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Março 2020
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O estresse no trabalho está ligado a 7 das 10 principais causas de morte no mundo. Aumentando, por exemplo, o risco de doenças cardiovasculares. Ele também está associado ao desenvolvimento de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, além de custar cerca de US$ 500 bilhões por ano aos empregadores de todo o mundo, conforme mostra estudo do Global Wellness Institute. Absenteísmos, baixa produtividade e mesmo gastos com turnover de pessoal (demissão, processo seletivo, recontratação etc.) são apenas alguns dos pontos que entram nesta conta.

Contudo, alguns estudos conduzidos ao longo desta década apresentam  importantes indicativos de que não é o estresse, propriamente dito, o “vilão da história”. De acordo com a psicóloga Kelly McGonigal, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o que realmente prejudica a saúde dos indivíduos e favorece o desenvolvimento de diversos problemas é a crença de que o estresse faz mal.

Ou seja, o estresse tem um efeito placebo. Ele irá te causar mal se você acreditar que ele faz isso. Por outro lado, no livro “The Upside of Stress” (O lado positivo do estresse, em tradução livre), Kelly utiliza estudos científicos para demonstrar que também é possível fazer o oposto e utilizar momentos de estresse para benefício próprio, sem prejuízo para o organismo.

Claro, a autora não sugere que as pessoas se coloquem voluntariamente em situações estressantes. Contudo, deixa claro que é mais importante – e saudável – procurar trabalhos e desafios significantes, ainda que acompanhados de uma alta carga de estresse, do que se acomodar com algo mais tranquilo apenas para evitar momentos estressantes.

O conceito é apresentado pela própria psicóloga em vídeo do TEDxTalks. O áudio está disponível apenas no idioma original (inglês), mas há legendas disponíveis em português. Vale conferir.

 

Agosto 2019
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Não é de hoje que falamos sobre a importância de programas de promoção de saúde nas empresas. Sejam voltados para a prevenção de doenças cardiovasculares, focados em mudança de estilo de vida ou mesmo para a “descompressão” do estresse, esses programas são fundamentais tanto do ponto de vista econômico e produtivo quanto (mais importante) para a qualidade de vida dos indivíduos – o que, em última análise, se reflete nos indicadores econômicos. 

Para ser mais claro, o estresse no trabalho está ligado a 7 das 10 principais causas de morte no mundo. Além disso, dados do Global Wellness Institute indicam que problemas emocionais dos trabalhadores, como estresse, custam US$ 500 bilhões por ano aos contratantes em âmbito mundial. Absenteísmos, baixa produtividade e mesmo gastos com turnover de pessoal (demissão, processo seletivo, recontratação etc.) são apenas alguns dos pontos que entram nessa conta. 

Seja pela questão da qualidade de vida ou pelo viés econômico, empresas do mundo todo estão percebendo a necessidade de investir no bem-estar de seus colaboradores. O Global Wellness Economy Monitor, publicado pelo Global Wellness Institute, detectou que o mercado de bem-estar no trabalho movimenta apenas uma fração desse montante: US$ 48 bilhões. Menos de 10% do que é perdido pela falta de políticas de promoção da saúde nas empresas. O que pode se justificar pelo fato de menos de 10% dos trabalhadores no mundo terem acesso a esses programas.  

Não é preciso ir longe ou fazer algo mirabolante para ter programas de promoção de saúde efetivos para seus colaboradores. Como já apontamos aqui no Blog, ações simples como o incentivo a uma alimentação mais saudável pode salvar vidas e garantir melhores resultados na empresa.  

O Dr. Alberto Ogata, diretor da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) e avaliador do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, explica como implementar programas realmente efetivos. 

https://www.youtube.com/watch?v=0AiZKW8nZ4E

Aproveite para ver, também, nossos estudos e análises sobre o assunto, na Área Temática

Agosto 2016
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O estresse ocupacional é um dos maiores problemas de saúde no mundo. Além de poder causar distúrbios psicológicos, comportamentais e médicos, está diretamente ligado a sete das dez principais causas de morte no mundo, inclusive às doenças cardiovasculares. O problema, contudo, pode ser evitado com gestão preventiva do estresse e programas de promoção da saúde nas empresas.

Nós já apontamos aqui, no Blog, que empresas com investimentos em políticas de bem-estar e de promoção de saúde apresentaram crescimento cerca de 5% superior quando comparadas a outras e listamos soluções e propostas para tornar essas práticas rotina em organizações de todos os portes. 

Agora, o estudo “Occupational Stress: Preventing Suffering, Enhancing Wellbeing” (Estresse Ocupacional: previnindo o sofrimento, melhorando o bem-estar, em tradução livre), apresentado na última edição do Boletim Científico, dá uma dimensão mais precisa de porquê esses programas são tão importantes. Não só para a saúde financeira das organizações, mas principalmente para a qualidade de vida de seus colaboradores.

De acordo com o estudo, o estresse é inevitável e, às vezes, inclusive necessário para o trabalho. Contudo, ele não tem que se tornar uma desordem com efeitos psicológicos, comportamentais ou médicos. Para evitar que o estresse chegue a esse ponto, o estudo aponta que é fundamental trabalhar o ambiente de trabalho, buscando prevenir desgastes desnecessários, haver colaboração entre as pessoas de todas as funções organizacionais relacionadas, criar sistemas de vigilância para alerta precoce de sofrimento e disfunção e adotar políticas de intervenções de proteção e prevenção, inclusive com acompanhamento psicológico, se necessário.