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Novembro 2021
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Um estudo conduzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)  revelou que 1 em cada 10 brasileiros com mais de 60 anos faz consumo abusivo de álcool. A pesquisa mostra que mais de 3,1 milhões de pessoas nessa faixa etária apresentam o problema. Dessa amostra, cerca de 2 milhões de idosos consomem várias doses de uma única vez. Além disso, 1,16 milhão afirmam ingerir de 7 a 14 doses por semana – quantidade que pode trazer prejuízos à saúde. Do total de entrevistados, quase um quarto (23,7%), indicaram que ingerem bebidas alcoólicas esporadicamente. 

De acordo com os pesquisadores, o resultado do estudo mostra que o consumo de álcool em idosos pode ser considerado um problema de saúde pública. Inclusive, o “Texto para Discussão 82 – Hábitos alimentares e estilo de vida em beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares”, estudo do IESS produzido a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, também apontou crescimento do hábito entre os beneficiários de planos de saúde. Na faixa etária acima dos 60 anos, houve aumento na ingestão frequente de bebidas alcoólicas, subindo de 32% para 38% entre 2013 e 2019. Nesse período, a mesma propensão também foi observada nos beneficiários de 19 a 59 anos ao subir de 48,8% para 55%. Por outro lado, a análise do IESS revelou diminuição geral no consumo regular de álcool. Entre 2013 e 2019, houve queda de 8,8% para 8,5% entre os beneficiários de planos de saúde; já entre aqueles que não possuem o benefício, a retração foi de 11,7% para 9,9%. A íntegra do TD 82 está disponível aqui.
 

Fevereiro 2018
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Com a chegada do Carnaval, aumenta também o consumo de bebidas alcoólicas. Este fator impacta diretamente na saúde da população e preocupa os órgãos responsáveis. De acordo com o Vigitel Saúde Suplementar 2016, 1 a cada 5 brasileiros faz uso excessivo de bebidas alcoólicas.

A pesquisa elaborada em conjunto pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que a frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas no país variou entre 15,5% em Rio Branco e 27,3 % em Salvador. No conjunto das 27 cidades participantes da pesquisa –todas as capitais dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal - a frequência do consumo abusivo de álcool foi de 20,4%, sendo maior entre os homens, chegando aos 29,6%, do que entre as mulheres, com 13,3%.

As maiores frequências entre os homens, foram observadas nas cidades de Cuiabá, com 36,6%, Teresina, com um total de 36,5% e Distrito Federal, 36,3%. Já entre as mulheres, Salvador foi a capital com maior índice, chegando aos 20,7%, seguida por Belo Horizonte, 18,2%, e Cuiabá, com 16,6%.

As cidades com menor índice do consumo para o gênero feminino foram Porto Velho, com 7,1%, Rio Branco, 7,7% e Natal, que chegou a 9,4%. Já entre os homens, os menores valores foram encontrados em Porto Alegre, com 18,5%, Manaus, 23,9%, e Curitiba, com 24,8%.

A promoção da saúde é, sem dúvida, uma grande aliada no enfrentamento de doenças crônicas por seu caráter preventivo. Mais que isso, com o cenário do envelhecimento populacional, é importante estabelecer metas e planos de implementação de políticas públicas e adoção de medidas para minimizar fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo, consumo de álcool e alimentação não saudável. 

O Vigitel considera como consumo abusivo de bebidas alcoólicas a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou cinco ou mais doses, para homens, em uma mesma ocasião nos últimos 30 dias. A pesquisa foi elaborada com dados de 53.210 entrevistas por telefone, sendo 20.258 homens e 32.952 mulheres.