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Maio 2018
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Nos dias 10 e 11 de maio, foi realizado em São Paulo o 13º Simpósio de Planos Odontológicos – SIMPLO – que reuniu participantes à frente da gestão de empresas do setor, seguradoras de saúde, medicina de grupo, cooperativas odontológicas e médicas, autogestões e filantrópicas, além de representantes dos órgãos de classe e da agência reguladora.

Com o tema “Transformações na Odontologia: a maturidade de um mercado fortalecido”, a proposta do evento é criar e avaliar estratégias para o setor de planos odontológicos, tornando-o ainda mais atrativo e acessível para o brasileiro, ao mesmo tempo em que se amplia a qualidade da assistência nesta modalidade.

Como temos mostrado, a despeito da instabilidade da economia nacional, o segmento de planos exclusivamente odontológicos tem avançado em ritmo acelerado. A última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostra que no período analisado – entre março de 2017 e o mesmo mês desse ano – esta modalidade ganhou mais de um 1,3 milhão de novos beneficiários com crescimento em todos os Estados brasileiros. Essa variação representa avanço de 6,2% no total.

Como noticiado, o diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Saúde (ANS), Leandro Fonseca, defendeu a força do trabalho do setor de planos odontológicos para a produtividade das empresas e da economia brasileira. “O setor está atrelado com o crescimento da economia e geração de empregos. Isso se deve a constante melhoria nos processos de trabalho e de uma gestão mais eficiente que precisam estar em consonância com uma regulação baseada nestes conceitos”, comentou no primeiro painel do evento. “Estamos vivendo uma fase de olhar para qualidade do serviço prestado. Neste sentido, temos que incentivar cada vez mais uma competição em base de valor, entre operadoras de planos de saúde, e que indiretamente leva a uma mudança positiva em relação a prestação de serviços de saúde”, concluiu.

Na fala de abertura do seminário, Geraldo Almeida Lima, presidente do Sinog, reforçou a nova fase citada por Fonseca. “As operadoras estão em processo de transformação e se reinventam a cada dia. Tem a transformação das operadoras, transformação das redes, transformação dos territórios”, apontou. 

Ainda são vários os desafios para a melhoria da saúde bucal no país, como apresentamos aqui por meio do TD 66 – “Comparação de qualidade de saúde bucal de beneficiários com planos exclusivamente odontológico e não beneficiários no Brasil”. Por mais que o debate e a adesão tenham sido ampliados nos últimos anos, há muito o que se progredir na conscientização sobre sua importância. “Hoje, apenas 11% dos brasileiros possuem planos odontológicos com maior concentração na região Sudeste. O setor tem potencial para o crescimento e, mesmo com a crise econômica, não inibiu a continuidade de seu crescimento. Ainda temos muitas incertezas que não formam um ambiente propício a expansão dos negócios, mas a questão regulatória também é importante e necessária para operar corretamente”, declarou José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde.

O Simplo é realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog) e pela Universidade Corporativa Abramge (UCA).