a inclusão de mais tecnologias, os profissionais precisarão ser capacitados para utilização de novas plataformas.

Além da telessaúde, os principais prestadores estão adotando ferramentas digitais para aprimorar a experiência do médico e investindo naquelas que economizam tempo e aumentam a qualidade de gestão de prontuários médicos eletrônicos, cada vez mais alavancados por inteligência artificial.

A combinação de tecnologia e dados pode também ser usada para apoio à tomada de decisão, priorizando um processo preciso, rápido e que represente a melhor evidência científica incorporada ao fluxo de trabalho do médico, personalizado e contextualizado para o profissional e o paciente, e entregue de modo a minimizar a fadiga e burnout dos profissionais de saúde.

Quer saber mais sobre a publicação da Anahp. Acesse aqui.

Seguiremos trazendo mais detalhes dessa importante publicação. Acompanhe.

Maio 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Como falamos frequentemente, todo o setor de saúde teve que se adaptar e reinventar em função das demandas específicas da pandemia do novo Coronavírus. Não só no Brasil. Ao mesmo tempo em que se lida com as demandas dos pacientes infectados, é necessário manter a assistência aos doentes crônicos e agudos, incluindo aqueles em isolamento social.

Passado um pouco mais de um ano desde que tudo começou no Brasil e no dia em que o país registrou a marca de 400 mil mortes por coronavírus, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), em parceria com a Bain & Company, lança o estudo “Lições da pandemia: perspectivas e tendências”.

A publicação se divide em três eixos principais (assistencial, pessoa e sustentabilidade) e traz uma síntese do que foi discutido por especialistas do Brasil e do mundo na última edição do Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp). Também aborda a complexa missão de construir um sistema de saúde mais robusto e sustentável, os aprendizados para a construção de modelos assistenciais mais eficazes, a preparação de profissionais mais capacitados para enfrentar os novos desafios e outras demandas.

A pesquisa ainda destaca as incertezas do setor em longo prazo, como o grau de intervenção do governo na área da saúde, a dificuldade de precisar datas e cronogramas específicos, como para vacinação; retorno ao trabalho presencial, retomada dos procedimentos eletivos e o impacto dos modelos de saúde baseados em valor.

Para tanto, o esforço conjunto dos participantes do sistema de saúde é essencial para diminuir fatalidades e apoiar a retomada gradual das atividades econômicas. Apesar do alto impacto na sociedade, os aprendizados que ficarão de herança da pandemia deverão ser utilizados como orientação na gestão da saúde pública para a manutenção de uma boa assistência, realizada por profissionais saudáveis em um sistema sustentável.

A versão completa pode ser conferida em https://conteudo.anahp.com.br/licoes-da-pandemia-perspectivas-e-tendencias-abril2021

Seguiremos trazendo mais detalhes dessa importante publicação para o setor. Fique por dentro.

Março 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Apesar dos desafios impostos pela pandemia e da batalha contra os efeitos da crise trazida pelo novo Coronavírus, os hospitais privados chegaram em dezembro de 2020 com resultados financeiros inferiores aos de 2019. As informações estão na 5ª edição da Nota Técnica (NT) do Observatório da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e se baseiam na análise dos indicadores de seus 118 hospitais.

A publicação revela que as instituições fecharam o ano com despesa elevada e receita reduzida sob o efeito da segunda onda de casos de Covid-19, nos últimos dois meses de 2020. Além dos resultados do último trimestre e comparativo com períodos anteriores, a Nota Técnica também traz um balanço preliminar de 2020. 

O material ainda mostra o crescimento no número de pacientes atendidos na urgência e emergência com suspeita de Covid-19, que vinha em queda desde junho e passou a registrar aumento a partir de outubro. 

Para se ter uma ideia, a taxa de pacientes com suspeita de Covid-19 atendidos no pronto-socorro com diagnóstico positivo para a doença passou de 30,5% em outubro para 35,4% em novembro, chegando a dezembro com 41,2% – valor muito próximo do pico da pandemia, em junho, com 41,5%. Os casos convertidos em internação acompanharam a tendência de crescimento e, de 1,7% em outubro, foram para 2,8% em dezembro.

Mesmo somando as internações em decorrência da Covid-19 com as de outras enfermidades, os hospitais apresentaram uma queda de mais de 9 pontos percentuais (p.p.) na taxa de ocupação de leitos em relação à 2019, passando de 77% para 67,7% em 2020. Isso se justifica, principalmente, pelo adiamento de procedimentos e cirurgias eletivas, que ocorreu a partir de abril pelo receio da pandemia. 

No total de internações, verificou-se um aumento nas relacionadas às doenças infecciosas em 2020, onde está classificada a Covid-19, e diminuição naquelas relacionadas a enfermidades que afetam os aparelhos respiratório, digestivo e circulatório, por exemplo.

A análise de outros indicadores de gestão operacional, econômica e financeira, em esferas nacional e regional, pode ser conferida na versão completa da 5ª edição da Nota Técnica (NT) – Observatório Anahp

Fevereiro 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Nós já abordamos recentemente os dados da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) sobre o ano de 2020 que mostrou que as instituições ainda não atingiram os patamares pré-pandemia e acreditam na estabilidade da receita e do volume de atendimento em 2021. Você pode acessar alguns números do relatório aqui e também ver melhor alguns dados de finanças nesse outro post. 

Como se sabe, a maior pandemia dos últimos cem anos colocou o setor de saúde em evidência, não só por estar na linha de frente do atendimento aos pacientes com o novo coronavírus, mas também pela escassez de insumos, exaustão dos profissionais e diferentes desafios impostos pelo novo cenário.

Para avaliar o cenário atual e apurar as perspectivas do setor, a Anahp realizou uma pesquisa de opinião com dirigentes de instituições membros da entidade no último ano. No total, 59 executivos participaram da pesquisa online e os resultados foram divulgados na 4ª Nota Técnica – Observatório Anahp, que abordamos recentemente.

Segundo 49% dos participantes, a receita do hospital obtida em 2020 deve se manter estável nesse 2021. Para 35%, haverá crescimento, enquanto 15% estimam algum grau de queda. A expectativa do volume de atendimento também é similar: 53% dos líderes acreditam na estabilidade enquanto 27% prevê um aumento e 20% vê queda neste ano.

Para 73% deles, embora tenha havido uma retomada na realização dos procedimentos eletivos, o número ainda é inferior ao de antes da pandemia. A recuperação dos níveis pré-Covid é importante para que os hospitais equilibrem as finanças e voltem a crescer. Para 42% deles, suas instituições estão preparadas para atender novamente uma alta demanda de pacientes com Covid-19, sendo que 58% dos respondentes percebem que suas instituições estão parcialmente preparadas.

O aumento do número de casos de Covid, observados em novembro e dezembro não impactou a percepção de um cenário de estabilização ou aumento de receita e volume para 2021. Isso porque acreditam estar mais preparados para lidar com fluxos adequados para o atendimento e o tratamento de pacientes com ou sem coronavírus.

A publicação ainda reforça a importância de que as pessoas que precisam de cuidados para suas condições não relacionadas ao vírus continuem buscando consultas, atendimentos eletivos ou nos prontos-socorros, guardadas as devidas medidas de segurança.

O relatório completo pode ser acessado diretamente no site da entidade. Veja aqui.

Janeiro 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

O burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é uma síndrome que afeta milhões de trabalhadores ao redor do mundo. O esgotamento mental severo pode ser identificado como um alto nível de estresse no ambiente de trabalho que tem como motivo número um a sobrecarga, mas outros fatores como o baixo nível de autonomia e de participação nas decisões, corte de gastos, reestruturações na empresa, conflitos internos e outros também pode desencadear esse processo.

Como sabemos, o ano de 2020 foi bastante atípico para todos e, em especial, para os profissionais de saúde, principalmente para os que estiveram na linha de frente contra a covid-19. Um levantamento realizado pelo site Medscape mostrou que o número de médicos com burnout e/ou depressão diminuiu 10 pontos percentuais desde 2018, mas entre os que disseram sofrer com esses transtornos mentais, 59% afirmaram que os problemas se intensificaram com a pandemia. 

A publicação foi divulgada no final de 2020 e contou com a participação de 2.475 profissionais, entre 9 de junho e 23 de agosto daquele ano. Segundo a pesquisa, um em cada 10 médicos afirmou pensar em abandonar a carreira para sempre por conta da gravidade do burnout que sofre, agravado com pandemia. Entre os fatores mais citados para o agravamento do problema estavam o excesso de tarefas burocráticas e muitas horas de trabalho por semana e baixa remuneração. 

O levantamento do Medscape mostra que o grupo entre 25 e 39 anos são os que mais têm Burnout e depressão. Nessa faixa etária, 22% disseram sofrer de Burnout, contra 16% daqueles entre 40 e 54 anos e 8% para quem tem entre 55 e 73 anos.

Entre todos aqueles que afirmaram sofrer de esgotamento, seis em cada dez afirmou que isso ficou mais intenso com a pandemia de Covid-19. Veja abaixo alguns números do levantamento:

  • 54% gostariam de ter mais reconhecimento pelo seu trabalho pelo engajamento ao combate à Covid-19; 
  • 34% gostariam de ter uma compensação financeira pelas horas extras trabalhadas; 
  • 74% acreditavam que o local de emprego não oferecia um programa para reduzir o estresse; 
  • 47% procuraram ajuda de um profissional;
  • 60% se sentiam para baixo ou triste; 
  • 51% acreditavam que estavam deprimidos por conta do trabalho;
  • 53% dos profissionais normalmente trabalharam mais de 40 horas por semana; 
  • 53% achavam que esses sintomas impactaram no atendimento médico; 
  • 34% apresentavam quadros de depressão grave; 
  • 11% pensavam em abandonar a medicina por conta do burnout; 
  • 79% achavam que a síndrome de burnout interferiu nas relações pessoais; 
  • 33% já tiveram pensamentos suicidas; 
  • 5% já tentaram o suicídio.

No Brasil, desde março de 2020, médicos e profissionais de saúde vivenciam uma verdadeira maratona contra um vírus com uma rotina completamente alterada — longas horas de trabalho, medo de se infectar, folgas cada vez mais distantes e plantões frequentes que geraram uma sobrecarga física e mental.

Nós falamos sobre a importância desses profissionais em diferentes momentos, como aqui ou ainda sobre a vida do médico frente à pandemia

A pesquisa completa do Medscape pode ser acessada aqui. Veja.

 

Janeiro 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

A maior pandemia dos últimos cem anos colocou o setor de saúde em evidência, com sua atuação no combate ao novo coronavírus, escassez de insumos, novos protocolos de atendimentos e exaustão dos profissionais foram alguns dos principais desafios dos últimos meses.

Conforme mostramos aqui, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) fez uma análise sobre a saúde em 2020 para entender como devem ser os próximos meses. Para isso, fez comparativos com os dados de 2019 e apresentou uma pesquisa inédita com as perspectivas dos dirigentes para 2021. O documento completo está disponível para download gratuito aqui.

No aspecto financeiro, a publicação mostra que a economia brasileira saiu da chamada “recessão técnica”, caracterizada por dois trimestres consecutivos de queda. No entanto, a alta de 7,7% no terceiro trimestre de 2020, na comparação com o segundo trimestre do ano, não foi suficiente para recuperar as perdas decorrentes da pandemia de Covid-19.

A margem EBITDA, que chegou a ser negativa em abril, mês com o maior número de casos de Covid-19 no País até a publicação do material, em dezembro de 2020, cresceu gradualmente desde então e, em outubro, ficou em 13,1%. A EBITDA é a sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization - “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização” em português. É um indicador muito utilizado para avaliar empresas de capital aberto.

Os responsáveis pela análise apontam que o número está um pouco abaixo da média do 3º trimestre de 2019, que foi de 13,7%. Porém, comparando o mesmo período (julho-setembro), em 2020, houve uma queda de 2,5 p.p. No acumulado de janeiro a outubro, o resultado obtido neste ano foi ainda pior: 7,8% x 13,4% (2019).

Seguiremos avaliando os dados e divulgações do setor nos próximos dias. A 4ª edição da Nota Técnica – Observatório Anahp pode ser acessada aqui.

Janeiro 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

O setor de saúde global passou a lidar com novos e diferentes situações e impactos desde o início da pandemia de Covid-19, que vão da escassez de produtos, de protocolos, até mesmo à queda no resultado financeiro.

Na 4ª Nota Técnica – Observatório Anahp, a Associação Nacional de Hospitais Privados revela a evolução dos principais indicadores do setor, faz comparativos com os dados de 2019 e apresenta uma pesquisa inédita com as perspectivas dos dirigentes para 2021. O documento completo está disponível para download gratuito aqui.

Na publicação, divulgada em dezembro, a instituição mostra que, embora tenha havido uma retomada, os números ainda estão abaixo dos registrados no passado. A taxa de ocupação de leitos dos hospitais associados, que era de 77,8% de janeiro a outubro de 2019, caiu para 66,5%, no mesmo período de 2020. “A queda representa o adiamento de procedimentos e cirurgias eletivas pelo receio dos pacientes em buscar o cuidado hospitalar e ambulatorial”, explica Ary Ribeiro, editor do Observatório Anahp e CEO do Sabará Hospital Infantil.

Houve aumento de 3,3 p.p. na participação das internações relacionadas a doenças infecciosas– onde está classificada a Covid-19, e a diminuição das internações de pacientes com doenças dos aparelhos respiratório (-2 p.p.), digestivo (-1 p.p.) e circulatório (-0,5 p.p.).

O número de pacientes com suspeita de Covid-19 na urgência e emergência subiu progressivamente de março a junho, quando atingiu a maior taxa registrada até o momento (19,5%). Nos meses seguintes, esse percentual apresentou queda, mas em outubro voltou a aumentar e registrou um crescimento de 1 p.p, em relação ao mês de setembro.

Seguiremos avaliando os dados e divulgações do setor nos próximos dias. A 4ª edição da Nota Técnica – Observatório Anahp pode ser acessada aqui.

Agosto 2020
Salvar aos favoritos Compartilhar

Desde que o novo Coronavírus chegou ao Brasil, uma série de cirurgias, consultas e exames foram cancelados ou adiados em função das medidas restritivas e do isolamento social. Para se ter uma ideia, em junho o Portal UOL mostrou que aproximadamente 70% das cirurgias foram suspensas no País, de acordo com dados do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

À época, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (SindHosp) projetava que o prejuízo de hospitais, clínicas e laboratórios chegaria aos R$ 18 bilhões —R$ 6 bilhões ao mês que os planos de saúde deixaram de repassar.

Recentemente, a Associação dos Hospitais Norte-Americanos (AHA) divulgou estimativa que aponta que nos EUA, os estabelecimentos de saúde deverão perder US$ 323 bilhões em receita em 2020 (aproximadamente 29% das receitas de 2019). Desse montante, US$ 203 bilhões consolidados no primeiro semestre do ano e US$ 120 projetados entre julho a dezembro.

Segundo os números da AHA, no primeiro semestre, os estabelecimentos de saúde tiveram um declínio médio de quase 20% no volume de internações e de 35% no de procedimentos ambulatoriais estimados para 2020. O que gerou uma perda de 1,4 milhão de empregos na saúde, dos quais 135 mil em hospitais, até o mês de abril de 2020.

André Medici, economista social e da saúde, se debruçou sobre esses e demais dados em artigo publicado no portal da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), no qual apresenta aspectos do setor estadunidense e ainda aponta as medidas e restrições em relação ao funcionamento dos hospitais.

“A superação da crise financeira dos hospitais tem sido vislumbrada através do uso de ferramentas de inteligência artificial para maior nível de controle das despesas, monitoramento dos contratos e cobrança por serviços. Estas ferramentas permitem rastrear espaços para a geração de receita, ganhos de eficiência, renegociação de contratos, interação com pacientes e estimativas de preços para serviços prestados pelas unidades”, aponta o especialista.

Algumas das questões colocadas pelo autor servem de reflexão e aprendizado para o cenário brasileiro. Confira aqui na íntegra.