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Setembro 2021
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Os avanços médicos e científicos trazem cada vez mais evidências sobre a importância de manter uma alimentação saudável. Além dos benefícios à qualidade de vida, esse hábito pode reduzir os riscos de desenvolvimento de uma série de doenças. No Brasil, entre os beneficiários de planos de saúde, há indícios de um movimento de mudança no padrão alimentar, com aumento no consumo regular de frutas e a redução de carne vermelha e doces. É o que aponta o “Texto para Discussão 82 - Hábitos alimentares e estilo de vida em beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares”, estudo do IESS produzido a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 no comparativo com dados de 2013.

Segundo o levantamento, o consumo de frutas por cinco dias ou mais na semana subiu de 55% para 60% no período. Nessa categoria de beneficiários, as maiores taxas foram registradas em mulheres e entre a faixa da população com 60 anos ou mais. Por outro lado, em 2019, o consumo de carne vermelha foi maior entre os homens e de beneficiários até 59 anos. Apesar disso, entre 2013 e 2019, a ingestão regular do produto caiu de 35,2% para 28,8%.

Vale destacar que a categoria analisada que apresentou maior redução foi de alimentos doces, que passou de 25,5% para 16,8% no período. Os resultados de 2019 demonstram maior prevalência desses produtos entre as mulheres e, principalmente, beneficiários mais jovens, entre 18 e 20 anos. Além disso, a ingestão regular de bebidas alcoólicas entre os beneficiários apresentou leve redução, caindo de 8,8% para 8,5% entre 2013 e 2019. Nesse recorte, a prevalência é maior entre homens e de pessoas com 60 anos ou mais.

Esse panorama é um importante indicador sobre o bem-estar da população, especialmente porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que uma dieta inadequada somada à falta de atividade física são dois dos principais fatores de risco globais para a saúde. Além disso, acompanhar os hábitos alimentares de beneficiários ou não de planos médico-hospitalares é uma das maneiras mais eficientes para o desenvolvimento de políticas e ações de prevenção e combate às doenças.

Acesse a íntegra do TD - 82.

Maio 2024
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A oferta e aplicação de tecnologia são os indutores da grande revolução em curso na sociedade e, de forma mais aguda, no sistema de saúde. Muito se fala sobre o uso de recursos tecnológicos como a captação, armazenamento e uso de dados; como dispositivos podem contribuir para gestão da saúde; de que forma os modelos de programação e de algoritmos colaboram para a antecipação de diagnósticos e assertividade para tratamentos. Enfim, o tema é extenso.

E tão extenso que o IESS se viu desafiado a produzir um conteúdo de referência para consultas por quem deseja navegar sobre esse assunto. Esse é o papel do Texto de Discussão 103 (2024) – O que é Saúde 4.0: Desvendando Termos, Oportunidades e Desafios na Saúde Suplementar.

O trabalho contextualiza a evolução tecnológica a partir do ambiente industrial, evolui para as terminologias usadas, passa pela aplicação no sistema de saúde e aponta oportunidades de implementação para a melhoria da saúde suplementar, sem desconsiderar os desafios a serem superados.

Acesse o novo estudo do IESS e abandone o “achismo”. Ah, e se você chegou aqui, então é justo pelo menos saber o que é Saúde 4.0: “Refere-se à integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), impressão 3D e blockchain, para melhorar a eficiência, acessibilidade e qualidade dos cuidados de saúde”.

Quer saber mais?   Baixe o estudo na íntegra aqui.


 

Texto para Discussão

TD 103 - O que é "Saúde 4.0": Desvendando termos, oportunidades e desafios na saúde suplementar

Maio 2024

Este Texto para Discussão (TD) apresenta uma visão geral do termo “Saúde 4.0” e seu impacto na área da saúde suplementar. A “Saúde 4.0” refere-se à integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), impressão 3D e blockchain, para melhorar a eficiência, acessibilidade e qualidade dos cuidados de saúde.

Março 2024
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No Brasil, o número de internações em decorrência de doenças raras cresceu 20,4% (de 156.507 para 188.447) entre 2021 e 2022. A informação é do Texto para Discussão 101 “Doenças Raras: Panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)”, lançado pelo IESS no dia 29 de fevereiro, no Dia Mundial das Doenças Raras. 

O material analisa internações de um conjunto de 50 tipos de doenças raras com tratamentos específico e com código CID definido com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e aponta que a região Sul do Brasil seguiu a tendência de alta do País e registrou aumento de 12% nos procedimentos entre um ano e outro. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná somaram, em 2021, 28.556 casos e, em 2022, 31.996. 

O Sul é a segunda região com o maior número de casos de internações no período analisado. Já o Sudeste lidera a lista de casos com 99.537 (2021) e 122.260 (2022). O grande número desses procedimentos nessas regiões pode ser atribuído à oferta de tratamentos e capacidade de diagnóstico que é maior em comparação com o resto do País. 

Já em relação às despesas das operadoras relacionadas às internações em decorrência de doenças raras no Sul, o levantamento apontou que no período analisado houve um crescimento de 19%. O gasto total em 2021 foi de R$ 45,8 milhões e, em 2022, R$ 54,4 milhões.

É importante destacar que doença rara é aquela que coloca em risco a vida do paciente ou é cronicamente debilitante e tem baixa prevalência (65 pessoas em cada 10 mil habitantes). No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são afetadas por essas condições. O estudo está disponível na íntegra aqui
 

Texto para Discussão

TD 102 - Dia Mundial da Saúde Bucal – Cobertura e práticas sustentáveis para beneficiários de planos odontológicos

Março 2024

20 de março | Dia Mundial da Saúde Bucal: este estudo especial apresenta os números e crescimentos do setor, as coberturas dos planos odontológicos, a importância da prevenção e do cuidado de saúde bucal. Veja a íntegra do estudo. 

Março 2024
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No Brasil, o número de internações em decorrência de doenças raras cresceu 20,4% (de 156.507 para 188.447) entre 2021 e 2022. Este aumento foi observado em todas as regiões do País, com exceção do Norte, que apresentou uma queda de 20%. A informação é do Texto para Discussão 101 “Doenças Raras: Panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)”, lançado pelo IESS no dia 29 de fevereiro, no Dia Mundial das Doenças Raras. 

O estudo aponta que os sete estados da região (Amazonas, Pará, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá e Tocantins) registraram, em 2021, 2.379 internações em decorrência de doenças raras, enquanto em 2022, os casos caíram para 1.892. O material analisa internações de um conjunto de 50 tipos de doenças com tratamentos específicos e com código CID definido com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O Norte foi também a região que apresentou os menores números de internações do País no período. Em contrapartida, o Sudeste liderou a lista de ocorrências com 99.537 (2021) e 122.260 (2022), seguido do Sul que registrou 28.556 casos (2021) e 31.996 (2022). A grande quantidade desses procedimentos nessas regiões pode ser atribuída à oferta de tratamentos e capacidade de diagnóstico que é maior em comparação com o resto do País. 

Já em relação às despesas das operadoras relacionadas às internações em decorrência de doenças raras no Norte, o levantamento apontou que no período analisado houve uma diminuição de 9,7%. O gasto total em 2021 foi de R$ 4,1 milhões e, em 2022, R$ 3,7 milhões.

É importante destacar que doença rara é aquela que coloca em risco a vida do paciente ou é cronicamente debilitante e tem baixa prevalência (65 pessoas em cada 10 mil habitantes). No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são afetadas por essas condições. O estudo está disponível na íntegra aqui
 

Março 2024
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Recentemente, o IESS lançou o Texto para Discussão 101 “Doenças Raras: Panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)”. Baseado em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o material analisa internações de um conjunto de 50 tipos de doenças raras com tratamento específico e com código CID definido. 

O estudo identificou que o número de internações de beneficiários com doenças raras cresceu 20,4% na saúde suplementar entre 2021 e 2022. Uma das condições observadas que se destacou foi a Doença Falciforme, que foi responsável pelo maior número de internações nos dois anos analisados. Em 2021, o registro foi de 22.978 casos e, em 2022, 31.081. O aumento no período foi de cerca de 35%.

Em relação às despesas das operadoras relacionadas às internações em decorrência de Doença Falciforme, o levantamento do IESS apontou que no período analisado houve um crescimento aproximado de 58%. O gasto total em 2021 foi de R$ 23,08 milhões e, em 2022, R$ 36,44 milhões.

O estudo está disponível na íntegra aqui

Março 2024
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No Brasil, o número de internações em decorrência de doenças raras cresceu de 156.507, em 2021, para 188.447, em 2022. O aumento de 20,4% entre os dois anos foi apontado pelo Texto para Discussão 101 “Doenças Raras: Panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)”, lançado pelo IESS no dia 29 de fevereiro, no Dia Mundial das Doenças Raras.

Baseado em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o material analisa internações de um conjunto de 50 tipos de doenças raras com tratamento específico e com código CID definido. Um dos destaques do material foi a quantidade da ocorrência dessas internações na região Sudeste do País. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo somaram, em 2021, 99.537 casos. Já em 2022, esse número subiu 22,8% e chegou a 122.260. 

O estudo aponta ainda que este grande número desses procedimentos na região pode ser atribuído à maior oferta de tratamentos e maior capacidade de diagnóstico em comparação com o resto do País. Já em relação às despesas das operadoras relacionadas às internações em decorrência de doenças raras no Sudeste, o levantamento apontou que no período analisado houve um crescimento de 26%. O gasto total em 2021 foi de R$ 233,7 milhões e, em 2022, R$ 294,9 milhões.

É importante destacar que doença rara é aquela que coloca em risco a vida do paciente ou é cronicamente debilitante e tem baixa prevalência (65 pessoas em cada 10 mil habitantes). No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são afetadas por essas condições. O estudo está disponível na íntegra aqui

Fevereiro 2024
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Regiões Sudeste e Sul concentram os maiores volumes de casos. Doença, de baixa prevalência, afeta 13 milhões de pessoas no Brasil, aponta estudo do IESS

O número de internações de beneficiários com planos de saúde médico-hospitalares com doenças raras cresceu 20,4% na saúde suplementar entre 2021 e 2022. Durante o período, a frequência desse tipo de procedimento passou de 156,5 mil para 188,4 mil, respectivamente. No Brasil, estima-se que cerca de 13 milhões de pessoas sejam afetadas, conforme mostra o Texto para Discussão nº 101, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), intitulado Doenças Raras: panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil. Mais de 95% dessas doenças ainda não têm tratamentos específicos.

O estudo levantou as internações de um conjunto de 50 tipos de doenças raras com tratamentos específico e com código CID definido. Baseado em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mostra-se que a maior concentração de casos ocorreu no Sudeste, que de um ano para o outro subiu de 99,5 mil para 122,2 mil internações, alta de 22,8%. Na sequência, aparece o Sul, que passou de 28,5 mil para 31,9 mil, no período, crescimento de 12%. Vale ressaltar que ambas as regiões se destacam pela capacidade de diagnóstico e tratamento específico oferecidos.

Observa-se, também, que o Nordeste registrou a maior alta (30%) em termos percentuais entre 2021 e 2022, passando de 16,7 mil para 21,7 mil casos. O Centro-Oeste teve um crescimento mais tímido (13,3%) e somou 10,5 mil internações em 2022. Já na região Norte, o número de internações caiu 20% – retraiu de 2,3 mil para 1,8 mil.

Despesas

Consequentemente, o aumento no número de internações por doenças raras ocasionou um crescimento das despesas das operadoras com esse tipo de procedimento. Para se ter uma ideia, em 2021, foram destinados R$ 347,1 milhões e, no ano seguinte, R$ 437,2 milhões (alta de 26%). As operadoras de grande porte registraram as despesas mais altas. O valor foi de R$ 276,2 milhões para R$ 353,9 milhões de um ano para o outro.

As regiões com mais registros de internações também contabilizaram despesas de R$ 349,5 milhões. Juntas, representando, aproximadamente, 80% do total no Brasil.

Do total, as despesas associadas aos atendimentos de urgência foram superiores aos de procedimentos eletivos, R$ 259,5 e R$ 177,7 milhões, respectivamente, em 2022, em razão do maior número de ocorrências (68% do total). No entanto, o estudo mostra que o custo médio por atendimento de urgência é inferior ao custo médio por procedimento eletivo – R$ 2 mil e R$ 2,9 mil.

De acordo com José Cechin, superintendente executivo do IESS, o assunto é sensível e delicado, e precisa ser acompanhado com bastante cautela por conta dos impactos no sistema de saúde. “O tema é socialmente muito demandante, haja vista a grande quantidade de doenças ainda sem tratamento específico. Por outro lado, geralmente, os tratamentos de doenças raras exigem uma atenção especial e, naturalmente, acabam sendo muito mais custosos. Ainda assim, as despesas com internações para esses 50 tipo de doenças representam porcentagem inferior a 1% do total de despesas assistenciais na saúde suplementar. No entanto, é importante estarmos atentos ao ritmo de crescimento dos gastos com procedimentos e priorizar a adoção de regulação eficiente para prevenir gastos descontrolados no sistema de saúde, visando a sustentabilidade do sistema como um todo”, afirma.

Clique aqui para acessar na íntegra o TD 101 sobre doenças raras.

Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Mais informações
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Emerson Oliveira – [email protected]
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